Capítulo 14

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VALENTINA TORRES

Que noite? Isso poderia ser uma pergunta para o meu eu. Bryan fez de um jeito que eu nunca imaginei. Ele me olhou a todo o estante, sim parecia a minha primeira vez, senti bastante dor, mas me deu um prazer que eu não imaginava. Tive meu primeiro orgasmo, e Bryan que causou ele. Ele caprichou em cada investida que desejou fazer. Ele fez posições comigo, papai e mamãe, me colocou de quatro, de lado, me colocou para quicar, me fez rebolar e pedir mais. Sim, eu me senti uma libertina na aprendizagem e ele o professor. Ele me deu carícias antes do sexo, durante o sexo e até ainda agora eu estava sentindo suas carícias. A mão dele pessada, quando me toca eu sinto um toque suave. Senti o corpo dele como não tinha imaginado. Nossos corpos misturam os ritmos, respirações se entrelaçaram, e o que eu mais queria ali? Eu não queria que acabasse. O que eu estou fazendo? Eu não sei mais o que estou a fazer, aliás eu não vou me prender. Se Eduardo não gostar? Eu simplesmente não vou poder fazer mais nada.

Eu tô mais que envolvida nessa história, não quero parar nesse início, e se eu comecei preciso ir até o final.

Estamos deitados de conchinha, o calor do corpo dele junto ao meu, o braço dele está passando em volta do meu corpo, eu preciso me levantar para ir ao banheiro. - Seguro o braço dele e tento levantar.

- Você acha que vai fugir, mocinha? - ele fala e sinto um beijo no meu pescoço.

- Eu preciso ir ao banheiro. - falo e viro o meu corpo de frente ao dele.

- Ah não vai mesmo, você vai ficar aqui comigo. - ele fala. O braço dele que está embaixo da minha nuca fez um movimento. Em um só movimento com os braços e com a força dele fico em cima dele.

- O que você mais quer? - Pergunto. Eu sei que agora ele pode querer sumir, mas eu sinto que ele não vá fazer isso, mas to insegura.

- Quero você assim sempre para mim. - ele fala.

- Assim? Nua? - pergunto.

- Não Valentina. - Ele passa a mão em meu rosto, e sorri. - Você assim, sem me agredir com palavras, atitudes, até mesmo roupas. - sorrimos. - Você assim, serena, com esse sorriso de menina, com essa postura de mulher que você tem. Você sem pensar no que fazer, só deixando acontecer. Você não vai ser só mais uma Valentina, você pode ter certeza disso. - ele fala e me puxa aproximando os nossos rostos.

- Você não sabe o que fala Bryan. - falo.

- Eu nunca tive tanta certeza de algo como estou tendo agora. - ele responde.

BRYAN FERRAZ

Fizemos amor. Valentina me faz sentir um adolescente, ela faz meu coração acelerar. Tentei o meu melhor possível, na verdade eu fiz o meu melhor porque ela merece o melhor. Ela tem um corpo que deixa qualquer um louco, o perfume dela doce estava me deixando com mais vontade de me aprofundar naquele momento, ela me fez suar. Eu tive uma noite foda com Valentina. A cada gemido que ela soltava, me fazia querer mais dela, ela pedia mais e eu fui dando, claro com cautela. A pele dela é muito macia, eu mordi ela por inteiro, fizemos o que desejamos. Eu queria saber como é que ela está se sentindo, se ela gostou. Fiz ela sentir o prazer de algumas posições. Fizemos sexo, transamos, fizemos amor talvez, por horas.

Eu carreguei uma responsabilidade enorme sobre as minhas costas. Primeira vez é inesquecível, agora dá uma segunda vez para substituir a primeira chega a ser confuso um pouco, mas quero saber o que ela achou. Eu não quero esquecer essa noite, e tenho certeza que não vou esquecer.

Ela estava deitada em meus braços, na primeira tentativa de fugir agarrei ela e coloquei ela em cima de mim. Agora ela tomou banho, para se arrumar para ver o pai e eu já tomei o meu banho, e estou arrumado. Estou vestindo calça comprida jeans, camisa de cor cinza e sentado na beirada da cama.

Valentina não vai ser mais uma, isso me dá medo, contudo vontade de parar não me dá.

- Bryan você é um homem incrível. - ouço ela falar e ela sai do banheiro.

Ela está vestindo um macacão longo de cor escura.

- Se eu sou incrível eu não sei mais o que você é

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- Se eu sou incrível eu não sei mais o que você é. - falo e me levanto.

- Eu sou o mesmo que você é, porque tudo comigo é recíproco. - respondo.

- Mas o que eu quero saber, é se eu fui bem. Eu quero saber se você gostou Valentina. - pergunto, e passo a mão no rosto dela. - Pode ser sincera.

- Se eu for sincera vou falar muita coisa, mas eu vou falar. Eu gostei, gastar foi pouco. Eu tô me sentindo um mulher de verdade, você fez como se fosse a primeira vez, a sua paciência comigo foi absurda. Quando eu falar que você é um homem incrível acredite, você é. - ela fala.

- Que alívio, Valentina. - respiro fundo sorrindo. - Já que você gostou, podemos fazer de novo. - falo e dou um selinho nela.

- Claro que podemos. - ela fala e passa as mãos envolta da minha nuca. - Porém agora é a visita ao meu pai, depois a gente se resolve. - ela fala e da uma piscadela.

- Você é terrível. - abraço ela.

Ela quer mais, eu não vou negar, eu vou dá tudo o que ela deseja. Ela é linda, uma princesa, uma menina, uma mulher, uma deusa. Minha vontade é agarrar ela a cada segundo. Eu não quero que nada disso aqui acabe. Eu quero levar ela comigo em todos os cantos possíveis, eu já decidi.

- Entramos no quarto e o pai dela está de pé com a mala aberta.

- Pai já está fazendo suas artes? - ela pergunta e eu sorri.

- Eu já estou preparando minhas coisas para ir embora amanhã, eu não aguento mais isso aqui. E não venha perguntar sobre a cirurgia e nem ver cicatriz nenhuma. - Seu Antônio fala.

- Deixa ele Valentina. - falo e dou um beijo na cabeça dela.

- Já estão assim? Bryan eu quero saber se é namoro. - Ele fala e se aproxima.

- Namoro? Eu não posso te afirmar, mas eu e Valentina estamos curtindo essa fase. - falo e ele abraça Valentina.

- Quero só ver rapaz, e juízo Valentina. - Seu Antônio fala e nos cumprimentos com aperto de mãos.

- Papai, eu tenho juízo para dar e vender. - Valentina fala.

Eu tô aqui e ao mesmo tempo não estou. O pai de Valentina está ótimo, me sinto muito bem por saber disso, e, ver isso, por estar aqui a todo momento para ajudar. Mas eu vou me separar de Valentina, sei que chegando lá vai ser outra vida de novo. Eles vão contar para Eduardo a situação que Antônio passou e Eduardo deve vim para cá. Eduardo não vai querer eu chegar perto dela, eu vou insistir, eu vou persistir, e vou lutar para ficar com ela.

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