Hey,
Tenho 3 coisinhas pra falar antes de começarem a ler o capítulo:
1- Espero que alguém aqui já tenha visto o musical Wicked. Se não, vão ficar com vontade de ver já já.
2- Eu vou mencionar algumas músicas do musical, mas não precisa ouvir.
3- Boa leitura pra vcs e nesse capítulo não vai ter música pra compensar aqueles que tiveram tipo 5 kkkk
"A arte mais poderosa da vida é fazer da dor um talismã de cura."
Frida KhaloDinah e Normani saíram da aula de dança com um grupo de pessoas, que ao longo do caminho se desviaram para os seus respectivos dormitórios. Então as duas ficaram sozinhas e Dinah andava pensativa e calada. Normani, incomodada com o silêncio da amiga, questionou em um tom firme:
– Dinah, você anda meio estranha ultimamente... Pode me falar o que está acontecendo?
– Nada, é só que tem semana de testes e...
– Ah, não vem com essa! – Normani interrompeu. – Eu percebi que ficou estranha desde a época do dia dos namorados quando saí com Keith. Ainda contestou porque tive dois encontros depois... Já disse que ele sabe que estou na faculdade e quero piranhar. Não sei por que tem pena dele, ciúmes ou sei lá o que é!
– Não sei por que me importaria com você e Keith! – retrucou de braços cruzados. – E pode piranhar à vontade, mas aqui em Juilliard só tem viado.
– Realmente... – disse pensativa. – E você deveria fazer o mesmo.
– Ser viado? – brincou e forçou uma risada.
– Piranhar! – exclamou. – Agora vai parar de ficar de briguinha na aula de dança?
– Não sei que briguinha, eu hein! – Dinah disse revirando os olhos.
– Você fica implicando comigo sempre que tento te ajudar em algum passo.
– É porque eu te odeio – respondeu e mostrou a língua.
– Não odeia não – Normani disse em um tom meigo e Dinah a encarou séria. Algo em sua expressão fez a mais alta mudar totalmente o humor. – Vem cá, sua idiota! – puxou-a para um abraço e Dinah suspirou com o contato.
Dinah não sabia o que estava havendo com seus sentimentos. Pensava nas suposições de Lucy e afastava aquelas ideias, alegando para si mesma que era bobagem. Contudo, ela sabia que o carinho que tinha por Normani era diferente do que sentia pelas outras amigas. Era a única coisa que tinha certeza.
– Olha quem está aqui! O casal de sapatonas mais lindo de Nova York – Normani comentou quando viu Camila e Lauren andando de mãos dadas em sua direção.
– Estamos indo esperar meus pais lá na frente – Camila disse.
– Vai conhecer o sogrão! – Dinah disse em um tom sugestivo e deu socos de leve no ombro de Lauren.
– Vai ter que pedir a mão da Camila pra ele, hein! – Normani brincou.
Depois de algumas zoações, o casal foi para a entrada principal de Juilliard, situada na Avenida Broadway, esperar os Cabello. Camila adorava quando Lauren estava naquele ambiente universitário com ela. Aquele lugar era como sua segunda casa e ter a morena ali fazia tudo mais completo. Amava quando Lauren a via tocar, nos ensaios ou no apartamento, pois sempre se deparava as esmeraldas desbotadas sobre ela. Sentia-se como alguém especial, uma artista com a admiradora mais bela.
– Por que está nervosa assim? Eles vão adorar você – a latina disse abraçada na morena e com a cabeça apoiada em seu ombro.
– Como tem certeza? – Lauren perguntou e soltou ar.
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Synesthesia
FanfictionSeu número 2 era laranja, sua quarta feira era rosa e podia ouvir a cor dos sons, da música e das vozes. Camila Cabello, uma jovem com sinestesia, tinha a capacidade de ver o mundo de outra forma e mais colorido. Mal esperava que um dia encontraria...