Capítulo​ 11

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I Desire You
Benjamin

Chegamos no parque, a chuva havia cessado e olho em volta, ela anda na minha frente e não pude deixar de reparar nela. Mas não reparar no seu corpo, mas sim no seu jeito, no seu olhar, seu sorriso. Não sei o que deu em mim, mas com ela, me sinto diferente. É como um desafio, e devo concordar, ela é bem difícil. Mas tem um bom coração.

Ela repara que estou olhando pra ela e para no caminho, se vira pra me olhar e sorrio, um lindo sorriso, meigo e puro.

— O que vai pedir agora? — A olho e sorrio.

— Porque acha que eu vou pedir alguma coisa? — Ela faz uma careta. — Tá, eu vou pedir sim. Podemos fazer uma aposta?

— Iiiih lá vem. Que tipo de aposta? — Ela aponta pra uma barraca de tiro ao alvo.

— Se eu ganhar, Você tem que me dar aquele sapinho de brinde. Se eu perder, perdi.

— Eu não ganho nada se ganhar? Que injusta! — Solto uma risada.

— Vai ganhar um sorriso meu. Já basta. — Ela estende a mão. Não era uma aposta nada justa, mas adoraria ver aquele sorriso outra vez, ela tem uma luz própria e transmite isso no seu sorriso. Aperto sua mão e fecho o acordo.

— Se prepara porque vai perder. — Ela ri da minha cara e vamos pro jogo.

Pago ao moço e cada um pega uma arma. Ela começa ganhando mas uso magia a meu favor e ganho o jogo. Ela larga a arma dizendo que cansou de jogar não querendo admitir a derrota. A olho por um tempo, viro pro cara e peço o sapinho de pelúcia como meu brinde. Ando até ela no carrinho de algodão doce com as mãos e o boneco atrás de mim, ela me olha de lado e pega o doce.

— Não vai admitir que perdeu né!? — Provoco ela.

— Eu estava indo muito bem. — Ela tira um pedaço e coloca na boca.

— Sim estava. Por isso merece isso. — Tiro a pelúcia de trás de mim e a entrego. Ela sorri e pega.

— Obrigada. — Ela cora e acho que fica linda assim. Mas afasto o pensamento. — Agora você escolhe o brinquedo.

— Tem certeza?

— Absoluta.

— Que tal a Montanha russa? — Ela encara o brinquedo por um tempo e se volta pra mim.

— Então vamos. — Ela joga o cabo do doce no lixo e se encaminha pra fila.

A sigo calmamente, com as mãos enfiadas no bolso. Paro ao seu lado. Quando a fila começa a andar, a vejo mexer os dedos de nervoso e percebo também que ela não consegue tirar os olhos do brinquedo.

— Com medo? — A olho e sorrio.

— Eu não tenho medo de nada. — Ela me olha e força um sorriso. — Sou muito corajosa.

— Igual foi quando teve trovoada mais cedo?

— Eu fui pega de surpresa. — Ela ergue as mãos e ri de nervoso.

— Posso escolher outro brinquedo se quiser...

— Não, vamos logo.

Ela é a primeira a entrar, logo em seguida entro e me sento ao seu lado. Fecham a barra de segurança e colocamos nossas mãos segurando firme a barra. Começa a subir devagar, ela respira diversas vezes, quando chegamos no topo, ela agarra minha mão e o carrinho ganha velocidade na descida, ela grita e eu fico rindo dela. Quando saímos do brinquedo, ela corre pra um cantinho e vomita. A levo até um banco e a coloco sentada nele.

17 Segundos [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora