Capitulo 1

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- Mia, qual a problema? - Minha professora me pergunta, é meu primeiro ano de escola.
Fiquei quieta, não queria dizer.
- Não vai fazer o cartão de dia das mães para sua mãe?
- É que...
- Ela não tem mãe- uma garoto falou.
- Cala a boca! Eu... - fiquei brava, me levantei e arranhei seu rosto.
Ele começou a chorar.
- Mia! Vou ligar para seu pai.
Essa não.
- Não por favor, me desculpa não vou fazer de novo - disse, comecei a chorar, meu pai ia ficar bravo quando soubesse.
- Peça desculpas ao seu colega agora.
- Desculpa seu cara de meleca. - eu disse.
Ela ficou irritada e saiu da sala.
Foi a primeira vez que arrumei briga na escola, e com certeza não foi a ultima.
Hoje tenho dezesseis anos, moro com meu pai desde sempre, ele se chama Johnny, mas gosto de chama-lo apenas de o maior escravo de boceta da terra! Ele é casado com Morgana, era pra ser a madrasta boa? Não gosto dela, minha mãe odiaria saber que ele colocou aquela vadia metida a artista pra dormir em sua cama, ou talvez não, se ela se importasse estaria aqui, e não esta, a muito tempo.
O que houve? Boa pergunta, tenho umas teorias quanto a isso.
Teoria número 1: ela não queria ser mãe, depois de três anos tendo que aturar uma pirralha chorona e gorda ela decidiu que não aguentava mais e pulou de um precipício.
Parece pesada mas faz sentido, talvez es tenha ido embora com um cara gostoso curtir a vida longe da vida de merda que teria comigo e meu pai, sou o grande problema desta familia, meu pai me colocou em um colegio interno este ano, obrigado pai por me mudar de escola na porra do segundo ano do ensino médio! O motivo é um pouco plausível, ja fui suspensa varias vezes nos ultimos dois anos, ele estava cansado e ficar comigo por perto causando confusão, e Morgana ja devia estar planejando me mandar para lá a meses, minha ultima suspensão foi no final do primeiro ano, estava fumando no banheiro e aparentemente é proibido fumar na escola, foda-se as regras deles, não importa.
Não banco a antissocial, sou o.tipo de pessoa que arruma aquelas amizades que pai nenhum quer para os filhos, devo ter ficado com todas as minhas amigas e sinceramente não me arrependo, talvez por que não considero ninguém tão importante, são apenas pessoas, elas vem e vão e isso não me importa, gosto de sair com meus amigos no meio da noite para beber no parque desde os catorze anos, e graças ao idiota do meu pai não vou conseguir tanto, ele deve estar orgulhoso dele mesmo por me jogar como um rato em uma gaiola longe dele.
Fiquei em um quarto bem afastado, iria ser o quarto um, mas meu pai falou com a diretora para trocar por que era facil demais de fugir pela janela dele, eu estava odiando ele ter me mudado, fiquei com o três, quando entrei meu pai se sentou em uma das camas.
- Faça um favor a nós dois e não faça um discurso gay sobre como é ruim ter que ficar longe de mim, nós dois sabemos que isso não é ruim para você, e nós dois sabemos que não me importo.
- Não pode ser educada nunca?
- Minha mãe era educada? - olhei seria para ele.
Ele nunca fala sobre minha mãe.
- Conheci ela aqui, achei que gostaria de dormir no quarto em que ela dormia, estou sentado na cama dela agora.
- Legal. - foi só o que eu disse.
Ele tocou meu ombro e saiu.
Me sentei na cama, sera que minha mãe iria querer que eu estivesse aqui? Que eu conhecesse seu quarto de escola e me deitasse em sua cama? Será que ela foi feliz nesse lugar? Sera que as pessoas aqui gostavam dela? Como eu poderia saber? Meu pai nunca me diz nada sobre ela.
Comecei a arrumar minhas coisas no armário, um retarto de minha mãe comigo no colo em meu aniversário de dois anos ocupava minha cabeceira, as vezes eu sinto raiva dela por ter me abandonado, mas a verdade é que nunca dura, apesar do abandono eu a amo, mesmo ela sendo a primeira a desistir de mim.
Arrumei minhas coisas pelo quarto fiquei na cama, minha avó me ligou.
- Oi vó.
- Tudo bem? Soube que Johnny de colocou no colegio de sua mãe.
- Me chutou né? Mas tudo bem, não ligo mesmo, pelo menos estou longe dele.
- Bom, espero que se sinta bem então, beijo. - ela disse e desligou.
Pobre Kate, perdeu o marido e pouco depois a filha, eu devo ser a coisa mais viva que sobrou de minha mãe para ela, desde que eu eea pequena ela sempre foi muito atenciosa, sempre me dizendo que tinha os olhos de minha mãe, e que ela teria orgulho de mim se pudesse me ver, pena que ela não esta aqui não é vovó? Uma garota entrou no quarto, cabelos escuros com mechas rosa e uma roupa um pouco punk.
Ela parou na minha frente.
- Hã... Oi? - falei.
- Quem é você? - ema perguntou.
- Mia... E você?
- Sou Luna, não pense que seremos amigas só por que somos colegas de quarto ok? Você fez minha amiga sair para podee estar aqui e..
- Quem disse que quero ser sua amiga? - Falei.
- O que?
- Garota, olha bem pra mim, acha que quero estar aqui? Merda é claro que não, dane-se você e a sua amiga que eu substitui, não me importo Lena.
- Luna!
- Tanto faz.
Ela se deitou com música, me levantei para dar uma volta pela escola, aparentemente ninguém iria me ajudar com isso, passei o dedo no medalhão que minha mãe me deu quando pequena, meu pai odiava aquele medalhão, mas não conseguiu me fazer parar de usar, o nome Megan é grifado nele, me pergunto quem ela foi para ser tão especial para minha mãe, nunca consegui abrir o medalhão para saber o que tem dentro, e sinceramente hoje eu não me importo mais com isso, caminhei pelos corredores e vi uma garota branca com cabelos encaracolados e armados, estilo de roqueira, ela era linda, seria ela minha proxima vitima? Uma garota se sentou ao seu lado, negra com tranças, também era muito bonita, fiquei no refeitorio um tempo, ja não sabia como voltar ao meu quarto, simplesmente sai andando pela escola até ver o quarto três, vi a Lona, Lina sei lá o nome daquele animal mexendo em minhas coisas com uma garota de cabelos castanhos.
- Que merda acha que ta fazendo? - eu estava prestes a bater nela.
- Se eu vou dormir com você neste quarto quero no minimo saber quem você é. - ela disse.
- Então me pergunta porra! Sai de perto das minhas gavetas!
- Quem é a mulher dessa foto? Muito bonita... Sua namorada sapatão?
- É minha mãe, ela era linda mesmo. - fiquei cabisbaixa e tirei a foto da mão dela. - fiquem longe de minhas coisas se não eu juro que acabo com vocês! - Olhei para a garota desconhecida e depois para Luna? Deve ser isso, a manga do braço de Luna estava vermelha. - Merda você se corta!
Ela olhou e escondeu.
- Você disse que ia parar Luna.
- Eu sei me... - a garota saiu antes que els terminasse a frase.
Ela me olhou
- Não me culpe, você quem ta de babaquisse. - disse e me deitei.
Oi oi gente
Espero que tenham gostado do primeiro capitulo.
Se gostaram não esqueçam de votar e comentar o que acharam e..
COMO ASSIM KRYSTEN MORREU? LINNY COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO? COMO ACONTECEU?
Tudo será respondido.
Vou postar nos mesmos dias, até o proximo.
Bjos 😘😘

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