(Bryan Ferraz)
Sim, eu fui ousado e vou ser mais ainda nesse momento. Todos já saíram e Valentina ainda está lá fora e eu aqui dentro. Eu vou deixar ela trabalhar até quando ela quiser, no final vai ficar tarde eu vou levar ela lá para casa, vamos tomar um vinho. Sei que tudo isso é errado, Valentina é proibida para mim, mas meu desejo por ela está sendo maior, o meu desejo da carne, meu desejo de homem está mais alto que tudo por ela.Não estou levando com uma certa má intenção, quero levá-la lá em casa, tomar vinho com ela, tentar tirar essa imagem que ela tem minha. Quero que ela conheça o Bryan que eu sou fora daqui, tenho certeza que ela vai gostar. Mesmo que eu não beije ela novamente, eu quero pelo menos poder ter ela como amiga perto de mim, porém o ruim vai ser se nem isso ela querer. Valentina me trás paz, o olhar dela é sereno quando não enfrento ela, mas quando se trata de eu cutucar a onça com vara curta o olhar sereno some e surge o olhar de ódio e desprezo que deixa todos a perceber.
Não adianta eu ficar aqui pensando e pensando, já se passou 3
horas, já são 21h42m, eu vou passar lá agora. - Me levanto, pego meu palitó, coloco meu celular no bolso da minha calça, vou andando até a porta, abro e me deparo com Valentina.— Me procurando? - Pergunto.
— Sim, iria te falar que já estou indo. Me dei conta do horário agora, porém é bom amanhã não tenho muita coisa. - Ela fala e respira fundo.
— Já que você trabalhou muito hoje, precisa descansar, relaxar, não acha? - Pergunto a ela olhando ela nos olhos.
— Preciso sim, ainda bem que tenho uma cama maravilhosa que me faz relaxar como ninguém. - Ela fala e da um ar de riso.
Filha de uma mãe!
— Valentina vamos lá em casa, toma um vinho comigo só para conversar. Você está de cabeça cheia serviços, e agora com o problema na saúde de seu pai. Se quiser nem tomamos vinho, apenas conversamos, eu te levo em casa depois.
— Pode ser, mas tem uma condição. - Ela fala.
Graças a Deus, que mulher difícil! Eu aceito todas as condições Valentina, que cacete para de enrolar.
— Qual Valentina? - Pergunto.
— Sem você tentar gracinhas, se você fizer algo eu grito feito uma louca, conto tudo para o meu irmão, pode ser? - Ela fala com um tom de sarcasmo e fica rindo.
— Ok, pode deixar que nem te olhar eu vou. - Falo.
Coitada, Valentina acha que eu não vou olha-la mesmo? Duvido, eu vou estar em minha casa, eu vou olhar ela dos pés a cabeça, vou ter tempo de admira-la. Vou respeitar ela, não é não, eu jamais faria algo sem ela querer.
— Melhor assim, sei que sou irresistível. - Ela ri.
(Valentina Torres)
Sim, eu aceitei. Disse a ele que se tentar algo conto para o meu irmão, mas jamais eu faria isso, falei para colocar um limite nele. Saímos do prédio conversando sobre meu pai, falei para ele como anda as coisas lá em casa, como é o casamento dos meus pais, até chegar na casa dele, na verdade na mansão dele.
Bryan tem uma mansão, piscina, tem mais de um carro na garagem, seguranças pela casa não é um segurança são vários, e um lugar reservado para os cachorros dele. Eu não pude deixar de reparar, aliás nunca entrei em uma mansão. Estou até com um pouco de medo, ele com esses homens todos vai que ele faz algo comigo e os seguranças ficam vigiando, sei lá né.
— Bela casa Bryan. - falo e ele me olha.
— Obrigado, sinta-se privilegiada. - Ele me olha e continuamos andando.
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Amados Pela Proibição
RomanceValentina Torres uma mulher de vinte e um anos, que leva uma vida tranquila e como pode. Mora com seus pais Antonio e Melissa. O pai dela é marceneiro e a mãe é dona de casa, pós ela não é filha única tem o seu irmão para sempre ajudar. Eduardo Torr...