Capítulo 4

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(Valentina Torres)
Já estou na minha segunda semana de experiência, semana passada fui pontual todos os dias e trabalhei bastante todos os dias, hoje já é sexta feira da minha segunda semana de experiência. Eu e Luana não nos entendemos ainda e ela ainda fica mandando pilhas e mais pilhas para minha mesa, na terça feira quando fui almoçar o Bryan foi junto comigo, almocei, fiquei em silêncio o tempo todo e Bryan ficava o tempo todo a me observar e tentava puxar assunto comigo. Bryan fez um monte de perguntas para mim, sobre minha vida toda e eu por educação respondi algumas perguntas dele. - Estou usando uma calça social de cor preta e uma blusa de manga longa de cor rosa claro, e claro meus saltos de cor preta.

- Valentina esta indo embora? - Bryan esta parado em minha frente igual uma coluna do templo.

- Sim, esta no meu horário. - Me levanto, pego minha bolsa tira colo e olho para ele.

- Vou para sua casa, Eduardo me chamou e saudade de ver seus pais. Posso te levar? - Bryan pergunta.

- Não vou negar, aliás hoje é sexta e é difícil condução. - Bryan deve estar todo contente agora, pervertido só fica tentando ser bom comigo agora.

- Então vamos logo. - Ele começa a andar e eu vou andando atrás dele.

Eduardo não me disse nada de ter convidado dele, mas tudo bem. Vou sentar no banco de trás, me recuso a sentar ao lado dele. Ele acha que vamos virar amiguinhos? Coitado. - Entramos no elevador.

- Bryan me olha e eu olho para ele.

- Você parece bastante com seu irmão, se o seu irmão tivesse cabelos eu chamaria ele de Valentina. - Ele acaba de falar e eu fico olhando ainda para ele.

- Meu irmão é lindo, então eu sou linda. - Sorrio, o elevador para na garagem e as postas se abrem.

- Você sorrindo que milagre é esse? - Ele fala, começa a andar e só tem um carro aqui na garagem.

- Bryan eu sorrio as vezes para não te deixar constrangido, a verdade é que eu não vou muito com você. - Paro de andar e fico olhando para ele.

- Agora sim eu gostei. - Bryan se vira, da alguns passos se aproximando e me encara nos olhos. - Eu já percebi isso desde o primeiro dia, mas eu sou insistente Valentina, vou ficar te perturbando, se precisar vou te torturar para você se dar bem comigo, quero companheiros de trabalho comigo e não inimigos. - Ele fala e eu não desvio o olhar dos olhos dele.

- Se você espera que viremos melhores amigos, risca essa hipótese da sua lista Bryan Ferraz. Eu quero apenas o trabalho que eu preciso. Eu ainda estou no meu período de experiência e não era para eu ter falado isso, depois disso se eu sou você não me contrataria. - Falo e ele fica a me olhar ainda.

- Valentina, eu não levo nada para o meu lado profissional sei dividir as coisas muito bem e lamento por quem não sabe dividir. Gosto de pessoas positivas, pessoas que sabem o que querem, mas saiba que eu gosto de pessoas submissas a mim e isso você não é. Não deixarei de te contratar por isso, se ficar por merecer até o final ganhara o emprego que tanto deseja. - Ele fala e volta a andar em direção ao carro.

Falei mesmo e não medi palavras para usar contra ele, falo o que quero, tenho a língua afiada mesmo e problema dele se ele fizer fofoquinha com o Eduardo. - Ele desliga o alarme do carro.

Cacete ele tem um Porsche, Bryan esbanja dinheiro isso sim.

- Senta ao meu lado, gosto de correr e com mulher não tenho receio de ter problemas com a polícia. - Ele tira o paletó e a gravata.

- Irei sentar no banco de trás, se for para ir na frente prefiro ir embora só. - Ele respira fundo e me olha.

- Você é teimosa garota, então entra logo. - Abro a porta do banco de trás e me sento.

Amados Pela ProibiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora