Piratas Do Caribe: O Tridente Amaldiçoado

XII

O navio de Tyler já tinha se afastado do Holandês Voador, eles estavam indo em direção ao Tridente de Poseidon.

-Pensei que tivesse esquecido de mim - disse Angélica olhando pro mar.

-Jamais - ele respondeu - eu apenas estava arrumando um navio. Bem aqui está. Eu o batizei de Anjos na Escuridão.

Angélica sorriu esse era o nome de seu antigo navio.

-Gostei do nome - disse ela.

-Que bom - ele se virou pra ela e sorriu - porque ele é seu.

-Tyler... Eu... Obrigada! - disse ela o abraçando

-Sabia que ia precisar de um.

-E por um acaso você tem um plano melhor? - perguntou Barbossa a Will.

-Qualquer plano é melhor do que deixar Jack ir sozinho.

-Não confiam em mim? - perguntou Jack se fazendo de ofendido.

-Não! - responderam em coro.

-Mais é a única alternativa! - disse Barbossa

-Não! - disse Will

-Se nos separarmos será mais fácil de encurralar Angélica!

-Mas você esqueceu que ela é a mãe dos filhos de Jack, acha mesmo que ele irá escolher nos ajudar?

-Willian, confie em mim, vamos nos separar, Héctor vai pelo sul, eu pelo norte e você segue em frente, nos encontraremos na Baia da Sereia. É fácil - disse Jack.

-Jack, se tentar algo...- começou Will, e Jack o interrompeu.

-Não vou, apenas confie, Savvy?

Will apenas assentiu então cada um foi até seu respectivo navio. E seguiram o plano. Henri foi com seu pai e Gibbs com Jack, como sempre.

-Senhor Gibbs, em direção a Baia da Sereia! - disse Jack.

-Ay Capitão!

-Ay Capitão! - disseram os tripulantes do Pérola Negra, que passaram 10 anos presos no navio.

-Meu querido Pérola...traga-me o horizonte... - disse Jack e começou a pilotar o navio.

Um tempo depois ele pediu para Gibbs assumir o leme e foi até sua cabine.

Will, Elisabeth e Henri, estavam conversando, sabendo um da vida do outro, na cabine do capitão, já era noite e eles estavam navegando a mais ou menos 3 horas.

-Baia da Sereia! - gritou alguém na proa do navio, fazendo Will e Elisabeth se levantarem, pois Henri acabará de dormir.

-Will, as sereias não vão nos atacar, não é? - perguntou Elisabeth.

-Não, elas temem o Holandês Voador e seu capitão - disse ele, quando chegaram a proa pudiam avistar um porto em ruínas, o mesmo que Jack havia explodido.

-Louis, quero que desembarque com alguns homens não posso pisar em terra - ele fez um pausa - vão até a ilha e capturem uma sereia e a traga a bordo.

-Sim, capitão - disse o homem de cabelos castanhos e olhos azuis como o mar.

-Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão. E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom... - cantou uma sereia que estava agarrada ao navio, ao ver Will, ela o olhou e reverenciou, as sereias haviam aprendido a faze-lo ao capitão do Holandês Voador, sendo quem fosse.