Quatorze

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OLÁ! Cá estou com o último capítulo da nossa fic! :c

Lá em baixo vou falar mais algumas coisas!

Boa leitura!

***

Mesmo ainda dormindo, minha mente trabalhava, lembrando de tudo o que aconteceu durante a noite. Eu devia estar naquele estágio do sono em que você está prestes a acordar e sente as coisas reais, só que fica na dúvida se é verdade ou sonho.

Senti algo sobre minha boca. Eu estava sendo beijado repetidas vezes e acabei sorrindo. Ouvi uma risada soprada de Nathaniel, e abri os olhos, o encontrando na minha frente.

— Opa. Acho que te acordei — falou ele, com uma falsa culpa.

Percebi que ele já tinha escovado os dentes e apenas neguei com a cabeça, achando graça. Retribuí o último beijo e levantei para ir ao banheiro.

— Tô morrendo de fome, sabia? — perguntou ele do corredor.

— Não me diga.

Ele deu risada.

— Olha só, tá fazendo um belo sol lá fora. Acho que podemos ir pra minha casa, o que acha?

— Acho bom. Vamos comer primeiro.

— Com certeza.

Depois de sair de lá, andamos até a cozinha e tomamos um café da manhã rápido. Deixei a comida de Dragon pronta e fomos nos trocar para sair.

Andamos por mais ou menos dez minutos até chegar no novo apartamento de Nathaniel. Subimos até o terceiro andar, e ele fez um sinal para eu entrar primeiro assim que destrancou a porta de sua casa.

Era um lugar pequeno e aconchegante, com cozinha, um banheiro, uma sala e um quarto. Até porque ele não precisava mais do que isso.

— É, muito bem. Tá tudo limpo mesmo — brinquei, enquanto admirava a sala.

Nathaniel riu e me abraçou por trás.

— Eu falei. Até que sou uma boa dona de casa, né?

— Uhum. Parabéns.

Ele depositou um beijo carinhoso em minha nuca, o que fez meu coração pular.

— O que quer fazer?

Estávamos sozinhos ali... Não que não estivéssemos na minha casa, mas era um ambiente diferente, desconhecido.

— Não sei... O que você quer fazer?

— Hmm... Que tal um videogame? — perguntou despreocupadamente.

— Claro, parece ótimo.

Nathaniel deu a volta para ficar na minha frente.

— Você tá bem? Parece meio nervoso.

— Pareço? — Tentei parecer indiferente.

— Relaxa, eu não vou te atacar. Se eu quisesse, já tinha te atacado ontem à noite — brincou, pegando os controles da mesinha de centro e ligando os aparelhos.

Eu não soube como reagir àquilo. Eu sabia que era brincadeira, e ainda assim minhas bochechas ficaram vermelhas, e infelizmente Nathaniel voltou a me encarar, abrindo um sorrisinho travesso. Ele se aproximou de novo e segurou minha mão direita.

— A menos que você queira, claro.

Balancei a cabeça e revirei os olhos, o fazendo rir. Ele me deu um beijinho nos lábios.

— Tô começando a achar que quem cala, consente, hein.

Dei risada e fui me sentar no sofá, enquanto Nathaniel abria sua galeria de jogos e me mostrava as opções. Escolhemos um jogo de luta, e ruim do jeito que eu era, perdi três vezes seguidas.

— Não fica triste, você pode ganhar um prêmio de melhor perdedor. — Nathaniel sorriu.

Fingi estar ofendido, e ele segurou o riso.

— É melhor que eu ganhe algo mesmo. Ou vou voltar pra minha casa.

Nathaniel acabou rindo e, em um movimento rápido, segurou meu rosto, me puxando para mais perto, e me beijou. Conforme o beijo acontecia, a temperatura do ambiente aumentava.

Fui sendo empurrado lentamente até encostar nas almofadas do sofá, e Nathaniel começou a beijar meu pescoço.

— Esse é meu prêmio? — perguntei, baixinho. — Se for, acho que vou perder sempre.

— Mas eu nem fiz nada — sussurrou ele, próximo ao meu ouvido.

Aquilo me fez ficar arrepiado.

— Nada?

— Não. Comparado ao que eu posso fazer, isso não é nada.

— Nada convencido, né?

Nathaniel me deu um sorrisão, e se afastou para voltar a jogar.

— Agora eu vou ganhar — afirmei.

— Ah, vai? E vou ganhar um prêmio também se eu perder?

O observei, ainda sentindo vestígios de seus beijos, e pensei no que eu poderia fazer.

— Vai... — E era óbvio que meu rosto responderia ao que passava por minha mente.

— O quê?

— Vai descobrir, mas só se perder.

Assim que a luta começou, Nathaniel largou o controle no colo e colocou as mãos atrás da cabeça.

— Puts, perdi.

Neguei, sem acreditar, e pausei o jogo, deixando o controle de lado. Agora eu estava mais interessado em fazer outra coisa além de jogar. 

***

Agradeço do fundo do meu coração por todos que acompanharam até aqui . Principalmente as que comentaram e deixaram votinhos da alegria!

Quero deixar um agradecimento especial a:  Everdeen_Voraz (que sem ela eu não teria começado a escrever), Naty Cury, Hellen Kaylanny, SrtaWeStoll e Mia_pudinn. MUITO obrigada, gente! Vocês estavam sempre presentes, tanto com comentários quanto votos, então agradeço muito todo o apoio de vocês <3

Obrigada novamente por tudo! Espero muito que tenham gostado!

Até mais! <3

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O Garoto da Calça Rasgada - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora