Capítulo 35 - Mentira?

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Olá meninas, Feliz Natal atrasado. Rs. Ontem não consegui postar, minha internet está o ó do borogodó, mas aleluia finalmente consegui. O capitulo ficou muito grande por isso vou postar em duas partes uma hoje e outra amanhã, se nada e nem a internet me atrapalhar.E com vocês Laura ...


Laura


Minhas emoções estão em um vórtice constante, com meus infindáveis altos e baixos, oscilando mais que uma gangorra, tanto na vida, quanto nos sentimentos.

Deve ser por isso que eu que a pouco estava com vontade de enfiar a mão na cara da Grace e fazê-la engolir tudo o que disse, agora estou preocupada com o que pode vir acontecer com ela, o que me traz uma estranha sensação, que não sei explicar.

Sei que sou a última pessoa que deveria se preocupar,  depois de tudo que ela já me fez, mesmo assim, algo me diz que tem mais coisas nessa história toda, que apenas ódio e ambição. 

Eu sei que as pessoas podem fazer coisas incríveis e até mesmo bizarras para ter dinheiro e status, porém nada me tira da cabeça, que tem algo além disso na reação que ela teve.

Não acredito que ela foi motivada apenas pelo ódio e pela ganância.

Ela tinha um brilho estranho nos olhos, estava muito inquieta e insegura, como se estivesse com medo, mesmo quando estava com a arma em punho. Estava transtornada, parecia desesperada demais em alguns momentos. Ela não estava bem, tem caroço nesse angu, tenho quase certeza disso.

-Temos que ir atrás dela.- falo de repente e  Roberto me olha como se eu tivesse ficado louca.

-Não, não temos. -ele está com cara de pucos amigos olhando para mim.

- Eu sei que você acha que devemos deixar Grace para lá, mas eu vou atrás dela. Ela estava fora de si e representa um mal ao outros e a ela mesma. Você viu como ela estava? Estava estranha demais.

- Você não vai. O que você acha que pode fazer por ela?

- Não sei. Só sinto que tenho que ir atrás dela, tentar ajudá-la de alguma forma.

- Ajudar em que? Já pensou que ela pode tentar algo contra você novamente? Você é que esta ficando louca se acha que vou concordar que vá atras dela e se arrisque, ela está fora de si. Deixe ela nas mãos certas, as daquele cara. Conhecendo-o como conheço, ele vai pegá-la, tenho certeza.

-Como você tem tanta certeza assim?Você por acaso o conhece?- pergunto ríspida, ficando brava com seu modo autoritário de falar comigo.

- Sim. Ele é um velho amigo, que a algum tempo não via. Seu nome é João, ele é  delegado nesta cidade. – e faz um gesto indicando toda a cidade e se retesa com cara de dor ao movimentar o braço ferido.

-Você está bem?Como está seu braço?- mudo meu foco temporariamente afinal agora ele precisa de mim.

- Estou bem. Dói um pouco, mas parou de sangrar, nem machucou tanto foi apenas um risco á toa, olhe. – mostrou-me o ferimento que havia parado de sangrar e que não era tão pequeno assim como ele dizia, meu estômago quis protestar, porém consegui me controlar respirando fundo.

- Precisa limpar isso, vou te ajudar.

Fui para o banheiro o mais rápido que pude, peguei uma toalha que havia dobrada numa prateleira embaixo da pia do banheiro, molhei, voltei ao quarto e ao ver o machucado de perto meu estômago embrulhou. Pensei no que poderia ter acontecido se essa bala o tivesse acertado em algum lugar mais grave.

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