Capítulo 8

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Felipe

  Eu acordei cedo no dia eu seguinte ainda não estava acreditando que ia ser pai, mas eu não podia ficar pensando muito nisso eu preciso ir trabalhar, levantei da cama ainda cambaleando e a Nanda estava do lado fui no banheiro tomei um banho e voltei pra pedra uma roupa, coloquei uma bermuda jeans preta e uma camiseta vermelha coloquei meu boné peguei minhas chaves e minha carteira passei no armário onde eu guardava algumas armas pra uso pessoal peguei meu fuzil e sai passei no quarto do Carlinhos e depositei um beijo em sua buchecha depois fiz a mesma coisa com a Lele, e fui pra boca.

    Passei por todo o caminho até a boca cumprimentando todo mundo e falando com todos que falavam comigo e com os que não falavam também, parei na padaria do Toninho e comprei um Sonho e comi ali na frente mesmo olhando o movimento.

- Amor! - eu olhei pro lado pra ver quem era e Verônica veio agarrar no meu pescoço.

- Desapega porra! O que tu quer comigo garota? - eu perguntei tirando o braço dela do meu pescoço.

- Com você eu quero tudo! - ela falou toda melosa - Eu tô com saudades. - falou fazendo biquinho.

- Agora não dá pra matar a saudade não tô cheio de problema aí e tenho uns bang pra resolver também. - falei me levantando e indo até minha moto.

- Fiquei sabendo que tu colocou uma mina na tua casa, e sua fiel? - caralho mano os assunto corre solto por aqui.

- Como tu ficou sabendo disso? - perguntei parando de frente a minha moto.

- A Karina contou, ela disse que viu tu é uma mina e que ela tava cheia de malas! - ela falou me olhando com cara de triste.

- É uma garota aí que vai ter que morar na minha casa por causa de uns bang ai. - eu falei subindo na moto e arrancando em direção a boca.

    Quando cheguei na boca o Issac estava sentado perto da moto dele e o Pedro estava andando de um lado pro outro, tá rolando alguma coisa de errado, desce da moto rápido e fui em direção ao Pedro que me lançou um olhar de preocupação.

- O que tá acontecendo? - eu perguntei parando de frente pro Pedro.

- O Quatorze tá aí! - ele falou e eu entendi a preocupação dele.

- Onde ele tá? - eu perguntei e ele apontou pro galpão.

- Eu mandei ele esperar no galpão enquanto você não chegasse, ele tá aí com uns trinta cara mano. - ele falou me olhando assustado - Eu acho que tá vindo meda por aí.

- Calma mano, vou lá falar com ele! - eu falei e fui pro galpão.

   Chegando no galpão eu encontrei o quatorze sentado no sofá no canto da minha sala falando no celular.

- Te ligo depois! - ele falou pra pessoa no telefone assim que me vou entrar - Grego meu amigo, quanto tempo!!! - ele falou esbanjando falsidade.

- Tá fazendo o que aqui Quatorze? - eu perguntei o olhando de cara feia, nunca gostamos um do outro desde que ele tentou abusar da minha irmã quando ela tinha apenas onze anos de idade.

- Quer dizer que eu não posso mas visitar um grande amigo? - ele perguntou cínico.

- Eu e você sabemos que nunca fomos amigos! - eu falei entre dentes - Agora fala o que você quer porque eu não tenho o dia todo! - eu falei indo me sentar na minha mesa.

- Okay! Okay! Eu realmente tenho um assunto sério pra falar com você! - ele falou sentando a minha frente. - Eu vim aqui te fazer uma proposta. - Ele falou e eu já sabia que não iria aceitar.

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