Tears In Heaven

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Heey,

Vc quer att dupla??? E tem mais uns tiros aí, pra variar kkk Esse capítulo mostra mais um pouco da história da Lucy. Ela acabou se tornando um dos meus personagens favoritos e tenho quase certeza de que até o final da fic vai ser pra vcs tbm.  Espero que gostem e não se esqueçam de comentar, votar etc ❤️!

Musiquinhas:

Killer - Alaska Thunderfuck

In the Sun - Joseph Arthur

Lucy - Skillet (se vc forem ver a tradução não levem tão ao pé da letra rs)

"A morte é o fim de uma vida, não de um relacionamento." Mitch Albom

Play Killer

O carro freou abruptamente e o motorista saiu desesperado. Ele tinha por volta de 40 anos, usava óculos e roupas que pareciam de um professor universitário.

– Meu Deus! O que eu fiz? Alguém chama a ambulância! Ei, vocês aí paradas! – ele colocava a mão sobre a cabeça e andava de um lado para o outro.

Ally pegou o celular e ligou para emergência. Lucy começou a andar devagar em direção à mulher no chão. Ela estava com os membros tortos, cheia de ferimentos e havia sangue espalhado no asfalto.

– Mãe – conseguiu emitir com a voz rouca e fraca. A mulher fazia barulhos com a garganta tentando respirar ou dizer alguma coisa. Seu olhar era vago e não movia os olhos. A magrela ajoelhou ao seu lado e apertou sua mão.

– Lu-Lucia – disse com dificuldade. – Eu... Te abandonei e isso f-foi a pior c-coisa que uma mãe poderia fazer.

– Eu nunca entendi o motivo... – Lucy disse juntando as sobrancelhas e balançando a cabeça negativamente.

Why would you have to go 

Por que você teve que ir?

You broke my heart

Você partiu meu coração

I hardly know

E eu nem sei

You please, dear God, tell me it's not true

Por favor, meu Deus, me diga que não é verdade

– Eu não... C-confiava em mim – ela conseguiu dizer. Quando terminou de soltar o ar, não o pegou mais. Foi o último suspiro.

Por algum motivo, Lucy não conseguia chorar. Havia um aperto profundo em seu peito e queria aliviá-lo de alguma forma, mas não conseguia. Seu coração batia com maior frequência e sua respiração estava ofegante, mas ela não conseguia eliminar uma lágrima sequer. Ela nunca conseguiu lidar com o fato de a mãe ter a deixado. Decidiu que não pensaria mais naquilo e a arrancaria de seu coração. Apagou todas as suas lembranças e decidiu que nunca mais pensaria nela novamente. Reprimiu todo resquício de sentimento maternal que havia em sua memória. E agora temia que ele estivesse tão guardado e tão suprimido que não conseguia mais alcançá-lo.

A ambulância chegou junto à polícia e uma aglomeração se formou à volta. Lauren chegou perto da amiga e ela levantou e recebeu um forte abraço de conforto.

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