Passado um tempo, já depois de nos termos instalado, o empregado chegou para nos atender, digamos que os adultos pediram cafés, imperiais e até mesmo garrafas de água, enquanto nós mais novos, pedimos gelados, eu pedi o meu gelado preferido que é o magnum double de caramelo.
Passado um bocado, já depois de termos terminados todos os nossos gelados, a minha prima perguntou se nos não queríamos ir dar uma volta, pela areia, de forma a que nao desaparecese-mos dos seus campos de visão.Os meus primos vieram de Leagminton, uma cidade do Canadá, uma das zonas onde se fala inglês, porque também existe uma outra zona, não sei bem onde para ser sincera, que se fala francês. Mas a minha prima Francisca sabe falar tanto portugues, sua língua materna, como inglês, pois vive na zona inglesa. O seu filho mais novo o Mauro, não sabia falar nada em português, só sabe o basico, "Olá", "Bom dia", "Obrigada" e pouco mais, ele era baixinho e um bocadinho para o cheinho, mas dentro do normal para a sua idade. A do meio a Karen percebia melhor do que falava, e eu também, por isso não sabia como é que eu ia falar com eles. E por fim, mas não menos importante o Tiago, o filho mais velho, sim já falava melhor que os irmãos. Eu não sei bem porque, mas quando estou perto dele sinto o intimidante, não sei é estranho até sinto borboletas na barriga.
A minha mãe como me deu autorização para ir com eles, assim fomos, para perto de montes de areia com pedras la estavam. Passado um bocado fiquei para trás com a Karen, e pus-me a tentar falar com ela, mas em inglês, que estava a ser complicado ao princípio, até lhe expliquei que eu não sabia falar lá muito bem, ela claro compreendeu pois é o que eu sei melhor dizer! E ela disse que não fazia mal, sabia que ela estava envergonhada por isso não adiantei muito a conversa, porque também não sabia que haveria de dizer mais.
Quando dou por ela o Tiago estava a subir a um dos montes, e quando dou por mim disse-lhe assim:
- Are you crazy?! - Claro que me estava a rir para ele.
- Yes I really I'm! - respondeu-me ele de seguida, eu não estava nada a espera que ele me responde-se.
Mas quando dou por ela nós todos estamos a subir aos montes eu claro estava com Karen, ela é rapariga é não me sentia tão intimidada ao pé dela.
Então assim se passou uma tarde, e eu e os meus pais dirigiamos-nos para Leiria, fui o caminho todo a pensar de como é bom estar com pessoas da minha idade, sem serem da minha escola/turma.
Quando ja tinhamos chegamos a minha mãe perguntou-me se eu gostaria de ir passar uma semana à Nazaré, eu nem pensei, respondi logo que sim, porque sabia que lá no fundo me ia fazer bem.
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Amor de verão
Ficção AdolescenteEsta história é passada na pele de uma rapariga tímida que não sabe o que é o amor ou algum tipo de sentimento, que não seja vivido diariamente. A rapariga chama-se Rute, pois estou a contar na primeira pessoa, ela vai passar umas semanas à Nazaré...