[Vencedor do prêmio Wattys2016 na categoria NARRATIVA VISUAL.]
[ESTA HISTÓRIA ESTÁ PASSANDO POR REVISÃO E REESCRITA, PARA ASSIM CORRIGIR OS ERROS E AMADUDECER UMAS IDEIAS MEIO BOBAS]
Melody sonha todas as noites com uma pintura mágica de um reino e...
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Melody
Khizara estava bem ali, diante de nós. Trajando um longo vestido preto. Seus cabelos loiros ondulados bem arrumados. Parecia que tinha se vestido somente para essa ocasião.
— O que foi? Viram um fantasma? — Ela ri sem humor.
— O que está fazendo aqui?! — Perguntei dando um passo à frente.
Ela arqueia uma de suas sobrancelhas.
— Apenas vim presenciar o cumprimento da profecia. — Ela sorri de lado. — Sabe Melody, vê-la assim... Mudada só me faz lembrar o quão perto estou de dominar esse lugar.
Engoli seco.
— Mas agora me divirtam meninos... Quantos elementos já encontraram? — Ela desvia o olhar para Deric e Eric.
— Não é da sua conta! — Deric responde com desdém.
— Dois não é mesmo?! — Ela começou a rir como se aquilo fosse à coisa mais engraçada do mundo.
— Está rindo do quê? Esqueceu-se que se a matarmos agora mesmo todos os elementos voltam ao seu lugar e o reino estará salvo. — Deric rebate sorrindo de lado com deboche.
Do que ele estava falando? Ninguém havia me dito isso. Ela parou de rir no mesmo instante e o fitou intensamente.
— Bem esperto rapaz... Mas se esqueceu da parte que para os elementos voltarem aos seus lugares, precisamos que a Melody encontre o seu primeiro. Além disso, quando ela encontrar o elemento dela, os outros voltam ao seu lugar automaticamente.
Deric revirou os olhos.
— E como eu posso encontrar o meu elemento?! — Perguntei. Eu sabia que ela não iria me responder, porém da última vez adiar a minha morte havia funcionado.
Deric e Eric me olharam como se eu tivesse algum problema.
— Deixe de ser idiota Melody! Ela nunca iria falar.
— Ninguém nunca morreu por tentar! Eu acho... — Falei.
— Nunca imaginei que você fosse fazer uma pergunta tão estúpida a mim... — Ela debochou com um sorriso torto. — Mas... Vamos lá! Está mais perto que você imagina.
Olhei ao redor de onde eu estava. Nada me chamou a atenção. O olhar maligno de Khizara pesava sobre mim. Seu sorriso torto me assustava. Khizara suspirou fundo sobressaltando-me.
— Acho que devemos animar as coisas, e colocar mais emoção aqui. — Khizara levanta uma de suas mãos fechada em um punho cerrado.
E a abri. O tempo começou a acelerar. Tudo acelerou. Em segundos era tarde, e logo noite. Ela me fitou com um sorriso malicioso. E fechou as mãos novamente para o meu alívio. Já estava escuro. Me perguntava como ela havia conseguido tanto poder para conseguir controlar o tempo.