Fugaz

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Eu fujo
Da poesia morna
sem nenhuma pitada de
Loucura!

Fujo eu!
Da métrica perfeita
Quero antes
A poesia trépida
A me causar
Insônia

Fujo de mim
Eu-comum
Da minha mesmice
Prefiro tudo novo
E fugaz

Essa poesia
Que foi esquecida
No canto obscuro
Da memória

É essa que procuro
Para provocar-me
Libertar- me
De uma vez por todas
Do senso comum

à procura das palavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora