O pecado de ser quem somos.

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Voltamos com a nossa programação normal para tratar do nosso sexto filme que é uma grande, mas deliciosa loucura de assistir. Sabe qual é? Se você pensou no musical The Rocky Horror Picture Show, você acertou.

Este épico é um musical de comédia de terror britânico de 1975, dirigido por Jim Sharman

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Este épico é um musical de comédia de terror britânico de 1975, dirigido por Jim Sharman. A produção é uma grande e honrosa homenagem aos filmes B¹ de ficção científica e horror da década de 1930 até o início dos anos 1970. No elenco temos Tim Curry, Susan Sarandon (que mulher!) e Barry Bostwick, juntamente com membros do elenco original no teatro.

SINOPSE DO FILME: Influenciado pelo matrimônio de um grande amigo, Brad Majors (Barry Bostwick) decide pedir sua noiva, Janet Weiss (Susan Sarandon), em casamento. Antes da cerimônia eles partem em uma viagem de carro, mas acabam se perdendo. Para piorar a situação, o carro quebra e está chovendo bastante. Eles vão até um castelo próximo em busca de ajuda e são recepcionados por Riff Raff (Richard O'Brien), o criado do dr. Frank N Furter (Tim Curry), dono do local. Brad e Janet estranham o visual e o comportamento de todos, sem imaginar que Frank N Furter dedica a vida à libido e o prazer. Seu novo plano é criar um homem musculoso, Rocky (Peter Hinwood), que possa atender aos seus anseios sexuais.

O filme é um marco para a cultura popular e vem inspirando ao longo dos anos muitos filmes e series (como a famosa American Horror Story)

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O filme é um marco para a cultura popular e vem inspirando ao longo dos anos muitos filmes e series (como a famosa American Horror Story). E não é para menos! RPHS (sigla do filme, como os fãs o chamam), tem todos os elementos de um filme satírico, com boas doses de cutucadas e menções pra lá de explícitas, porém o que o faz mais especial, é a sua mensagem de liberdade, de busca por se conhecer e não ter medo do que a vida pode lhe proporcionar, o que fez com que o filme deixasse sua marca no mundo cinematográfico e mesmo após anos, ainda consegue levantar uma imensa legião de fãs fieis.

SOBRE O FILME

A primeira vista RHPS pode parecer ter uma sinopse um tanto bizarra e faz querer pensar que o filme não passa de um sonho surrealista de um diretor das antigas hollywoodiano. Mas não. Não julgue um filme pela sinopse (ou pôster). Você poderá se surpreender, e falo isto por experiência própria. Para ter-se uma noção do tamanho da influência deste filme, ainda hoje grupos de fãs de todas as idades ainda o assistem em dias combinados nas sessões da meia-noite, como uma espécie de ritual, do qual se identificam e formam o que chamamos de identidade. Mas vamos ao filme! A trama gira em torno do casal de noivos Janet e Brad, que ao terem seu carro quebrado perto de um castelo, vão em busca de ajuda. No castelo, encontram o Dr. Frank N. Furter, um cientista que pega para si o protagonismo do filme, com o seu personagem claramente bem construído e cheio de surpresas. Frank, que se apresenta como "uma doce travesti da Transilvânia transexual" tem um projeto no qual esta desenvolvendo um homem musculoso para satisfazer suas necessidades sexuais. 

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