Capítulo 1

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(Valentina Torres)
Chamo-me Valentina Torres e tenho vinte e um anos. Não sou feia, e muito menos bonita, porém não vou me gabar que meu corpo me salva bastante, tenho cinturinha fina e um quadril proporcional ao meu corpo, tenho um belo par de pernas, seios fartos e tudo natural para a inveja de muitas mulheres. Meus pais não tem uma situação muito boa, mas passar fome, não de forma alguma. Moro no outro lado da cidade e para chegar ao meu trabalho faço um longo trajeto. Nada cai do céu, aliás, até cai, a chuva. - Começo a sorrir sozinha.

Sou uma mulher alegre, brincalhona, carinhosa, um tanto amorosa e simpática com quem eu conheço me acham até uma mulher "dada" em um modo descente de se dizer.

Nunca fui uma boa aluna na época da escola, e hoje estou começando o meu primeiro dia de experiência no escritório do melhor amigo do meu irmão. Não conheço dele e eu sei que não teria capacidade de estar aqui, mas se eu estou é graças ao meu irmão ter pedido.

Ele já chegou, e antes dele chegar faltando uns três minutos deixei o café dele na mesa e voltei para minha mesa de serviço, estou terminando de preencher alguns papéis, e fazer a tabela de advogados disponíveis pelo escritório no momento. É um escritório de direitos, já deu para perceber, óbvio.

— Valentina, por favor, se apresente na sala do Sr. Bryan. - Ao acabar de ouvir meu nome já fiquei olhando para a Luana, não fui muito com ela e esse tom de voz dela não foi nada amigável.

— Muito obrigada pelo aviso Luana, já estou indo. - Me levantei e fui caminhando até a sala do Sr. Bryan.

A porta da sala dele está aberta, e já dá para ver ele sentado em sua cadeira, com o olhar confiante dele. - Entro na sala.

— Valentina feche a porta por gentileza. - Disse o Sr. Bryan. Ao o ouvir falar, fechei a porta e me direcionei a frente da mesa dele.

— Sente-se, por favor. - Ele pediu com educação e vou obedecer ao senhorzinho.

— Licença. - Me sento na cadeira que esta a frente dele.

— A Luana pelo visto já te passou seus afazeres, mas não te passou como vai ser seu tempo de experiência aqui. - Ele disse e enquanto dizia ficou me olhando com um olhar desafiador.

— Ela me passou realmente algumas coisas. - Disse afirmando o trabalho da funcionaria Luana.

— Enquanto eu falo você apenas escuta Valentina. - Filho de uma mãe é ignorante.

— Desculpas. - Pedi desculpas em uma forma para não deixar uma má impressão.

— Tudo bem. Você vai pegar todos os dias durante essa experiência às nove horas da manhã e vai embora às cinco horas da tarde. Seu horário de almoço é uma hora, você decide quando almoçar. - Ele pega a caneta e fica balançando, mas não desvia o olhar do meu. — Vai trabalhar de segunda-feira a sexta-feira, certo? - Ele pergunta.

— Certo. - Afirmo.

— Alguma pergunta? - Ele encosta as costas na cadeira dele.

— A roupa de serviço, aqui tem alguma preferência? - Pergunto.

— Roupa social sempre, ou nada que seja vulgar! Só isso? - Ele pergunta.

— Somente isso. - Me levanto.

— Já pode ir. - Grosso demais.

- Me virei e fui me direcionando até a porta.

— Aliás, Valentina, você se arrumou muito bem hoje. - Grosso e muito engraçadinho, eu odeio roupa social.

— Obrigada. Tenha um bom dia. – Me retirei da sala com toda a rapidez e fui para a minha mesa.

To vendo que vou passar por um grande pedaço nessa experiência, mas eu preciso desse emprego e vou conseguir. Foi um abuso ele falar da minha roupa, só estou vestindo uma blusa branca de manga longa com botões, uma calça comprida modelo flare de cor preta, calçando um salto meia pata preto. Foi um abuso ele falar aquilo para mim, eu vou seguir o meu dia no serviço e terminar tudo o que preciso.

Amados Pela ProibiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora