A noite foi se passando, a minha vontade de vomitar estava cada vez pior, estava ainda deitada na cama mas desta vez já a minha mãe me tinha trazido uma bacia para o caso de eu ter novamente vontade de vomitar. Já era tarde a minha mãe já estava n cama a dormir, o meu pai mandou-me tentar dormir também para ver se amanha estava melhor, são apenas 22:30 da noite e vou dormir, o meu pai apaga as luzes e vai tentar dormir também, tal como eu, acabo por adormecer no meio dos pensamentos do género, será que estarei melhor para amanhã ir ao espetáculo de dança? Ou será que não vou conseguir ir ao espetáculo?, tantas perguntas sem resposta e só o tempo dirá.
Acordo mais uma vez a meio da noite, pego a bacia e começo a ter os impulsos de vomitar, meu pai bem mais uma vez ao meu quarto e diz:
- Rute tens de tentar dormir isso agora é só da tua cabeça. - reviro os olhos, aquilo não era verdade não era da minha cabeça, eu estou mesmo mal disposta.
- Não é nada eu não consigo parar de querer vomitar.
O meu pai sentou-se nos pés da minha cama à espera que me passasse mais a vontade de vomitar.
- Queres que fiquei aqui ao teu lado? - pergunta o meu pai, digo que sim, não quero ficar sozinha.
O meu pai vai buscar as almofadas e o cobertor da sala e trás para o meu quarto, deuta-se no chão ao lado da minha cama. Os vômitos continuam, mas desta vez deito um líquido qualquer, um líquido esverdeado, é nojento só de pensar que está a sair de mim, a sair do meu estômago...Eram ainda duas da manhã e eu ainda com vômitos, consegui ter mais distância entre cada vez que tinha a vontade de vomitar, mas ainda não tinha passado.
- Pai eu quero ir ao hospital isto já não é normal.
- Vamos esperar mais um tempo pode ser que passe. - assunto com a cabeça.
Bastou ter vontade de vomitar mais umas duas vezes até que o meu pai diz finalmente:
- Sempre queres ir ao hospital?
Eu digo que sim com a cabeça e o meu pai vai acordar a minha mãe, porque ela continua a dormir, mal ela sabe que ainda não dormi uma hora seguida, sei que ela tem que ir trabalhar ainda hoje, mas pronto.Mais tarde já estávamos no hospital, sei entrada nas urgências, na pediatria, puseram-me uma pulseira cor de laranja, o que quer dizer que a situação não esta muito famosa. Mandaram-me fazer exames, primeiro tirei sangue para as análises, depois fiz um raio x e por fim fui para a sala onde se fazia os taques. Eu andava deitada numa maca de hospital pois já estou muito cansada para me manter em pé. A minha mãe entrou comigo para a sala do taque, a minha mãe estava com um saco de plástico a trás para quando eu tivesse vontade de vomitar, basicamente já não me podia meder que me dava logo vontade de vomitar, por isso evitava ao máximo não me mexer. Deitei-me na máquina dos taques mas ouve um problema qualquer que nao estava nenhum médico que me pudesse tirar o tal taque. Com isso tudo acabei por adormecer, naquela sala estava muito frio por causa das máquinas, ams o cansaço é tanto que já nem o frio me faz manter acordada.
O tempo continuou se passando, os médicos ainda não tinham vindo me dizer nada sobre os resultados, tentava dormir mas quando adormecia acordava logo de seguida. Mais tarde uma enfermeira entrou no quarto onde estava apenas eu e os meus pais, e a senhora enfermeira diz:
- Bem vamos ter de te por uma sonda pelo nariz. - mas que raio é uma sonda? Eu nao faço ideia do que seja isso nem para que serve.
A enfermeira esteve me a explicar que é um tubo que se coloca dentro da narina e vai até ao estômago, serve para tirar todos os líquidos que eu tenha no estômago e assim evitará que eu continue com vômitos pois sairá tudo pela sonda.
Então a senhora explica-me que tenho apenas de fazer os gesto de engolir enquanto a enfermeira empurrara a sonda para dentro, ela diz que irá doer um bocado e que será desconfortável mas eu tenho que forte.Depois de eu já ter a sonda, os tais líquidos comecam a sair quase como jatos, mete mesmo nojo até olhar, só de pensar que aquilo tudo vinha do meu estômago... o médico mais tarde vem ter conosco ao quarto, os meus pais já estão desesperados, vejo am cara deles estam ambos cansados e preocupados, eu só conseguia pensar em que a minha mãe precisava de dormir para poder ir trabalhar ainda hoje.
O médico diz por fim que entre o final do meus estômago e o princípio do intestino delgado tinha bloqueado, eles nao sabem nem como nem porque, estes casos apenas contessem ou com idosos ou com recém nascidos e eu tenho 15 anos, nao sou uma coisa nem outra.
O médico diz que precisavam de fazer uma intervenção, ia ser uma coisa simples, eu estarei a dormir com anestesia e nao irei sentir nada mas para isso a minha mãe tem de assinar um termo de responsabilidade para poderem agir o mais rápido possível.E assim foi, a minha mãe assinou e logo vieram me buscar para ir para um bloco eles iam apenas colocar uma sonda, ams pela boca desta vez e tentar desbloquear. Quando ja estava dentro da sala, reparo que estam umas seis pessoas lá dentro comigo, eu estou com medo como é óbvio e por isso começaram a falar comigo para me porém à vontade.
Começaram por me perguntar da escola, depois explicaram o que iam fazer, e por fim começaram a colocar um líquido no soro para eu adormecer mas nunca deixaram de falar comigo, antes de adormecer tiraram a sonda que eu tinha pelo nariz, não sei o que é pior se é colocar a sonda ou tirar a sonda, claro que depois de tirar a sonda é um alívio.
Um dos médicos que estava comigo manda me morder um objeto que por lá colocaram a sonda, tenho que morder aquela coisa com força e assim a minha visão começou a ficar turva e assim me fui...Quando acordei novamente na estava no quarto novamente, só meus pais estavam comigo, novamente, e mandaram me dormir mais um bocado, assim fiz continuo cansada, doi-me o corpo todo.
O tempo passou-se até que o doutor voltou novamente ao quarto e diz:
- Bem nós nao conseguimos obter o resultado desejado com a intervenção - e aí o meu coração para e sinto um aperto - já estivemos a falar com os nossos colegas de Coimbra e eles disseram agora para deixarmos a Rute descansar mais um bocado, pois a Rute será encaminhada para o hospital de Coimbra, lá poderam fazer mais coisas do nós que cá.
E assim o doutor vai embora do quarto, a minha mãe diz que vai a casa com o meu pai buscar algumas coisas necessárias, ams para isso vai me deixar no quarto sozinha durante um bocado.Fomos os três para Coimbra na ambulância, eu deitada na maca e os meus pais ao meu lado, antes de sair do hospital colocaram-me novamente outra sonda pelo nariz, desta vez doeu mais do que não primeira vez.
Quando chegamos a Coimbra, eu estou completamente à nora, não sei onde estou, tenho sono, e preciso de ir para casa descansar...E assim mais um capítulo!
O que acham que irá acontecer com Rute? Será que irá para casa novamente? Ou irá acontecer mais coisas?
Digam o que acham nos comentários, adorarei ler um a um! Deixem o vosso voto, obrigada por tudo.
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Amor de verão
Fiksi RemajaEsta história é passada na pele de uma rapariga tímida que não sabe o que é o amor ou algum tipo de sentimento, que não seja vivido diariamente. A rapariga chama-se Rute, pois estou a contar na primeira pessoa, ela vai passar umas semanas à Nazaré...