CAPÍTULO XVIII

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_Eu disse que ele seria pior que nós dois, eu não disse Ricardo? - Matheus começa a falar.

_Nós avisamos você... Agora não te resta mais nada além de morrer... Morre Ágatha.. - Ricardo diz.

_Isso, morre logo! - Matheus continua.

_Morre! - eles dizem juntos.

_MORRE! - eles gritam e eu me levanto rapidamente.

_Você está acabada! Destruída! Sozinha... - vejo Gustavo em minha frente.

_Morre! - ele diz abrindo um sorriso maligno.

_Morre... - eles sussurram e eu começo a tirar todas as agulhas conectadas em mim.

_Saíam daqui! Me deixem em paz! Por culpa de vocês eu não sou feliz, e nunca vou ser! - começo a gritar e olhar de um lado para o outro procurando eles.

_Mas isso não vai ficar assim! - eu começo a andar em direção à porta e saio correndo pra pular da janela.

Quando eu estava chegando perto dela alguém me derruba e eu bato nele com toda a minha força, começo a tentar me arrastar para a janela e ele então injeta algo em mim que me faz acalmar.

_Vou matar todos vocês... Vou matar... - eu sussurro e apago novamente.

O chato dessa vida é que o mundo não quer te deixar morrer e quer que você continue sofrendo. Ninguém pode morrer em paz nessa "poha".

_Meu filho... - acordo lembrando da mulher que jogou meu filho na lixeira e começo a chorar virada de cara pra parede.

_Bom dia senhora! - a mesma voz da mulher que falou que era um menino e jogou no lixo toma conta de meus ouvidos.

_Você que Jogou ele no lixo...- digo e ela para o que estava fazendo, porque não ouço mais ruídos.

_Não pensou se eu queria ver o meu filho não? - pergunto e me viro para ver o rosto dela.

_Fui paga pra fazer isso... - ela responde sorrindo.

_Você se acha perigosa né? Superior... Sem limites... - sorrio olhando para o teto.

_Não senhora, sou apenas uma ótima funcionária... rs - ela coloca as agulhas no criado mudo e me olha.

Ela anda até o outro lado da cama e vira meu rosto para ela.

_Você é muito odiada menina... Matheus, Ricardo... Gustavo... Todos com um propósito... Te matar... - ela diz olhando séria.

O que eu fiz pra eles? - pergunto com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

_Não sei... Nunca me importei em perguntar! - ela começa a rir e vai até à porta pra trancar.

Enquanto ela tranca a porta eu me estico pra pegar as injeções, escondo um pouco e quando ela vem com uma faca pra perto de mim, eu injeto a agulha e despejo todo o líquido de dentro, ela começa a cair e eu me levanto tirando as agulhas conectadas a mim.

_Agora eu sou a perigosa... Eu sou a sem limites... Eles me fizeram sofrer demais, agora eu vou me vingar... Posso até ir ao fim do mundo, mas trago a cabeça deles pra enterrar aqui... Onde tudo começou... - pego o banco que fica ao lado da cama e começo a bater nela com muita força.

Bato nela várias vezes que o pé do banco entra por todos os lugares do corpo dela, fazendo vários buracos no mesmo, até que me lembro do meu filho que ela jogou no lixo e que ela me fez perder e viro a parte do assento do banco para baixo.

_Ah! Diz pra Lúcifer que só vou morrer quando completar a minha vingança... - bato com a parte do assento na cabeça dela colocando todo o meu peso pra espocar.

ÁgathaOnde histórias criam vida. Descubra agora