Chase - Nunca brinque com estranhos (FINALIZADA)

Capítulo 10 - A Festa (Parte 2)

Não sejam leitores fantasmas! leiam, favoritem, comentem, interajam! Isso é importante para eu saber que estão gostando. Boa leitura! ❤

Este capítulo é uma homenagem a Wes Craven, 1939 - 2015. Obrigado por nos deixar em Pânico.

- Olá, Travis.
- Quem é?
- Um velho amigo.
- Desculpe, eu estou ocupado agora. – Retrucou preparado para desligar.
- Como é viver em uma cidade onde todo mundo acha que você enfiou uma faca na barriga de uma menina de 17 anos?
- Quem tá falando?! – Travis começou a exaltar a voz.
- Pobre Travis, perdeu a namorada, é acusado de assassinato e agora todos o odeiam. Mas eu não estou aqui pra julgar, quem sou eu pra julgar?
- É você... você é o assassino.
- Bingo. Agora vamos a parte interessante,  que tal se jogarmos um jogo. Você escolhe Travis... Escolha com responsabilidade, a vida de duas pessoas está em suas mãos.
- Eu vou matar você, filho da puta!
- Escolha Travis, quem você quer que morra e quem você quer que viva esta noite? Amy... Ou Cece.
- O que?
- Escolha Travis. Não é uma escolha difícil.
- Eu não vou escolher ninguém, vai se foder!
- Então eu escolho. – O maníaco desligou o telefone e Travis correu até a garagem para garantir que Cece estava bem. Já que ela estava sozinha.
- O que houve? – Perguntou, assustada.
- O assassino, você pode ser o novo alvo dele. Você ou a Amy! – Dizia Travis se embolando nas palavras.
- O que? E onde está a Amy?
- Na casa!
- Vai avisar, eu vou ficar bem.
- Tem certeza?
- Sei me cuidar.
- Tá bom... Volto em dois minutos! – Disse se retirando pela porta dos fundos da garagem. Que dava acesso direto à casa.

Travis voltou pra dentro da festa e Amy estava sentada no sofá, bebendo uma cerveja.
- Amy! Não saia daqui!
- Do que você tá falando?
- O assassino me ligou! – Dizia Travis, desesperado. Embolando as palavras.
- Ah, conta outra! – Gritou Shayne do fundo. – ele tá inventando isso.

A garagem cheirava a mofo, Cece não parava de espirrar, tinha alergia. Ouviu o rangido de uma porta se abrindo e se assustou.
- Travis? – Perguntou. Sem obter nenhuma resposta.

- O que ele disse? – Perguntou Amy.
- Disse que eu deveria escolher quem ia morrer. A Cece... Ou você.
- O que você respondeu?
- Que não ia escolher ninguém, e ele disse que ele mesmo escolheria.
- Merda... Cadê a Cece?

- Travis é você? – Cece andou um pouco e fechou a porta dos fundos da garagem que havia sido aberto sozinha. Deveria ser o vento.

Recuou e ao se virar, foi atingida por um soco de alguém com uma máscara branca de gato que a derrubou no chão de concreto. – O que você quer? – Gritou enquanto desviava de uma facada do mascarado. Passou sua perna entre as pernas do assassino e ele caiu. Ela correu em direção ao portão de ferro da garagem, mas não conseguia abrir, precisava de um controle. Olhou para a portinha de cachorro mas pensou o quão estúpida era a ideia.
Se virou pra ver se o assassino ainda estava no chão e foi recebida com uma apunhalada na barriga. Tudo que conseguiu ver era a máscara branca, até sua visão ficar turva e ela dar seu último suspiro.

Ele retirou a faca e Cece caiu no chão, morta.

- A Porta da garagem tá trancada. Eu não consigo abrir! – Dizia Amy, desesperada enquanto balançava a maçaneta da porta dos fundos.

- Deixa comigo. – Travis acertou um chute e a porta se abriu com um estrondo.

O corpo de Cece jorrava sangue, o olhar seco e frio do cadáver, as moscas que insistiam em aparecer, o cheiro, Travis vomitou.

Amy se agachou e pôs a mão nas costas de Travis que continuava a vomitar.
- Temos que sair daqui.
Enquanto isso todos corriam desenfreados afim de saírem da casa. Assim que Travis parou, Amy o ajudou a chegar na sala de estar. Onde estavam Chris, Luke e Nancy.