23. Seria esse o fim?

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*Adrien on*

No antigo escritório do meu pai eu sem querer esbarrei em um quadro que havia sido feito no meu aniversário de um ano, e nele estava pintado eu minha mãe e meu pai, e ele abriu, exatamente isso, o quadro era na verdade um cofre.

-Mari olha isso aqui!

-O que?

Quando ela olhou para o quadro/cofre se espantou e chegou mais perto para conferir a fechadura que tinha na grande porta de metal.

-O que acha?

-Adrien, eu acho que é aqui onde a chave encaixa.

Meu coração começou a palpitar rapidamente dentro de meu peito fazendo com que o barulho fosse ouvido no escritório todo.

-Vai abrir?

Mari me perguntava um pouco receosa de minha resposta. Engoli seco antes de responder a mesma.

-V-vou.

Peguei a chave no meu bolso do moletom preto que eu usava, e com a mão trêmula caminhei até a fechadura e antes de encaixar a chave Mari segurou a minha mão e olhou bem no fundo dos meus olhos me passando a calma que eu precisava no momento e então juntos giramos a chave. A porta se abriu e lá dentro tinha um simples e pequeno pedaço de papel dobrado formando um quadradinho.

*Papel on*

Oi filho, se você está lendo isso provavelmente eu estou morto e nesse caso saiba que eu te amei muito mas não consegui me salvar das garras de sua mãe.

Ela não é quem você pensa que ela é, uma mulher de bem com a vida e muito gentil. Ela é na verdade uma psicopata muito habilidosa quando se trata de chantagem, cuidado com ela.

Ela foi a responsável pela minha morte e por você se tornar órfão, ela subornou o piloto do voo para o Tibete para que ele desse um jeito de sumir com o avião e com todos os vestígios de minha morte para que ela pudesse escapar e ficar com todo o nosso dinheiro e depois mudar de nome e de país, ela queria encontrar seu verdadeiro amor irlandês chamado Remi (de acordo com ela um cara baixinho, de cabelos verdes, barba grande branca, olhos roxos e sapatos dourados) eu não entendi nada a princípio até que ela injetou em si mesma uma dose de o que parecia ser uma droga muito poderosa e então o Remi fez sentido, era apenas o efeito das drogas.

E você deve estar se perguntando como eu sei de tudo isso não é? Bom, sua mãe me contou tudo antes do piloto dar uma facada no meu estômago, eu sobrevivi a facada e quando o avião pousou no Tibete eu me fingi de morto e o piloto me jogou em um matagal perto de uma casinha de barro na margem de um rio e eu sou, ou melhor, era um homem com muito carisma e então convenci a mulher que morava na casa a vir até mim e entregar esse bilhete que eu escrevi antes de morrer por completo para a nossa antiga mordoma chamada Nathalie que então colocou o bilhete no cofre atrás do quadro com a pintura dá família.

Meu filho, nunca se esqueça de sempre seguir seus sonhos.

Com amor papai...

*Papel of*

Assim que eu terminei de ler o tal bilhete meus olhos verdes se tornaram cachoeiras por conta das lágrimas que sem cerimônia alguma desciam meu rosto abaixo. Olhei para Mari que também havia acabado de ler a carta e ela estava em choque pois não acreditava no que tinha acabado de ler, sua reação imediata foi me abraçar e chorar junto pois ela entendeu a tristeza que percorria meu coração fazendo com que o ambiente ficasse sombrio e assustador, a cada segundo que se passava a minha vontade de sair daquela mansão e de apagar as memórias dá minha mãe aumentava.

-Eu preciso sair daqui...

-A-adrien?

-Essa casa... Não me traz boas lembranças... Eu preciso sair daqui... Agora!!!

Me soltei do abraço de Marinette e rapidamente me transformei em Chat Noir para sair dali pela janela e ir pulando de prédio em prédio até chegar em uma área afastada do centro de Paris e lá deitei no telhado de um prédio qualquer e fiquei observando as estrelas, por algum motivo que desconheço o céu escuro cheio de estrelas me acalma. E então de repente minhas memórias do orfanato voltaram a minha cabeça como um tiro...

*Flashback on*

Antes de dormir todos os dias eu olhava para o céu escuro e estrelado de Paris pedindo que alguma família me adotasse, eu queria ser feliz de novo...

Todos os dias eu acordava no horário que a responsável pela área em que eu ficava no orfanato batia na minha porta. Descia dá minha beliche e colocava o uniforme de sempre, tomava café da manhã e ia para a "escola" (uma salinha onde algumas responsáveis pelos órfãos ficavam e davam aula sobre os conhecimentos essenciais) mas nessa tarde depois da escola foi diferente. Quando eu já estava no quarto a gerente do orfanato bateu na minha porta chamando meu nome.

-Adrien, você tem visitas.

Quando eu saí do quarto e cheguei ao corredor vi um casal formado por uma mulher asiática baixinha e um homem alto meio barbudo e forte.

-Olá.

-Oi Adrien.

-Quem são vocês.

-Nós somos Sabine e Tom, mas se quiser pode nos chamar de Mãe e Pai...

E naquele dia as estrelas finalmente atenderam ao meu pedido e eu saí daquela rotina de sempre, eu tinha uma família de novo, eu fui amado de novo...

E eu lembro que quando entrei na casa do casal uma menina baixinha de cabelos azulados me recebeu com um grande abraço e alí eu tive a certeza absoluta que as estrelas não tinham só me dado um lar e sim uma amiga, uma amiga que eu nunca tinha tido, uma menina sorridente que sempre estava alegre...

*Flashback of*

Uma menina que sempre fez com que eu me sentisse bem, que sempre esteve ao meu lado não importa o que aconteça ela sempre está lá.

Me sentei e no mesmo instante fui abraçado por trás por alguém, um abraço que eu reconheço em qualquer lugar, o abraço daquela menina baixinha alegre de cabelos azulados que mais uma vez estava ali pra mim, disposta a me ajudar e a me amar para sempre...

Fim

Olá queridos miraculers que tiveram a paciência de ler minha obra. Eu realmente espero que tenham gostado do fim que eu resolvi dar ao livro e eu sei que a pergunta que gira em torno dá cabeça de vocês é "Mas já acabou?" E a resposta é simples: Não, pois esse foi só um começo do que podemos imaginar ter um fim em um casamento pois Adrien e Marinette, como já dizia o Mestre Fu "foram feitos um para o outro"...

BJAO PROS MIRACULERS DE PLANTÃO e dessa vez até a próxima obra. Muito obrigado pela atenção que vocês deram a esse livro e por terem feito meu sonho se tornar realidade.

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Se vocês quiserem muito eu escrevo um bônus do casamento deles.

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Miraculous "Irmãos" ApaixonadosOnde histórias criam vida. Descubra agora