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Os jogadores do Dortmund e do Bayern resolveram fazer um happy hour, já que não de viam havia mais de um mês. Dessa vez era momento de ir até Berlim, então sábado o dia está a reservado para os amigos passarem na casa de Hummers.

Auba tinha deixado o filho com sua mãe, já que a ex-esposa estava viajando à trabalho. Marian ofereceu ajuda à sogra caso ela precisasse de alguma coisa para Curtys.

Kim estava bem afastada do grupo — chegou a ser questionada se ela e Mário haviam terminado —, devido as provas que estavam chegando e levando todo seu tempo consigo. A garota passaria o final de semana lendo livros e livros, estudando para a semana dos exames.

— E aí, caras — Hummels cumprimentou o pessoal, abraçando cada um.

— E aí, cara! — Lewandowski abraçou Marco, amigo que não via há tempos. — Trouxeram a cerveja?

— Acha que não? — respondeu Götze levantando seu engradado.

— E as meninas? — Celly, esposa de Mats perguntou ao cumprimentar os garotos.

— Hoje é só de homem — Auba respondeu. Apontou para ela e olhou para o amigo. — Ela vai fazer parte?

— Aubameyang, se eu te pego, quebro uma vassoura em você! — gritou ela da cozinha, fazendo todos rirem.

— Eu sou o único solteiro, então? — Lewandowski riu, abraçando Reus. — Claro que fora o romance aqui com meu loiro, né?

Organizaram a sala enorme de TV de Mats, para jogarem vídeo-game a noite inteira, já que no outro dia estavam de folga e voltariam para casa na parte da tarde.

Kevin, como sempre queria ficar junto com o pai e os amigos, mas como Hummels estava bebendo, jogando papo fora sobre as besteiras mais possíveis, pediu para ele ir com a mãe.

Alguns jogaram horas a fio, outros não saiam de perto da comida, e um desses era Marco, que conversava animado com Lewandowski e Neuer.

O amigo contava como estava sendo a temporada no Bayern, apesar de serem de times rivais. Desde que Lewandowski jogou no BVB, ele e Reus tinham uma grande amizade; não era a toa que em clássicos, se cumprimentavam além de conversarem um pouco, trocar risadas em jogadas e camisetas no fim do jogo.

Celly resolveu se juntar aos craques na churrasqueira, aproveitar para comer depois de ter colocado Kevin na cama, e conversar.

— E a Ellen, Manuel? — ela perguntou sobre a namorada do jogador.

— Sabe como é difícil para nós, né? Por ela morar na Itália e tudo mais, mas continuamos firmes — ele respondeu, procurando cortar mais um pedaço de carne. — Tentamos nos ver ao menos duas vezes ao mês, devido nossas rotinas. Tem vez que dá mais, outras não nos vemos.

— É péssima essa distância. Lembro quando aconteceu comigo e com Mats — a mulher olhou para o esposo. — Ele jogava no Borussia e morava em Dortmund, enquanto isso, eu estava morando aqui por causa da faculdade e por causa de Kevin. Nos viamos três vezes durante o mês em suas folgas.

— Estamos confiantes também sobre o nosso relacionamento — Manuel comentou, lembrando-se da namorada com saudade. — Só estamos esperando ela concluir a faculdade de direito para morarmos juntos.

— Qual a idade dela? — perguntou Marco, curioso.

— Ela tem 23.

— Falta pouco, em breve vocês estarão juntos! — Celly encheu os copos de cerveja, entregando para cada um.

— Um ano, espero que passe bem rápido — Neuer bebeu metade do copo. — E você, Marco? Continua virgem?

— Continua! — Lewandowski riu, beijando a bochecha do amigo. — Virgem e meu.

— Todo seu — brincou Reus, fazendo todos gargalharem.

— E aquela garota ruiva, dessa vez é sério mesmo, né? — Celly perguntou, debruçada sob o balcão para ouvir a confissão do loiro. — Como é o nome dela?

— Sim, dessa vez sim — Marco respondeu sorridente. — Alice.

— Parou com uma, finalmente — Mats abraçou a esposa por trás, beijando seu pescoço.

— Um dia as pessoas tem que mudar! — respondeu Lewandowski, fazendo todos rirem.

— Vocês falam como se eu fosse uma personificação de vocês quando eram solteiros — Marco zoa e Mats toma um beliscão da esposa.

O camisa 11 estava feliz com todo o resultado que estava trazendo para sua vida atualmente. Parecia que as coisas desta vez estavam se ajeitando de verdade, e não apenas acabando em tragédias como parecia ser fadado. Estava lotado de compromissos e mal podia imaginar que na semana seguinte iria comecar a venda do FIFA17, na qual ele era a capa.

Depois de tanta bebedeira, comilança e conversas jogadas fora, os jogadores começavam organizar as coisas para a volta, já que dali algumas horas pegariam o voo para Dortmund.

Marco por sua vez, resolveu entrar em contato com a namorada mesmo que tarde, mandando uma mensagem de boa noite que não foi respondida, ela provavelmente estaria em alguma boate com Marian, se divertindo ou até mesmo dormindo, então acabou caindo no sono durante as poucas horas de voo.

💛

No desembarque em Dortmund, acabaram tendo alguns problemas com a bagagem, então tiveram que aguardar em uma sala reservada para todos, dentro do aeroporto.

Götze dormia — como belo preguiçoso que é — sob uma leva de bancos, apoiado na mala, mas não era o único que fazia aquilo. Estavam exaustos, e ainda estavam aguardando suas malas que aparentemente estavam tendo tratamento privilegiado.

Auba conversava no celular com a namorada, que perguntava o que poderia dar de comer ao pequeno Curtys, que reclamava de fome. A mãe do rapaz havia saído e pedido ajuda para a garota que aceitou, mas não sabia que era tão complicado cuidar de uma criança.

— Acho que vou dar um jeito para comprar um café, alguém quer? — perguntou Marco.

Anotou o pedido de 4 cafés e andou até a cafeteria mais perto. Colocou os óculos escuros e a touca preta da jaqueta.

Fez os pedidos rápido e aguardou ao lado para pegá-los. Só não esperava que poderia encontrar Joanne ali, fazendo pedido no mesmo local. Ela olhou para o lado, estreitou os olhos, e reconheceu o jogador.

— Marco? — ela riu sem graça. — O que faz aqui?

— Acabamos de voltar de Berlim — ele pegou os cafés, agradecendo a moça.

— Ah sim. Sem querer incomodar, temos que tratar mais assuntos referente ao bebê — ela falou, mais próxima agora. — Sobre as arrumações dele em Berlim, como vou vir para Dortmund todo final de semana e onde vou ficar.

— Mas eu pensei que só o bebê fosse ficar comigo durante finais de semana — o jogador estreitou os olhos.

— Claro que não, Marco — ela balançou a cabeça. — Tenho que pelo menos estar junto para amamenta-lo.

— Sendo assim, podemos conversar com o pediatra sobre melhores formas de alimentação — ele deu de ombros, já experimentando seu café.

— Não quero meu filho alimentado a base de leite em pó — ela revirou os olhos, pegando o donnuts que a atendente deu. — Acho que comigo presente será bem melhor.

— Na minha casa?

— Sim.

— Depois resolvemos isso — ele cumprimentou-a com a mão.

— Okay, Marco — ela beijou a bochecha do jogador, ficando muito próxima de sua boca. — Nosso filho diz tchau também.

O jogador afastou-se estranhando a atitude da morena, e quando chegou a sala de espera, todos já se preparavam para ir embora. Entregou os cafés de quem havia pedido, e logo seguiram cada um para sua casa.

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IMPEDIMENTO [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora