A vida em versos

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Eu não sei dos motivos para escrever,
mas sei que quando escrevo uma parte de mim é verso, reverso, universo.
É música, é nota, é prosa em verso,
Que eu desconverso...
Eu escrevo, reescrevo, me atrevo! E ador passa, o amor passa, a vida passa...
Mas, as palavras ficam e os versos permanecem.
Nem tristes, nem alegres:
perversos, desconexos, transcrevendo tamanha dor e solidão!
Cada palavra transcrita é um pedaço de mim,
buscando ser, reconhecer
todo o âmago do meu confuso ser,
buscando sentido para o que existe dentro de mim.
Sou e não sou!
E o que sou não é o que serei!
Sou poeta do mundo
talvez,
e o que serei um dia,
faz parte de uma incógnita que decifrarei
com ousadia e pouca timidez!
Sou poeta!
Sou do mundo!
Sou confuso!
Buscando decifrar meu próprio eu
Inconstante, sempre mudo
metarmofoseando...
Quem sou eu?
Sou essa rimadora de palavras e sentimentos estranhos,
ora tristes, ora românticos,
que fazem de mim quem eu sou,
Um poeta da vida, um poeta sonhador!

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