Sabe aquele filme que você (talvez) tenha ignorado ou nunca soube de seu conhecimento... até que em um belo dia, você assiste e pensa "Poxa! Como eu nunca assisti a esta obra de arte antes?". Com base neste questionamento, apresento o "CLUBE CINÉFIL...
Hoje, 17 de maio, é o Dia Internacional Contra a Homofobia. Mas sabemos que essa luta é diária, especialmente para aqueles que a sofrem em silêncio, pelo simples fato de não poder amar a quem deseja. O nosso décimo segundo filme traz este tema de uma maneira única, e assim conseguiu ser um divisor na história cinematográfica e social dos EUA (e arrisco dizer, no mundo!). Eu lhes apresento, O Segredo de Brokeback Mountain.
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O longa metragem lançado em 2005, conta com a direção de Ang Lee (As Aventuras de Pi) a partir de um roteiro escrito por Diana Ossana e Larry McMurtry no final da década de 1990, adaptado do conto homônimo de Annie Proulx. As atuações impecáveis ficam por conta de um elenco de tirar o fôlego: Heath Ledger (Batman: O Cavaleiro das Trevas), Jake Gyllenhaal (O Abutre), Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada), Michelle Williams (Manchester À Beira‑Mar), Anna Faris (Todo Mundo em Panico) e Linda Cardellini (Freaks and Geeks).
SINOPSE DO FILME: Jack Twist (Jake Gyllenhaal) e Ennie Del Mar (Heath Ledger) são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre (Randy Quaid) em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo 2º ano seguido, enquanto que Ennie pretende se casar com Alma (Michelle Williams) tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso. Ao término do verão cada um segue sua vida, mas o período vivido naquele verão irá marcar suas vidas para sempre.
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Segundo o site Box Office Mojo (maior site de bilheteria de filmes) Brockeback Mountain foi uma das maiores estreias de 2005, inclusive sendo considerado o filme mais romântico do ano. Recebeu inúmeras indicações aos grandes prêmios da temporada, entretanto o grande momento não aconteceu, quando perdeu o Oscar de Melhor Filme para Crash (ainda é difícil compreender tal decisão da academia, mas fazer o que né?).
SOBRE O FILME:
Enquanto pensava em como transformar minhas impressões sobre o primeiro filme LGBTQI+ que assisti na vida, me lembrei de quando o assisti com minha mãe e de como (na época) me senti incomodada pelas cenas de sexo e a intensidade da relação dos personagens. Agora, alguns anos depois, fico emocionada ao me lembrar de cada cena vivida por Jack e Ennis. O famoso amadurecimento junto do aprendizado. Como já visto na sinopse, ambos trabalham para cuidar de um rebanho de ovelhas, e deste trabalho surge uma amizade que evolui para um amor ardente e poderoso que perdura durante anos afim, fazendo com que o filme ganhe proporções inimagináveis que é sentida ao longo de seu duração.
