Narrado por Edward:
Havia um tempo que subi para o quarto, acompanhado de Sabrina, que estava radiante, um sorriso malicioso nos lábios. Mas, ao olhar para Nicole, percebi que sua expressão era... chateada? O que poderia ter a incomodado?
— Ed, que tal a gente se divertir um pouco? — sugeriu Sabrina, subindo em cima de mim, quebrando meus pensamentos.
— Não seria uma má ideia — respondi, tentando entrar no clima enquanto ela começava a retirar minha camiseta.
Nunca fiz sexo com alguém em minha cama; a última vez que fiz foi com a... Não, não quero lembrar.
Narrado por Nicole:
Isso é sério? Depois de tudo, ainda vou ter que escutar esses gemidos? Não sou obrigada a passar por isso. Não é possível dormir com todo esse barulho.
Com um pijama curto, coloquei um robe por cima e desci as escadas em passos lentos e silenciosos. O barulho tinha parado, mas eu já havia perdido o sono.
Sentia-me um lixo. Lixo porque elogie Edward, porque gostei do beijo, porque queria outro. Fui tão ingênua ao pensar que poderia gostar dele. Tenho que esquecer aquele beijo maldito. Preciso ocupar minha cabeça.
— Você é muito burra, Nicole. Burra. Foi ingênua, você não é assim — murmurei para mim mesma, batendo levemente na cabeça.
— Que você é louca eu sei, mas ficar batendo na cabeça desse jeito é algo novo para mim.
— O que faz aqui? — perguntei, surpresa ao ver Edward.
— Estou em minha casa, oras.
— Disso eu sei, mas o que faz aqui? Não era para você estar em seu quarto com sua "peguete"?
— Na verdade, era, mas um nome insuportável começou a rodear minha cabeça. E, por um minuto, chamei outro nome ao invés do meu "peguete". — Ele fez aspas com os dedos, fazendo uma careta.
Por mais que eu não quisesse, minha consciência não me deixava em paz. Sem mais delongas, perguntei.
— E qual seria esse outro nome? — olhei nos olhos dele, um misto de curiosidade e incredulidade.
Ele balançou a cabeça negativamente e sorriu de canto, como se se divertisse com a situação.
— Você não acreditaria se eu dissesse.
— E por que não?
— Porque simplesmente não acredito que você iria gostar da resposta.
— Você me surpreende, sabia? — disse, tentando manter a pose. — Então, diga.
— Foi você.
O quê? Eu escutei direito? Ele chamou meu nome? Mas como assim? Não, eu não posso ter escutado direito.
— Viu, eu disse que você não acreditaria.
— Quem disse que eu não acredito?
— Quer dizer que acredita?
— Eu não sei. Estou apenas tentando processar o que acabei de ouvir. Por que você chamaria meu nome?
— Eu não sei... a única coisa que sei é que não consigo tirar nosso beijo da cabeça.
O que? Ele não tira nosso beijo da cabeça? Espera, e se ele estiver apenas brincando comigo? Claro, seria típico dele. Mas a ideia de que ele pudesse estar falando sério me deixou em dúvida.
— Não vai dizer nada? — ele perguntou, me encarando com um misto de expectativa e desespero.
— Dizer o quê? Não tenho nada a dizer. Na verdade, tenho sim: você precisa parar de me atormentar com esses pensamentos. — Levantei-me, mas ele me puxou de volta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Beauty and The #EM REVISÃO
Ficción GeneralClaro! Aqui está uma versão revisada da sua sinopse: Nicole Bitencourt acaba de chegar a Paris para realizar seu sonho: começar a faculdade com uma bolsa de estudos. Com um passado doloroso que a assombra, ela enfrenta pesadelos constantes. Seus avó...