Um

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Oi, gente! Sejam bem vindos! Espero muito que gostem dessa nova fanfic! Gostaria de dedicar esta obra a minha amigona, Gabrielly, que acompanhou todo o processo - que durou menos de quatro dias, huahauh - e que me ajudou em várias coisas, inclusive na capa. Ela apoiou minha ideia desde o começo. Obrigada, sua linda! <3


Edit de 08/08/21:

Oie! Como falei, revisei essa história (postada em julho de 2017) e espero que vocês gostem da nova versão. Quem já leu e voltou aqui, fala "Eu" aqui do lado, só pra eu saber quantas pessoas voltaram 

Percebi que teve muita gente que ficou na dúvida ao iniciar a leitura, então vim aqui só dizer que nossos queridos personagens estão com a personalidade invertida. A história se passa no período do HS; Nathaniel está com a personalidade do Castiel, e o Castiel com a personalidade do Nathaniel :)

***

Às vezes eu me pergunto: como será ter a vida assim? Não, pergunta errada. Como era ser assim? Ele parecia não se importar com nada, muito menos com a opinião dos outros sobre si. Será que ele realmente era assim, ou aquela pose era apenas fachada?

Comecei a perceber que meu olhar o procurava no momento do intervalo, assim que sentava em um dos bancos do pátio. Eu não sabia dizer o que exatamente me atraía, já que ele não era bem o meu tipo. Será que era por falta do que fazer, ou minha vida estava tão entediante assim?

O que ele tinha de tão interessante? Aqueles cabelos louros bagunçados, o jeito relaxado, as roupas sempre em tons escuros ou como quase todas suas calças jeans eram rasgadas no joelho esquerdo?

Espera, como eu sabia daquilo?

Acho que está na hora de arranjar algo para fazer...

— Oooooi, Castiel? — Alguém balançou as mãos em frente ao meu rosto e eu pisquei, tentando voltar a focar a visão. — Tá sonhando acordado?

Gabrielly e Rosalya me encaravam, quase de frente para mim.

— Que foi?

— Nada. O que você tava olhando? — perguntou, curiosa, dando uma espiada rápida para trás, sem notar nada de diferente. — Achei sua cara engraçada. Aposto que tá preocupado com a nota da prova de história — disse, em um tom brincalhão.

— É... Eu tava pensando nisso. — Dei um sorrisinho sem graça, agradecendo por ela não ter percebido a mentira. — Aquela prova foi difícil.

— Difícil pra você? Até parece. — Rosa riu, revirando os olhos.

— Não é porque me matei de estudar que eu não poderia achar difícil.

— Tá bom, então —soltou ela, fazendo um biquinho.

— Você tá tão avoado esses dias... — comentou Gabrielly, analisando meu rosto. — Tá tudo bem?

Sem que eu permitisse, busquei o garoto loiro e me obriguei a voltar a encarar minha amiga.

— Sim. Só tô um pouco cansado. Sabe, eu sou dona de casa, esqueceu?

As duas riram com o termo.

— Verdade, esquecemos desse detalhe. — Gabrielly sentou-se ao meu lado no banco. — Você lava muita louça, limpa a casa... Imagina quando casar! Sua mulher... ou melhor, seu homem vai adorar. — Ela abriu um sorrisinho malicioso.

— Xiu. — Olhei para os lados, me certificando que estávamos sozinhos. — Mulher ou homem, não tem como saber, mas acho que sim, será alguém sortudo. — Mostrei a língua, zombando.

O Garoto da Calça Rasgada - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora