(Valentina Torres)
Já se passou uma semana, eu fingi que estava doendo para a minha família só para não ir ao trabalho, Bryan não assinou minha carteira e nem vai, não quero trabalhar para aquele homem mais. Eduardo, meu querido irmão disse que eu não estava com cara de doente, mas eu juro que tentei fingir o máximo que estava e hoje Eduardo veio até a minha adorável pessoa com o recado de Brayan pedindo para eu comparecer e aqui estou eu no carro do meu irmão indo para lá.— Valentina você sabe que você precisa desse emprego? - Eduardo fala e continua a dirigir.
— Eu sei, eu faço por onde, mas eu estava doente e hoje eu estou indo ver o que Bryan quer, se ele for me demitir quer dizer que não sou capaz para isso, se for nada demais tudo bem.
— Logo após eu te levar lá eu vou ter que viajar para a Itália, tenho coisas para resolver lá e devo demorar, mas qualquer coisa me ligue por favor. - Lá vai Edu sumir no mundo novamente.
— Pode deixar que eu irei mantê-lo informado sobre tudo o que acontecer aqui. - Eu falo e ele estaciona o carro.
— Se cuida por favor, faça por onde e eu amo você Valentina. - Ele acaba de falar e dá um beijo na minha testa.
— Eu te amo coisa nojenta. - Dou um beijo no rosto dele. — Boa sorte lá. - Abro a porta do carro, respiro fundo e fecho.
Agora é tudo ou nada, não vou abaixar a cabeça para ele, e quero ver o que esse homem quer hoje, e aí dele se ele ousar tocar em mim novamente, aí dele se ele pensar que tem sorte de tentar algo. Eu tô andando, com a cabeça nas nuvens. - Entro no elevador. To andando tão sem noção que já estou no elevador.
Eu preciso fingir que estava doente, preciso fingir alguma coisa. - A porta do elevador abre, respiro fundo e começo a andar até a porta dele.
(Bryan Ferraz)
Ela não apareceu mais daquele dia, Eduardo disse que ela estava doente, mas doente não colou comigo. Passei essa semana toda tentando manter meu pensamento longe daquele beijo, mas foi incontrolável não pensar na boca dela e naquele jantar a forma em que ela estava vestida. Chamei ela para ver o rosto de doente dela, e saber se era mentira ou verdade e se for verdade estou aqui para prestar ajuda. Eu não vou mentir, essa menina tá mexendo comigo, ela é irmã do meu melhor amigo, eu não vou me mover mais até ela, eu não posso, ela é proibida. - Meus braços estão apoiados na mesa e meus dedos entrelaçados em direção a minha boca. Meu pensamento tá longe, hoje eu estou a espera dela, só dela quero ver no fundo o que essa mimadinha quer arrumar comigo.- A porta abre e vejo Valentina passar por ela é fechar a porta. Ela tá andando no salto, tenho certeza que é salto de 12cm preto, ela tá com uma maldita saia lascada no lado esquerdo, uma blusa social branca de botões, cabelo preso bem penteado, mas está sem maquiagem alguma.
Ela me faz perder as estribeiras, quando anda na minha direção, ela me paralisa, ela entra na minha mente.
— Bom dia Bryan Ferraz. - Ela fala o meu nome.
— Bom dia Valentina. - Olhando ela, coloco minhas mãos sobre a mesa. — Sente, fique a vontade.
— Bryan eu vou ser bem direta, e quero que você seja também. - Ela se senta na cadeira a frente dela e vejo os movimentos dela ao cruzar as pernas. Puta que pariu.
— Eu falo e depois você fala, aliás eu que tive que chamá-la aqui. - Ela anui com a cabeça e fica em silêncio.
Isso vai ser difícil, minha vontade é me levantar, colocar ela nessa mesa e fazer tudo o que eu tiver direito.
— Você está confundindo as coisas, me dê um motivo para você ter inventado essa coisa de doente. - Falo e ela me encara.
— Você me beijou, eu não gostei, não quero mais vê-lo, quero distância de você. - Ela fala e fixa o olhar.
— O Bryan que te beijou foi o Bryan fora da área de trabalho dele, acho que não tem nada haver com o Bryan que está aqui em sua frente. O que eu sou fora daqui não conta. - Eu falo e ela respira fundo de uma forma abusada.
— Aé? É assim Bryan? Bryan eu não quero mais trabalhar aqui. - Ela continua a me olhar.
— Eu quero te ajudar. Eu vou assinar sua carteira, vou te dá mais um tempinho em casa para você refrescar essa sua cabecinha de menina e amadurecer mais. - Ela se move na cadeira e já percebi que ofendido do jeito que queria.
— Você acha que consegue tudo do seu jeito? Você não é ninguém para mim, eu sou madura o suficiente, você que é um idiota sem noção, ignorante. - Interrompo ela.
— Você vai ter direito, a plano de saúde para você e sua família, incluindo plano dentário, uma folga por semana, não trabalhará nos finais de semana e muito menos em feriados, e você receberá dois salários por mês. - Eu não acredito que falei isso.
— Só vou aceitar isso porque eu preciso. Mas se o Bryan aqui dentro ou lá fora ousar tocar em mim novamente, vai tomar uma boa de uma porrada novamente, entendido? - Ela pergunta.
— Eu não vou tocar mais em você, mesmo se você quiser né, vou respeita-la. Desculpa pelo o que eu fiz. Se você precisar de algo de medição, me avise. - Falo e ela continua a me olhar.
— Obrigada Bryan, não preciso de nada. - Ela se levanta.
(Valentina Torres)
Eu me preparei, mas ganhei um balde de água gelada sobre o meu corpo quando ele veio falando que tem diferença de Bryan, minha vontade é de socar ele agora mesmo aqui. Mas se ele deseja brincar, vamos brincar, porém com as Valentinas.— Valentina? - Ele fala e fica me olhando.
— O que é? - Pergunto.
— Você é linda, tem tudo para chamar atenção de um homem, mas não se preocupem mais comigo. - Ele fala e fica balançando a caneta.
— Você é um tarado Bryan. - Olhando ele, me viro e começo a andar.
Tenho certeza que esse tarado, tá olhando para a minha bunda. Ele com esse terno é bem charmoso, mas eu não vou jamais me sujeitar a esse homem. Ele não é pra mim e eu não sou para ele, mas daquele beijo dele que eu não posso jamais me esquecer. - Suspiro fundo e abro a porta.
Agora eu já sei exatamente o que fazer. Bryan quer brincar, eu percebi isso quando ele quis fazer a diferença de Bryan para Bryan, mas agora eu vou apresentar para ele a Valentina no trabalho, a Valentina fora do trabalho e se duvidar outras Valentinas. Bryan Ferraz que me aguarde agora.
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Amados Pela Proibição
RomansaValentina Torres uma mulher de vinte e um anos, que leva uma vida tranquila e como pode. Mora com seus pais Antonio e Melissa. O pai dela é marceneiro e a mãe é dona de casa, pós ela não é filha única tem o seu irmão para sempre ajudar. Eduardo Torr...