A Baixinha Nada Fácil

Capitulo 13

Tris narrando...

Graças a Deus a última aula, por mim eu tava é em casa dormindo, mas sou obrigada a vir aqui e ainda ter que ficar ouvindo essas crianças gritando bando de atentados, só por Deus.

Debruçada no meu braço eu olho fixamente moscando para o que o professor fala, não que eu teja vendo ele porque tô sem óculos e sou míope. Aquele tonto, nunca fala nada com nada só asneiras de X, Y e sei lá mais o que e ainda por cima no final do bimestre quer que a gente tenha entendido o porque o X coisando com M e Y da H como resultado, eu vou lá saber? não sou obrigada a vira louca pra entender...

- Ei, Tris - me chama Carlly me tirando dos meus devaneios.

- O que você quer? - digo seca.

- Você ouviu o número que o professor disse que você vai ser?

- Número,  número de que? pra que aquele louco quer me dar um número? - digo olhando pra ela irritada. (na verdade olho para um borrão que acredito ser ela, tô sem óculos).

Carlly ri.

- O Professor disse que vamos ter que fazer aulas de matemática junto com o Terceiro ano por conta de uma nova matéria que surgiu e ai iremos formar uma dupla, tipo um da nossa sala e um do terceiro e ai sorteou números aleatórios. Você é o número 17.

- Meus Jesus não deixa que eu cai com uma biscate ou um babaca daquela sala pelo amor de Deus - Digo erguendo discretamente as mãos para o céu e com cara e voz de choro.

- Ai chegando lá a Tris cai com o Robson - Diz Kate e cai na risada.

- Credo em cruz, a Carlly que vai cair com ele eu não, se eu cair com ele de dupla me mato. - digo com um sorriso muito falso e forçado, daquele igualzinho quando minha mãe fala para eu sorrir sendo que tô brava, se eu tô brava não quero sorrir...

Todo mundo levanta e eu também, mas que caralho, cade meu óculos?

- Meus Deus cadê meu óculos? aiii tô cega - digo olhando e colocando a mão em baixo da mesa, me abaixo e passo a mão no chão quando escuto uma risada. - Não tem graça, devolve meu óculos!

- Eu não peguei - diz Carlly tirando o dela da reta.

- Muito menos eu - diz Nicck com voz normal.

- Eu não peguei nada, pra que eu iria precisar de um óculos sendo que eu enxergo bem?? - Diz Kate e todas dão risada.

[[- Anda logo gente, para de graça - digo com voz chorosa e zango minha cara.

- Ela fica tão bonitinha bravinha assim né? - diz Kate

- hahaha - rio ironicamente - me devolve logo, vocês não podem maltratar uma pobre cega que nem eu - elas riem de novo, essas biscates só riem - quando eu morrer vou puxar o pé de vocês, esperem só - grito muito irritada - vaaiiii por favorzinho inho inho inho - digo quase chorando de novo.

Sou meio doida e bipolar mesmo, e se achar ruim eu mordo seu tornozelo!

- Nem dá graça brincar com você - diz Nickk colocando o óculos em mim.

Quando minha visão volta eu vejo que a sala está vazia e todos já foram pra sala de sei lá quem. As meninas vão do meu lado me enchendo o saco e fazendo eu rir. 

- Para que eu tô brava e não quero rir - digo bem grossa

- Ai Tris para, eu sei que você quer rir - diz Carlly toda boba alegre.

- Vai tomar no cú - digo e forço outro sorriso daqueles que já expliquei ali em cima, se não lembra volta e lê porque não tô com paciência.

- Carlly deixa a estressadinha quieta e vamos, você também Nicck, quando ela acalmar a gente volta e encher o saco dela - diz Kate e ri - eu sei que você já não tá tão bravinha né minha pesadinha? - forço um sorriso mais delicado e irônico.

Assim que eu entro na sala já escuto:

"17- Beatriz e Markos"

PUTA QUE ME PARIU, MEU CASTIGO CHEGOU, MALDITO EDUARDO E SUAS PRAGAS!

Agora vou ter que fazer as coisa de matemática com esse menino, agora vou pagar meus pecados, não tinha uma outra pessoa pra mim não?? cacete, esse menino não, qualquer um menos ele por favor vida não me castigue assim, eu prometo que não vou bater tanto no Eduardo (vou bater nele um pouco menos, mais não vou deixar de bater naquela praga, eu não espanco meu irmão se é o que está pensando, eu só prego uns tapas quando ele apronta e se alivia seu coração ele prega porrada em mim também) de novo de você me der uma ajudinha.

Me dirijo até ele e sento ao seu lado, eu  muito simpática olho friamente para a professora Cibelly e ignoro totalmente sua presença, ele se mexe desconfortável mas não fala nada que bom que entendeu que não quero papo e que eu estou sendo obrigada a estudar junto com ele.

Os professores explicam para as turmas que as duplas não irão ser mudadas em hipótese nenhuma e que iriamos trabalhar juntos durante um longo ano e obvio que minha cara de desgosto estava exposta com toda a força do mundo, um ano trabalhando com esse ser? Céus o que fiz para merecer isso? espero do fundo do meu coraçãozinho que ele seja muito inteligente porque vai fazer tudo sozinho, ninguém mandou cair nessa bagaça junto comigo.

***

Eu tava meio sumida né? desculpa!

Agora nas ferias da escola eu vou tentar postar mais capítulos, beijos!