Capítulo 15

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Felipe

    Raiva era o que eu sentia no momento raiva de mim mesmo por ter feito a Nanda ter medo de mim, ela não falava mais comigo e não ficava no mesmo lugar que eu por mais de dez minutos isso cortava em mim, não fazia nem três meses que eu estava morando com ela e já a amava tanto. Acordei cedo hoje pra poder sair mais cedo da boca, tomei um banho e coloquei uma bermuda jeans preta e uma camisa branca da Lacoste e coloquei a minha keinner parando de frente a cama e observo a Nanda dormi.

- Quem ver pensa até que é um anjinho. - falei me aproximando e passando um dedo pelo seu rosto - Eu não queria que tu tivesse medo de mim! - eu falei do seu lado e lhe dei um beijo na bochecha.

    Fui pra boca resolvi todos os problemas e passei na casa da dona Ana, ela disse que tava com uns problemas com o filho e pediu que eu conversasse com ele, o muleke só tem quatorze anos mais já se acha um homem e quer bater até na mãe pra poder usar droga. Depois de conversar com o Douglas (filho da dona Ana), eu fui pra cada e quando abri a porta Fernanda estava lá com uma mala enorme vermelha nas mãos.

- O que você está fazendo? -perguntei olhando dela pra mala.

- Eu vou embora? - ela falou tentando achar passagem entre mim e a parede.

- Não, você não vai! - eu falei colocando o fuzil na mesa.

- Felipe eu resolvi passar uns dias na casa da Faby! - ela falou colocando a mala no chão.

- E porque você decidiu isso? - perguntei a encarando.

- Por que eu estou com medo, medo de você se exaltar de mais e acabar fazendo comigo o que você fez com a Verônica! - ela falou já sem paciência nenhuma e eu a encarei compreendendo.

- Eu nunca faria aquilo com você... entenda por favor o que eu fiz com a Verônica é como se fosse um castigo pra ela não ficar por aí ameaçando as pessoas! - eu falei já desesperado em tom de súplica.

- Eu entendo que vocês do tráfico fazem esse tipo de coisas mas eu não estou acostumada com isso e eu estou assustada, eu não posso ficar aqui não por agora! - ela falou tambem em tom de súplica.

- Por favor! não vai! - eu falei e ela se aproximou de mim.

- Desculpa! mas eu tenho que ir! - ela falou tocando meu rosto com a mão esquerda.

- Tudo bem! - eu falei me sentindo totalmente derrotado e inútil diante dessa situação.

- Desculpa mesmo! - ela falou me dando um beijo na bochecha.

    Assim que a Nanda saiu eu joguei o porta retrato com uma foto minha e do meu irmaozinho no chão e passei as mãos pelos meus cabelos, senti uma lagrima cair do meu olho esquerdo a limpei rápido tendo uma idéia. Com certeza a Nanda vai pra cada da Faby e se eu ligasse pra ela contando tudo ela poderia me ajudar,peguei o celular e disquei o número dela ouvindo chamar.

Chamada On:

- Alô?!

- Faby eu preciso da sua ajuda!

- Felipe? O que aconteceu vc estava chorando? Aconteceu algo com a Nanda ou com o bebê?

- Não, quer dizer não aconteceu nada com o bebê!

- Que alívio! o que aconteceu entao?

-  A Nanda ficou com medo de mim depois que puni a Verônica é resolveu ir embora daqui tenho certeza que vai pra sua casa!

- Nossa! e quer minha ajuda pra que?

- Eu amo a Nanda é não quero que ela fique longe de mim, você é a Luuh gostariam de passar uma semana na minha casa de praia em Angra com o Pedro e o Isaac?

O Traficante Dos Meus Sonhos. Onde histórias criam vida. Descubra agora