Weber Bremen X Borussia Dortmund, 21 de janeiro.
Os jogadores desceram do ônibus direto para o vestiário. Muitos ainda estavam com fones de ouvido e concentrados no jogo que logo fariam.
Marco que ainda ouvia uma de suas músicas preferidas do Drake, começou a colocar o uniforme que usaria naquele dia. Estava ansioso para aquele jogo, afinal, depois de um mês de férias voltariam oficialmente aos campeonatos.
Terminou de colocar as roupas e passou para as chuteiras, escolhendo a que mais gostava de jogar. Naquele dia, ele seria o capitão já que Schmelzer não estava bem de saúde.
Colocou a faixa verde no braço direito e por fim tirou o fone de ouvido. Pegou a fitinha amarela que usava em todos os jogos e passou pelo punho esquerdo.
Andaram pelo corredor da entrada do jogo e algumas crianças já estavam posicionadas para entrar com eles. Como capitão, segurou na mão da primeira menininha que sorriu para ele animada.
Minutos depois — que pareciam uma eternidade —, foram autorizados a entrar, pareados com o time do outro lado. Fizeram a enorme fila lado a lado e então começou tocar o hino alemão.
Os torcedores auri-negros não faziam silêncio: cantavam o hino completo, sem pausa alguma. As crianças foram retiradas do gramado assim que terminou o hino e passaram a cumprimentar o time adversário.
Marco juntou com o juiz e o outro capitão, escolhendo cara ou coroa para quem iniciaria com a bola ou o campo. Ganharam bola, e assim, os jogadores se posicionaram. O time estava formado no esquema 4-3-2-1 e Burki, o goleiro.
O jogo seguiu tranquilo, até uma dividida de bola, em que gerou uma falta favorecendo o time adversário. Tentaram atacar, mas a zaga não deixou furar a defesa, entregando de volta a bola para o meio-campo.
O primeiro gol saiu aos 5 minutos para o Borussia, feito por Schurrle. Mas infelizmente o Weber não estava para brincadeira e marcou aos 59. Precisavam correr contra o tempo, e abrir vantagem, pois não poderiam perder aquele jogo.
O universo parecia conspirar contra a vontade do torcedor auri-negro, pois em uma dividida de bola, Marco derrubou um jogador do time adversário. O juiz levantou de imeadiato o cartão amarelo para o alemão, mas ele discordava. Tomou a frente, sem olhar quais consequências poderia ter.
— Foi dividida! — gritou ele para o árbitro. — Não foi falta, muito menos cartão! Ele estava próximo, não foi proposital!!
O árbitro, sem paciência, trocou o cartão, e mostrou a expulsão de Marco Reus.
O jogo seguiu e aos 71, Piszczek balançou mais uma vez a rede, levando o time amarelo e preto à vitória por 2x1.
Marco desceu as escadas do vestiário furioso, tanto com aquela falta mal marcada, quanto consigo mesmo por ter discutido com aquilo.
Lembrando também que o árbitro estava com o pavio muito curto para aquele jogo, que em apenas algumas palavras do jogador, decidiu que o time agora jogaria com um a menos.
Tirou a camisa e logo em seguida sentou-se em um dos bancos do vestiário nenhum pouco a fim de ligar a televisão para assistir o jogo por ali. Tirou a chuteira nervoso, arrancando o meião e as caneleiras, jogando-as em um canto qualquer com raiva.
Não acreditava que estava acontecendo aquilo em um dos jogos mais importantes e que era capitão. Detalhe: estaria recluso também do próximo jogo.
💛
Por mais que Alice houvesse jurado que não iria tão cedo para Alemanha, lá estava ela para comemorar o aniversário de tia Carmen no início de fevereiro. Götze pegou-a no aeroporto e não falou a ninguém do time que a ruivinha estava de volta, porque ela sabia que isso ia gerar festa, e não estava pronta para lidar, mesmo que estivesse com saudade dos caras.
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IMPEDIMENTO [COMPLETA]
FanfictionDepois de meses da lesão que tirou Reus da copa de 2014, ele se vê mais uma vez agonizando no chão de um gramado, na final da bundesliga de 2016, e é cortado imediatamente da Euro. Quando se recupera e começa a fisioterapia, não imagina que o clube...