Capítulo 11 - Segredos de Bridgeport

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Os capítulos estão um pouco monótonos, eu sei. Me perdoem. Mas juro que estamos indo para a reta final e vai ser tenso. Não sejam leitores fantasmas! Comentem curtam, expresse sua opinião!

4 dias depois

Já havia se passado 4 dias sem ataques, nem ligações, nem mensagens. Taylor iria receber alta do hospital e iria ficar em casa de repouso. A polícia estava de alerta após o assassinato de Cece, entretanto as meninas ainda mantiam segredo sobre o Catface, não queriam por mais ninguém em perigo. mas a polícia já estava suspeitando do por que elas estavam tão envolvidas com as pessoas que morriam. E agora com Meeks também envolvido, elas deverão ter um cuidado maior. Como não tiveram com Zac, mas ele não precisava de cuidados, ele sabia como se salvar. Pelo menos era o que dizia. Mas tudo parecia estar entrando nos eixos, não haviam sinais do assassino, a escola estava superando o luto. O clima frio e tenso dos corredores estava ganhando cor e sorrisos mais um vez. Parecia estar tudo ficando bem, mas por quanto tempo?

Amy corria toda a tarde, depois da escola. Não na rua, mas sim na esteira do seu quarto. Ela nunca havia corrido com tanta vontade como naquele dia, Era como uma terapia. Sempre se sentia melhor depois de umas horas correndo e assistindo alguns episódios de Lost. O quarto era pequeno, então quando o telefone fixo do seu quarto tocou. Nem o som alto da televisão conseguiu fazer com que ela não escutasse.
Ela parou a esteira e desceu lentamente enquanto ouvia o toque altíssimo que o telefone ecoava. Será que era o Catface? Será que era o fim de toda a calma que estava se estabelecendo? Só havia uma maneira de descobrir.
- Alô? - Disse com a voz trêmula.
- Amy? É a Taylor. - Respondeu.
- Taylor? Não sabia que ainda usava telefone fixo.
- É... Tem como você vir aqui em casa?
- Por que?
- Estou com medo, minha mãe saiu e recebi uma mensagem.
- Que mensagem? - Respondeu alterando o tom de voz.
- Dizia "É melhor trancar a porta.", Veio de um número desconhecido.
- Merda... Não abre a porta para ninguém. Chego em 10 minutos.

Amy devolveu o telefone ao gancho e correu para trocar de roupa. Pôs a primeira roupa que encontrou e um perfume pra disfarçar o suor, logo após correu para fora e entrou dentro do Honda seguindo do jeito Amy de dirigir até o centro. Onde Taylor morava.

Depois de ultrapassar 3 sinais vermelhos. Amy desacelerou ao ver a mãe de Taylor na porta conversando com o Detetive Riley. O mesmo que prendeu Cece e Travis.
- Meu Deus... - Sussurrou para si mesma.
Estacionou e foi a encontro dos dois.
- Amy? - Disse a mãe de Taylor, surpresa ao ver Amy se aproximando. - O que você está fazendo aqui?
- A Taylor... Me ligou há uns dez minutos e pediu para eu vir aqui, aconteceu alguma coisa?
- Ela te ligou? - Perguntou o detetive, parecendo chocado.
- Sim... Quer dizer, por que? O que aconteceu?
- A Taylor está desaparecida. Ela sumiu logo após sair do hospital.

Amy arregalou os olhos. De repente começou a gaguejar. Não sabia o que falar, nem o que pensar. Será que tinha sido o Catface? Por que ela tinha ligado?

- Amy você está bem? - Perguntou o detetive pondo a mão no ombro da menina que estava cambaleando. - Você falou com a Taylor? Vamos ter que te levar até a delegacia, para dar seu depoimento.
- Eu tenho que ir... É-é uma emergência! Depois eu passo na delegacia detetive Riley.
- Amy! - Gritou o detetive enquanto a menina corria de volta ao seu carro. Mas ela sabia que se contasse algo a policia, poderia estar pondo a vida da amiga em mais risco.

***

A biblioteca de Bridgeport estava vazia, as meninas e Meeks marcaram de se encontrar na sessão de psicologia. Era a menos movimentada, os quatro estavam sentados nas poltronas verdes desconfortáveis que só aquela sessão tinha.

Chase - Nunca brinque com estranhos (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora