Sabe aquele filme que você (talvez) tenha ignorado ou nunca soube de seu conhecimento... até que em um belo dia, você assiste e pensa "Poxa! Como eu nunca assisti a esta obra de arte antes?". Com base neste questionamento, apresento o "CLUBE CINÉFIL...
Se existe um filme que deixa a nossa cabeça cheia logo depois de assisti-lo é o nosso décimo terceiro filme. Aqui os maiores temores e anseios dos humanos se encontram em uma trama policial enlouquecedora que faz o telespectador se contorcer em sua poltrona atrás de respostas. Deem boas-vindas a, S7VEN – Os Sete Crimes Capitais.
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Seven é um filme estadunidense, lançado em setembro de 1995, estrelado por Brad Pitt (Bastardos Inglórios) e Morgan Freeman (Invictus), que faz parte da ilustre filmografia do diretor David Fincher (Clube da Luta e Garota Exemplar).
SINOPSE DO FILME: O filme conta a história de dois policias - o jovem e impetuoso David Mills (Brad Pitt), que passou cinco anos na divisão de homicídios, e o maduro, culto e prestes a reformar-se William "Smiley" Somerset (Morgan Freeman) - que são encarregados de uma perigosa e intrigante investigação: um serial killer que baseia os seus assassinatos nos sete pecados capitais.
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A obra é considerada um dos maiores filmes da carreira de Fincher, que conta com mais uma parceira com Brad Pitt. As críticas foram muito boas e a recepção pela público igualmente aclamada. O seu diferencial diante dos outros filmes apresentados até então, reflete no seu impacto. Não recebeu grandes prêmios, mas conseguiu a proeza de permanecer no consciente daqueles que o assistiram e ainda aparece em diversas listas de filmes que são necessários. Como a nossa.
SOBRE O FILME:
Acompanhamos a história de Somerset e Mills, quando ambos passam a investigar e procurar um psicopata que a cada vítima, deixa o nome de um dos sete pecados capitais. Até esta revelação, a trama poderia fazer parte de um thriller policial muito bem escrito, se não fossem as reviravoltas que acontecem durante o meio e ao seu final. Podemos dizer que Seven é um filme totalmente sensorial, no sentido de conseguir trazer sensações eloquentes para fora das telas, e que por muito tempo trazem certo desconforto proposital. Em alguns momentos, o filme acaba ficando pacato, o que pode deixar o desinteresse com desejo de bater na sua porta. Mas por favor, não desista! Acredito que vale muito a pena prosseguir até o final, principalmente pelo que percebemos nas últimas cenas.
As atuações aqui se encontram muito bem. Pitt esta em um dos seus melhores trabalhos e como protagonista consegue se manter bem, mesmo que sua clara pinta de galã insista em aparecer (mesmo que não seja proposital). Freeman, como sempre, esta impecável, e mesmo que muitas pessoas considerem seu personagem "apagado", tem papel fundamental no desenrolar da trama, além de conseguir traçar a diferença entre seu personagem – seco e direto – em relação ao de Pitt – todo canastrão.
