Capítulo 12

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Oceano Índico

O oceano Índico é o menor dos três grandes oceanos da Terra, limitado a oeste pela África, ao norte pela Ásia, a leste pela Austrália e pelas ilhas australianas, e ao sul pela Antártida. Não existem limites naturais entre o oceano Índico e o oceano Atlântico. Uma linha de 4.020 km ao longo do meridiano 20 °E, que liga o cabo Agulhas, no extremo sul da África, à Antártida, costuma ser considerado o limite.

A área total do oceano Índico é de cerca de 74,1 milhões de km². O oceano se estreita para o norte e está dividido pelo subcontinente indiano no golfo de Bengala, a leste, e pelo mar da Arábia, a oeste. O mar da Arábia lança dois braços para o norte, o golfo Pérsico e o mar Vermelho. A profundidade média do oceano Índico é de 4.210 metros.

Suas maiores ilhas são Madagascar e Sri Lanka. Recebe as águas dos rios Limpopo, Zambeze, Irawadi, Brahmaputra, Ganges, Indo e Shattal-Arab.

Leitura complementar I: Água Fluido Exótico e Milagroso

A estabilidade do ambiente marinho foi a chave do sucesso da evolução, principalmente nas suas fases iniciais. Um ambiente que se altera com freqüência exige que o organismo possua estruturas e comportamento mais complexos, dificulta extremamente sua adaptação, além de impor limites ao seu crescimento e multiplicação. Ademais, os ecólogos sabem, hoje, que a chave para a diversidade biológica é a estabilidade ambiental.

Mas essa estabilidade somente existe, para a sorte de toda a vida neste planeta, devido à características muito peculiares da água. Esse líquido único, maravilhoso e espantoso chega a desafiar as leis correntes da Física e da Química. Por exemplo, a teoria prevê que para todos os compostos químicos com estrutura molecular do mesmo tipo da água – conhecidos como hidretos- a temperatura de fusão e de ebulição sejam diretamente proporcionais ao peso molecular. Sendo assim, a água ferveria -80° C. Ou seja, somente existiria no nosso planeta na forma gasosa.

O que explica o “milagre” da vida e dos mares é existência de pontes de hidrogênio entre as moléculas de água. Essas ligações criam uma coesão entre as moléculas de água, permitindo que elas não se afastem muito em temperatura ambiente, de modo que a água possa continuar existindo na forma líquida até 100° C.

As pontes de hidrogênio resultam da forte atração entre os átomos de hidrogênio de moléculas de água próximas entre si. Isso ocorre porque a combinação de átomos de hidrogênio com o de oxigênio na molécula de água cria um certo desequilíbrio elétrico, fazendo com que uma ponta da molécula de água tenha carga mais positiva e a outra a ponta seja mais negativa, atuando como um imã, denominado dipolo elétrico.

Dá mesma forma, essa forte coesão entre as moléculas de água faz com que ela tenha um elevado calor específico.

Calor específico é definido como a quantidade de calor, medida em calorias, necessária para aumentar de 1° C a temperatura de uma grama de uma substância. Quanto menor o calor específico, mais facilmente uma substância esquenta ou esfria. Assim, como a água possui um calor específico superior ao do ar, ela demora mais para se aquecer, e também para esfriar. Por isso, de manhã, depois de uma noite fria, a água da piscina está mais fria do que o ar, que já se aqueceu com as primeiras horas de Sol.

O Oceano Índico possui profundidade média de 3.962 metros, com o seu ponto mais profundo atingindo 7.450 metros na Fossa de Java.Os Oceanos dos pólos Ártico (Norte) e Antártico (Sul)

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