Capítulo 12 - Parte 2

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VALENTINA TORRES

Chegando aqui no hospital, meu pai foi logo se internando, durante três dias ele vai fazer os exames, tudo correndo bem ele opera logo. Não pode ficar acompanhante com meu pai, Bryan tentou de todas as formas e eles não deixaram, então Bryan saiu e me deixou aqui.

— Pai o senhor não precisa ficar nervoso, vai ficar tudo bem. - Fala para o meu pai, passa a mão na cabeça dele. Ele está deitado na cama do hospital, meu pai está em um quarto sozinho, tem muitos aparelhos hospitalar aqui, aparentemente é um ótimo hospital.

— Não estou nervoso, só quero que Bryan chega aqui para eu falar com vocês dois minha princesa. - Meu pai fala e eu esbugalho meus olhos.

— O que o senhor quer falar com ele e comigo pai? - Pergunto.

— Valentina minha filha eu já tive a tua idade mocinha. - Meu pai aperta meu nariz e fica sorrindo.

— Ah eu sei que teve né pai.  - Dou um beijo na cabeça do meu pai e ouço barulho da porta do quarto abrir.

— Cheguei. - Bryan fala e olha para nós. — Estraguei o momento família de vocês? - Ele pergunta e fecha a porta.

— Bryan era você mesmo que faltava. - Meu pai fala e tira o sorriso do rosto.

— O que houve? - Bryan se aproxima e fica do meu lado.

— Eu tô percebendo vocês dois, Melissa ainda é ingênua não viu ainda. - Meu aí fala.

— Pai o senhor percebeu o que? Não tem nada acontecendo. - falo.

— Eu vi o seu olhar Bryan no dia que você foi buscar Valentina para o jantar, quando você aparece por aqui sempre trocando olhares os dois. Depois que Valentina começou a trabalhar está assim, trabalho e quarto, mas não é por cansaço. Sabe aquelas adolescentes que ficam apaixonadas e não ligam as vezes para comer. - Papai fala e da uma risada.

— Papai que isso? Não fala isso não. - Eu falo e Bryan não para de olhar para o meu pai.

— Bryan eu vi vocês dois se beijando no posto, eu tô observando. E eu sei que Valentina dormiu com você, eu sou pai, e não besta. - Meu pai fala e eu abaixo a cabeça. — E vocês dois como adultos poderiam agir como pessoas maduras, não acham? Para que fingir, inventar mentira para dizer que dormiram juntos? Eu não sei você Bryan, mas Valentina não mudou a toa.

- Respiro fundo e o silêncio toma conta da sala.

BRYAN FERRAZ

Eu deixei Valentina sozinha lá quando eu soube que não podia ter acompanhantes, tentei de todas as formas mas não consegui, achei uma pousada aqui perto do hospital porém uma, penas uma pousada com dois quartos, aluguei ela mesmo por vi das dúvidas aluguei durante 15 dias, deixei as malas lá e vim para o hospital de volta.

Quando o pai de Valentina falou, eu me vi um adolescente ali, para que aquilo tudo? Ele estava certo mesmo, eu vou agir, não vou deixar esse assunto morrer e eu esperar voltar nisso para eu desenterrar ele, eu vou falar e vai ser agora.

— Senhor Antônio, eu e Valentina não nos demos muito bem no começo, Valentina é uma boa moça, na verdade é uma mulher já. Eu não posso falar que a amo, mas tenho alguns sentimentos por ela e ela já sabe disso, eu só quero, preciso que ela abaixe as guardas para eu me aproximar. Eu só não quero me envolver demais, mas não vou fazer ela de brinquedo em minhas mãos, eu acabei de sair de um casamento a pouco tempo. - Valentina levanta a cabeça e me olha. — Valentina dormiu comigo sim, entretanto não fizemos nada, ela dormiu no meu braço no sofá da sala e ficou nisso apenas. Eu mudei sim, não tiro ela da cabeça seu Antônio, Valentina tem sido a dona dos meus pensamentos. - Falo e olho para Valentina.

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