Olá meninas, Feliz Natal atrasado. Rs. Ontem não consegui postar, minha internet está o ó do borogodó, mas aleluia finalmente consegui. O capitulo ficou muito grande por isso vou postar em duas partes uma hoje e outra amanhã, se nada e nem a internet me atrapalhar.E com vocês Laura ...
Laura
Minhas emoções estão em um vórtice constante, com meus infindáveis altos e baixos, oscilando mais que uma gangorra, tanto na vida, quanto nos sentimentos.
Deve ser por isso que eu que a pouco estava com vontade de enfiar a mão na cara da Grace e fazê-la engolir tudo o que disse, agora estou preocupada com o que pode vir acontecer com ela, o que me traz uma estranha sensação, que não sei explicar.
Sei que sou a última pessoa que deveria se preocupar, depois de tudo que ela já me fez, mesmo assim, algo me diz que tem mais coisas nessa história toda, que apenas ódio e ambição.
Eu sei que as pessoas podem fazer coisas incríveis e até mesmo bizarras para ter dinheiro e status, porém nada me tira da cabeça, que tem algo além disso na reação que ela teve.
Não acredito que ela foi motivada apenas pelo ódio e pela ganância.
Ela tinha um brilho estranho nos olhos, estava muito inquieta e insegura, como se estivesse com medo, mesmo quando estava com a arma em punho. Estava transtornada, parecia desesperada demais em alguns momentos. Ela não estava bem, tem caroço nesse angu, tenho quase certeza disso.
-Temos que ir atrás dela.- falo de repente e Roberto me olha como se eu tivesse ficado louca.
-Não, não temos. -ele está com cara de pucos amigos olhando para mim.
- Eu sei que você acha que devemos deixar Grace para lá, mas eu vou atrás dela. Ela estava fora de si e representa um mal ao outros e a ela mesma. Você viu como ela estava? Estava estranha demais.
- Você não vai. O que você acha que pode fazer por ela?
- Não sei. Só sinto que tenho que ir atrás dela, tentar ajudá-la de alguma forma.
- Ajudar em que? Já pensou que ela pode tentar algo contra você novamente? Você é que esta ficando louca se acha que vou concordar que vá atras dela e se arrisque, ela está fora de si. Deixe ela nas mãos certas, as daquele cara. Conhecendo-o como conheço, ele vai pegá-la, tenho certeza.
-Como você tem tanta certeza assim?Você por acaso o conhece?- pergunto ríspida, ficando brava com seu modo autoritário de falar comigo.
- Sim. Ele é um velho amigo, que a algum tempo não via. Seu nome é João, ele é delegado nesta cidade. – e faz um gesto indicando toda a cidade e se retesa com cara de dor ao movimentar o braço ferido.
-Você está bem?Como está seu braço?- mudo meu foco temporariamente afinal agora ele precisa de mim.
- Estou bem. Dói um pouco, mas parou de sangrar, nem machucou tanto foi apenas um risco á toa, olhe. – mostrou-me o ferimento que havia parado de sangrar e que não era tão pequeno assim como ele dizia, meu estômago quis protestar, porém consegui me controlar respirando fundo.
- Precisa limpar isso, vou te ajudar.
Fui para o banheiro o mais rápido que pude, peguei uma toalha que havia dobrada numa prateleira embaixo da pia do banheiro, molhei, voltei ao quarto e ao ver o machucado de perto meu estômago embrulhou. Pensei no que poderia ter acontecido se essa bala o tivesse acertado em algum lugar mais grave.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sempre Foi Você
RomanceO destino gosta de jogar com nossas vidas e num desses jogos, os caminhos de Laura e Roberto se cruzam, colocando-os juntos ainda na adolescência. Uma fase complicada, pessoas diferentes e uma amizade improvável. Opostos, perfeitos nas imperfeiçõ...