Um raio solar de ética.

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Se existe um filme que deixa qualquer pessoa desconfortável consigo mesma, é o nosso terceiro e não menos importante desta grande lista que ainda o irá te surpreender. Hoje, vos trago uma das mais belas obras do cinema e da literatura social: O Sol é para Todos. 

To Kill a Mockingbird, seu título original, é um filme americano de 1962, do gênero drama, baseado no livro homônimo de Harper Lee, com roteiro adaptado por Horton Foote e direção de Robert Mulligan

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To Kill a Mockingbird, seu título original, é um filme americano de 1962, do gênero drama, baseado no livro homônimo de Harper Lee, com roteiro adaptado por Horton Foote e direção de Robert Mulligan. 

SINOPSE DO FILME: Jean Louise Finch (Mary Badham) recorda que em 1932, quando tinha seis anos, Macomb, no Alabama, já era um lugarejo velho. Nesta época Tom Robinson (Brock Peters), um jovem negro, foi acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox Paxton), uma jovem branca. Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu.

 Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu

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O filme foi muito bem recebido na época de sua estreia, e concorreu a diversos prêmios importantes, da famosa "temporada de premiações". Inclusive, Mary Badham concorreu ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel de Scout Finch, sendo uma das pessoas mais novas a serem indicadas para um prêmio na Academia. Em 2006, o filme foi considerado pelo American Film Institute, como os 100 filmes americanos mais inspiradores (ficou em 2ª lugar). Em 2007, eleito entre os 100 melhores filmes americanos, dessa vez em 25º lugar. E em 2008, eleito pelo AFI no topo (1º lugar) dos 10 melhores filmes de tribunal.

SOBRE O FILME

Somos apresentados ao mundo da fictícia Maycomb, no estado do Alabama, no ano de 1932, e conhecemos a pequena grande sonhadora, Scout (Mary Badham) de apenas 6 aninhos de idade, que vive com seu pai (Gregory Peck), seu irmão Jem, e a empregada Calpúrnia, que cuida de tudo, desde a morte de sua mãe. No tempo mostrado no filme (de três anos) a pequena cidade de pouco mais de 7.000 habitantes e a vida da família Finch, acabam por sofrer uma grande mudança, graças a um acontecimento: Atticus aceita ser advogado de Tom Robinson um homem que é acusado de estuprar uma jovem. Tudo fica fora dos eixos quando a história nos leva a este impasse: O problema central encontra-se quando, Atticus, homem branco e conhecido por sua extrema bondade e integridade, decide defender um homem negro, que supostamente cometeu um crime horrendo e imperdoável, contra uma mulher branca. 

O mais intrigante, surpreendente e único que temos em tudo isto, é que toda esta trama é narrada pelo ponto de vista da pequena Scout, que juntamente de seu irmão acabam sofrendo consequências com a decisão de seu pai. Com uma narrativa original, personagens memoráveis e uma discussão que deve ser vista e praticada, o filme é e sempre será uma das melhores adaptações já feitas desde que o cinema foi criado. 

Algumas curiosidades interessantes (ou não) para você:

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Algumas curiosidades interessantes (ou não) para você:

Grande homem

O personagem Atticus Finch, vivido por Gregory Peck, foi eleito em 2003, através de pesquisas realizadas pelo American Film Institute como o maior herói do cinema americano de todos os tempos. QUE HOMEM! 

Será que o sol é para todos? 

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Será que o sol é para todos? 

Para interpretar o personagem Arthur Radley, Robert Duvall ficou seis semanas sem pegar sol, já que o personagem estava há muito tempo em reclusão e não poderia aparecer bronzeado.

O Sol é para Todos, é um grande filme, como já visto, já que trata de um assunto que ainda hoje (sim!) é algo decorrente, discutido, mas que infelizmente, esta longe de ser extinguido: discriminação racial

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O Sol é para Todos, é um grande filme, como já visto, já que trata de um assunto que ainda hoje (sim!) é algo decorrente, discutido, mas que infelizmente, esta longe de ser extinguido: discriminação racial. Mas o que se passa em suas entrelinhas, como a descoberta de Scout de como a mulher é vista e tratada pela sociedade ou até mesmo como conseguir conviver com pessoas das quais se sente desconfortável, seja pelos pensamentos ou gestos contrários, deixam-o ainda mais grandioso, fazendo com que a sua crítica seja uma grande lição para a vida, com direito a lágrimas e uma pergunta: por que é tão difícil amar o seu diferente? A reposta, só você mesmo saberá, talvez com o tempo, nosso maior aliado. 

"Eu queria que você visse o que é realmente coragem, em vez de pensar que coragem é um homem com uma arma na mão. Coragem é quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas começa assim mesmo, e vai até o fim, apesar de tudo. Raramente a gente vence, mas isso pode até acontecer."

CLUBE CINÉFILOUCOS: Os 50 filmes que você precisa assistir.Where stories live. Discover now