Capítulo 5

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(Valentina Torres)
Final de semana super agradável, passei esses dias inteiros com Madu no meu pé, estava cheia de saudades da minha pequena. Final de semana quando é bom sempre passa rápido, quando é aqueles finais de semana enjoado custa a passar, parece que fica um século, incrível!

Já estou me preparando para o meu dia, olhar para a cara do Bryan e olhar para Luana não é nada fácil meus queridos. - Calço minhas sapatilhas e pego minha bolsa que está na cama.

Meu desanimo está no máximo hoje, lá no topo. Nem para me vestir tive disposição, estou usando uma calça comprida e uma blusa social rosa claro e lá vou eu.

Sai de casa e fui logo para o ponto de ônibus fazer o meu lindo e alegre trajeto para ir para o meu lindo serviço ao lado dá Luana. - Saio do elevador e começo a andar.

- Ouço risadas e meus olhos começam a busca pelo dono ou dona dá risadinha. Luana está me olhando e sorrindo.

— Acho melhor você se preparar para sua demissão hoje, Valentina desempregada. - Luana acaba de falar e eu vou me aproximando.

— Já que vou se mandada embora, escuta só. - Aponto meu dedo no rosto dela. — Se eu for mandada embora, hoje eu vou te dá uma coça que sua mãe e seu pai jamais deram e nunca pensaram em dá. - Falei com a voz firme e encarei ela firmemente sem desviar o olhar e abaixei o meu dedo ao acabar de falar.

— Valentina! - Ouço a voz de homem, e procuro pela voz junto com a Luana. Bryan que falou meu nome. — Agora na minha sala. - Ele afirma e sai andando para a sala dele.

- Me afasto dá Luana e encaro ela.

— Já está avisada, Luaninha quebradinha. - Falo, começo a sorrir dá cara dá Luana, e vou andando para a sala do Bryan.

- Bato na porta e abro a maçaneta. Vejo Bryan sentado no trono dele, palhaço, encostado.

— Senta Valentina. - Ela fala e eu fico sorrindo.

— Você acha que eu vou te obedecer? O que está acontecendo aqui? Luana fala gracinha e você quer que eu abaixe a cabeça e quer vim me dá ordem? Não é assim não Bryan. - Enquanto eu falo fui dando passos até a mesa dele e parei na frente dele.

— Primeiro quero pedir desculpas por aquela noite em que dormi na sua casa. - Ele aponta para a cadeira e eu me sento. Esse homem me irrita, vontade de voar no pescoço dele e aperta.

— Chega desse blá blá blá, me manda logo embora Bryan. - Cruzo meus braços.

— Eu falei para Luana que queria falar com você hoje na minha sala. - Bryan fala e continua a me olhar.

— E Luana deduziu minha demissão? - Pergunto.

— Eu quero assinar logo sua carteira de trabalho, gostei dá sua experiência aqui. - Ele fala e eu sorrio ao acabar de ouvir. — E quero te convidar para ir em um jantar comigo. O jantar é de negócios, não posso levar qualquer uma junto comigo e quero levar você como um convite de desculpas por aquela noite.

— Não não, nada de jantar com você! Já basta te suportar dia a dia aqui, nada disso. - Bryan apóia os braços na mesa e franze as sobrancelhas.

— Você vai sim comigo, vai a trabalho então! - Bryan afirma.

— Não sou obrigada a nada, eu preciso do emprego mas se aqui eu não conseguir eu procuro outro. Sair com você nem pensar. - Acabo de falar, me levanto.

— Você com carteira assinada vai ganhar um salário que dá para sustentar o seu luxo, sua despesas e a dá sua casa, te garanto isso. - Bryan fala e se levanta. — Acho que uma boa funcionária iria ir comigo.

Amados Pela ProibiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora