Capítulo 14 - A morte convida para dançar (Parte 1)

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Se receberam a notificação desse capítulo. Foi um erro, o capítulo foi publicado incompleto sem querer por que o autor é muito lerdo haha. fiquem aqui com o capítulo completo, esse provavelmente será o penúltimo capítulo. E estou muito feliz com isso, vocês têm sido muito fiéis e espero que o fim agrade a todos!

O comitê do baile de formatura havia preparado uma decoração em homenagem aos alunos falecidos nas últimas 2 semanas. Zac, Cece e Jill, Haviam fotos deles por todos os locais, além de um memorial na entrada. O tema do baile era "Heaven".
Amy tentou não chorar ao se deparar com as fotos de Zac. Na maioria ele parecia tão feliz, sempre com um sorriso imenso no rosto exalando felicidade. Tudo que ela pensava era em justiça. – Isso não vai ficar assim. – Pensou.

- Temos até a meia noite. – Explicou Nancy para Meeks, Travis, Luke e as meninas, Chris e Amy. – Existem policiais por todo o local. E um número de discagem rápida no celular de vocês, cada um corresponde a um agente. Existe uma equipe disfarçada lá fora, numa van de pizzaria.
- Se virmos algo suspeito é só discar? – Questionou Travis.
- Sim. – Respondeu Amy.
- Vamos nos separar, vamos interrogar todas as pessoas que conhecemos. Não importa se ficarem desconfortáveis, temos que descobrir até meia noite. – Concluiu Chris.
- E o anagrama? – Perguntou Meeks.
- Existe uma equipe nesse momento resolvendo, quando descobrirem mandarão um aviso. – Respondeu Nancy, olhando apreensiva para os lados.
- Vou para o andar de cima, para ter uma visão ampla do local. – Disse Amy se retirando e seguindo até as escadas que levavam à uma plataforma com várias mesinhas redondas e um bar.
Amy foi até o fim da plataforma onde conseguia ver todo o espaço e começou a olhar atentamente as pessoas, um capuz preto e uma máscara de gato dentre vários smokings e vestidos se destacaria bem.
- Amy? – Disse Meeks se aproximando.
- Ah, Oi. – Respondeu desajeitadamente.
- Podemos conversar?
- Claro, algum problema? – Disse sentando em um dos banquinhos de ferro.
- Eu não sei como falar isso... Você voltou com o Travis não é?
- Sim. Quer dizer, mais ou menos. Viemos juntos ao baile, então acho que já é uma coisa.
Meeks respirou profundamente:
- Eu não sei como te dizer isso.
- O que? – o tom de voz de Amy havia mudado, como se soubesse que algo ruim estava por vir.
- Eu andei pesquisando, fazendo um perfil sobre vocês. E quem sabe sobre essa história do Catface. E... Minha teoria é que Travis seja o assassino.
- Não Meeks, você não acha que pensei nisso também? Contudo eu estava errada. Não tem como ser ele!
- Por que não? O Travis tem um motivo convincente. Usou a Cece como uma boneca, para se safar. E ele está finalizando o jogo hoje por que já cumpriu o objetivo que planejou desde o início.
- Qual objetivo?
- Ter você de volta.
- Meeks não, ele me salvou do assassino.
- O assassino aparece e do nada o Travis chega para te salvar. Clichê demais não?
- Olha... Eu já pus o Travis na cadeia, pelos assassinatos. Mas ele tem um álibi. Ele e a Cece estavam na cafeteria da cidade na noite do assassinato da Jill, as câmera de segurança não mentem.
- Será que não? Sabia que o Travis tem um passado como Hacker, se envolveu num caso com a diretoria da escola por modificar os vídeos das câmeras de segurança para sair da escola.
- Jamie...
- Você não pode confiar nele Amy.

***

- Nancy. – Disse Chris se aproximando.
- Oi, conseguiu algo? – Perguntou Nancy bebendo um gole de ponche.
- Nada, e você?
- Falei com quase todo mundo que conheço, nada.
- Nosso tempo está acabando.
- O Shane está no bar, vou ver se ele sabe algo.
- Tudo bem. – Chris se retirou e seguiu ao bar.

Meeks ainda estava com a ideia que Travis era o assassino, por mais que Amy ainda duvidasse, ele tinha certeza. Então pensou que era melhor avisar o que sabia aos policiais, só para ficarem de olho.
Ele seguiu até o lado de fora da escola, aonde a van disfarçada se encontrava. Seguiu até a mesma e deu duas batidas na porta.

- Oi, É o Jamie Meeks. Queria falar algo. – Disse esperando uma resposta, uma resposta que não obteve. – Olá? – Insistiu em chamar. – Tem alguém aí?

Jamie bateu de novo na porta, devagar, percebeu que a porta rolante da van estava destrancada. Abriu vagarosamente e adentrou o veículo que estava cheio de computadores, televisores com as imagens das câmeras do local e sangue.
Haviam dois corpos esquartejados jogados no chão do carro, Meeks gritou e diretamente pegou o celular para ligar para o policial, porém a ligação caiu direto na caixa postal:
- Merda! – Berrou e correu de volta para o estabelecimento do baile.

Nancy estava de olho em todos a sua volta, até que um arrepio subiu em sua espinha ao perceber um capuz preto adentrando a casa dos espelhos, era uma das coisas favoritas de Jill.
Pegou seu celular e discou o número do policial, ligou e caiu na caixa postal.
Olhou para os lados a procura de uma das meninas ou de um policial, não enxergou ninguém por perto.

- Vai ficar bem. É burrice? É. Mas isso tem que acabar. – Disse para ela mesma está enquanto seguia ate a casa dos espelhos.

Abriu a porta e era como se fosse um universo paralelo, o lugar estava vazio, Nancy conseguia ver 3 versões de si mesma, e cada vez que andava, mais reflexos seus apareciam.
- Olá? – Chamou.
Andou mais um pouco e parou subitamente ao escutar um barulho vindo de trás. Ao se virar tudo que via era seu reflexo repetido 10 vezes, em um seu corpo estava gordo, em outro estava magro, e em outro sua cabeça era desproporcional ao seu corpo.
- Credo. – Disse soltado uma risadinha.
As luzes se apagaram inesperadamente e uma luz negra clareou o local fazendo tudo que era fluorescente brilhar.
- Merda. – Murmurou tentando achar a saída, até se deparar com um recado ganhando cor em um dos espelhos, estava meio turvo, mas foi ficando mais nítido com o passar dos segundos, Nancy se aproximou e conseguiu ler o que estava escrito:

"Atrás de você"

- O que? – Se virou e bruscamente foi esfaqueada na barriga. – Não...– Gemeu enquanto a visão da máscara felina ficava turva, o assassino tirou a faca da barriga da garota e ela caiu com força no chão, desacordada.

Chase - Nunca brinque com estranhos (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora