MOLÉCULAS, ÁTOMOS E ELÉTRONS

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Para compreender tanto o detalhe como a perspectiva do processo por meio do qual
o nosso conhecimento é reunido, organizado e classificado, parece essencial, para o leitor, começar pelas menores e mais simples partículas da matéria física, pois estas são o á-bê-cê com que a natureza formou toda a estrutura da parte física do universo. A molécula consiste em átomos, que são pequenas partículas invisíveis de matéria,
movendo-se continuamente com uma velocidade do relâmpago exatamente de acordo com o mesmo princípio segundo o qual a Terra gira em torno do Sol. Essas pequenas partículas da matéria, conhecidas como átomos, que vivem nesse giro
contínuo, são formadas de elétrons, que são as partículas mínimas da matéria física. Conforme já foi dito, o elétron nada mais é do que uma força de duas espécies. O elétron é uniforme, e apenas de uma classe, tamanho e natureza; assim, num grão de areia ou numa gota de água, duplica-se todo o princípio sobre o qual opera o universo. Que maravilha! Que coisa estupenda! O leitor poderá ter uma pequena ideia da
magnitude de tudo isso na próxima refeição que fizer, lembrando-se de que cada espécie de alimento que ingere, o prato que contém a comida, a toalha da mesa, a própria mesa, em última análise, nada mais são do que uma coleção de elétrons. No mundo da matéria física, quer contemplemos a maior estrela que cintila nos céus, quer o menor grão de areia encontrado na Terra, o objeto que observamos nada mais é que uma coleção organizada de moléculas, átomos e elétrons, girando um em torno do outro, numa velocidade inconcebível. Cada partícula da matéria se acha num contínuo estado de movimento altamente
agitado. Quase toda matéria, entretanto, aparentemente, não tem movimento. Não há matéria “sólida”. A mais rija peça de aço nada mais é do que uma massa organizada de moléculas, átomos e elétrons em movimento. Mais ainda, os elétrons numa peça de aço são da mesma natureza, animados da mesma média de velocidade que os elétrons do ouro, da prata, do bronze ou do estanho. As 92 formas físicas de matéria parecem ser diferentes umas das outras, e são
diferentes, porque são feitas de diferentes combinações de átomos, conquanto os elétrons, nesses átomos, sejam sempre os mesmos; apenas alguns são positivos e outros são negativos, o que significa que alguns contêm uma carga positiva e outros uma carga negativa de eletrificação. Por meio da química, a matéria pode ser partida em átomos, que são, em si mesmos,
imutáveis. Os 92 elementos são criados mediante as combinações e transformações das posições dos átomos. Para ilustrar o modus operandi da química, em virtude da qual se processa essa transformação da posição atômica, falemos em termos da ciência moderna:
Acrescentando-se quatro elétrons (dois positivos e dois negativos) ao átomo de hidrogênio, ter-se-á o elemento lítio; retirando-se do átomo do lítio
NADA TEMA, SE ENCONTRAR ALGUMA OPOSIÇÃO. LEMBRE-SE DE QUE O “PAPAGAIO” DO ÊXITO ERGUE-SE GERALMENTE CONTRA O VENTO DA
ADVERSIDADE, E NÃO COM ELE!
(composto de três elétrons positivos e três negativos) um elétron positivo e outro negativo, ter-se-á um átomo de hélio (composto de dois elétrons positivos e dois negativos).
Assim, pode-se ver que os 92 elementos químicos do universo diferem uns dos
outros apenas quanto ao número de elétrons que compõem os seus átomos e quanto ao número e combinação desses átomos nas moléculas de cada elemento. Por exemplo: um átomo de mercúrio contém 80 cargas positivas nos seus núcleos e 80
negativas. Se o químico pudesse tirar dois dos seus elétrons positivos, teria conseguido instantaneamente o metal conhecido como platina. Se fosse um pouco além e tirasse daí um elétron negativo, o átomo de mercúrio perderia então dois elétrons positivos e um negativo, isto é, uma carga positiva ao todo; consequentemente, conservaria 79 cargas positivas no núcleo e 79 negativas, transformando-se assim em ouro! A fórmula por meio da qual essa transformação pode ser produzida tem sido objeto
de pesquisas diligentes da parte dos alquimistas de todas as eras e dos químicos de hoje. É fato bem conhecido de todo químico que, literalmente, dezenas de milhões de
substâncias sintéticas podem ser compostas de quatro espécies de átomos: hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e carbono.
As diferenças no número de elétrons nos átomos conferem-lhes diferenças qualitativas (químicas), embora todos os átomos de qualquer elemento sejam quimicamente idênticos. As diferenças no número e na combinação desses átomos no espaço (em grupos de moléculas) constituem tanto as diferenças físicas como as químicas das substâncias, isto é, nos compostos. Substâncias inteiramente diversas são produzidas precisamente pelas combinações das mesmas espécies de átomos, mas em diferentes proporções.
Tomemos de uma molécula de certas substâncias, um simples átomo, e elas se transformarão, de um composto necessário à vida e ao crescimento, num veneno mortal. O fósforo é um elemento e, assim, contém apenas uma espécie de átomo; mas o fósforo é, às vezes, amarelo, outras vezes, vermelho, variando conforme a distribuição espacial dos átomos nas moléculas que o compõem.
Pode-se afirmar que o átomo é a partícula universal com que a natureza constrói todas
as formas da matéria, desde o grão de areia até a maior das estrelas que cintilam no espaço. O átomo é o material de construção da natureza, com o qual ela faz erguer um carvalho ou um pinheiro, uma rocha de pedra e areia ou de granito, um rato ou um elefante. Alguns dos maiores pensadores têm julgado que o mundo em que vivemos e toda
partícula material que nele existe tiveram início quando dois átomos se ligaram um ao outro e durante centenas de milhões de anos de voo, através do espaço, conservaram-se em contato, acumulando outros átomos, até que, passo a passo, a Terra se formou. Isso, acentuam eles, explicaria as diferentes camadas da substância terrestre, tais como as minas de carvão, os depósitos de ferro, de ouro, de prata, de cobre etc. Achavam eles que a Terra girava no espaço e entrava em contato com várias espécies de nebulosas, ou átomos, dos quais logo se apropriava, por meio da Lei da Atração Magnética. Na composição da superfície da Terra, vê-se muita coisa que vem em apoio a essa teoria, embora não exista uma evidência positiva da sua veracidade. Essa breve referência aos fatos relacionados com as menores partículas da matéria será
o ponto de partida para o nosso empreendimento, isto é, encontrar a maneira de desenvolver e aplicar a Lei do Poder. Já dissemos que toda matéria está em constante estado de vibração ou mobilidade, que
a molécula é formada de partes móveis chamadas átomos, os quais, por sua vez, são formados de partículas que se movem com grande velocidade e que se chamam elétrons.

A lei do triunfoOnde histórias criam vida. Descubra agora