O Crime 4 - Harry Styles FanFic

Capitulo 3 - Um encontro inesperado

Ao vestir um pijama não consegui parar de pensar do nome que acabara de ouvir a na história que a minha mãe me contou. Como era possível ele estar aqui? Eu... eu pensava que ele era mais forte... quando o conheci ele não apresentava nenhuns sinais de ser doente! Apesar de ter aceitado participar num plano tão estúpido mas ao mesmo tempo muito inteligente. Decidi ir visitá-lo amanha de manhã.

- Gostaste dela. - falei sorrindo enquanto vestia uma quente camisa de dormir. 

O Harry estava deitado na cama, pro cima dos cobertores, a ler um livro chamado '' História de testemunhos de atividade paranormal ''  com uma fraca luz do candeeiro ao seu lado a iluminar-lhe a vista. Tinha um branco robe e o seu cabelo despenteado depois do banho dava-lhe um ar muito sensual e ao mesmo tempo intelectual. Mas ao ler o título do livro, dei uma gargalhada. O Harry era tudo menos inteligente... em certos pontos.

- De quem? - ele perguntou erguendo as sobrancelhas e deixando o livro.

- Humm.... da minha irmã. 

Harry fechou bruscamente o seu livro e pousou-o numa mesa ao seu lado. Deitei-me depressa na cama e virei-me de costas para ele, fechando os olhos.

- Nós já nos conheciamos e o Nick já me tinha falado dela. 

Fiz um Hum Hum em concordancia.

- Milla - continuou ele - Não estás com ciúmes de mim e da tua irmã certo? - ele riu-se, o que irritou-me ainda mais.

- Não estou. Mas podias ser um pouco discreto.

- Em quê?! - ele quase berrou.

Levantei-me da cama e olhei para ele zangada. 

- Parecias estar a despi-la com o o olhar! Só te faltava cair saliva pela boca! - revirei os olhos e comecei a pegar num cobertor - Vou dormir noutro quarto.

- Eiiii - ele gritou e puxou o cobertor de volta, pondo-se de joelhos no meio da cama - Ela é tua irmã!

- E por isso mesmo eu conheço-a! Eu vi que ela gostou de ti!

- Mas eu não gostei dela! Quer dizer... eu gostei.... não nesse sentido! Eu gostei dela como pessoa, só! Não é que ela seja feia, ou.... - eu abri a boca de espanto e o Harry começou a gaguejar - NÃO! Nada disso! Ai oh Milla! Não inventes!

- Eu não preciso de inventar nada! Tu já disseste tudo! - arranquei com toda a força o cobertor e finalmente ele foi parar todo às minhas mãos, fazendo o Harry quase cair da cama. 

- Tu não vais a lado nenhum! - ele gritou - Porque vou ser eu que vou dormir noutro quarto! Não estou para aturar essas tuas crises....

- CRISES?! É um pouco normal eu estar assim ao observar-vos aos dois quase agarrados alí à frente de todos!

- OH MEU DEUS. Tu não estás bem! Se eu quizesse outra pessoa para além de ti eu não estava aqui! 

- Eu não te estou a segurar....

Surgiu um minuto de silêncio e eu só não avancei para ir embora porque algo não deixou. Sim. Eu estava com ciúmes. Mas o Harry também não tinha toda a razão do mundo...

Mas não obti nenhuma resposta porque a porta abriu-se e o Liam apareceu meio acordado e mais zangado do que nunca.

- O que se passa?! Porque vocês estão a gritar?!

- Pergunta ao teu amigo. - falei e empurrei-o para ir dormir noutro sítio. Eu estava furiosa. E quando algúem numa relação está furioso com o seu parceiro(a) dormir no mesmo sítio não é la muito boa ideia...

 Instalei-me num quarto de hospedes que me parecia ser confortável e decidi passar lá a noite. A nova casa dos meus pais foi construida depois de o meu pai deixar Dewen para ir para Londres, por causa do seu trabalho. A minha mãe odiana a nossa antiga casa, e logo que ele partiu para Londres, ela simplesmente mandou construir outra, que era-me totalmente desconhecida.

                                                                                *

Ao acordar, vesti-me e saí logo de casa sem esperar por ninguém. Eu precisava de vê-lo.. sozinha. Antes de fechar o portão da casa, parei por um minuto e pensei naquilo que estava a fazer. Sim. Eu vou sozinha.  

Caminhei alguns metros e cheguei até um enorme muro que rodeava dois grandes e brancos edificios. A parede era duas vezes maior que eu, por isso, eu só conseguiu ouvir o barulhos de água a cair, provavelmente há uma há um fonte no jardim, o cantar de alguns pássaros e vozes masculinas a falar. Aproximei-me de um alto portão e vi um ecrã numa das paredes laterais com um botão vermelho. Pressionei-o e uma campainha soou. 

Dei um pequeno grito ao ver uma cara a aparecer repentinamente no ecrã. Coloquei as mãos no coração e ri-me da minha própria estupidez, enquanto um rapaz loiro com óculos olhava para mim confuso.

- Apresente-se. - falou ele e eu abri a boca mas nada me saiu.

- Hum.... Dra. Sheldon. 

O rapaz olhou para baixo e de seguida, para mim outra vez. 

- A menina não é a Dra. Sheldon. Não é a primeira vez que eu cá trabalho. - respondeu ele arrogantemente.

- Eu pensava que os médicos deveriam ser reconhecidos pelos seus dados e cartões e não pela opinião de um empregado. 

- Empregado?! - ele mostrou uma cara envergonhada e ao mesmo tempo zangada - Então passe o seu cartão pelo detetor aí ao seu lado.

Peguei no cartão que roubei da minha mãe alguns minutos atrás e passei-o. No ecrã surgiram enormes letra verdes a dizer '' ACESSO PERMITIDO   Dra. Veronica Sheldon ''

Sorri para o rapaz, esperando ele abrir o portão mas ele só se levantou do seu lugar e mandou-me esperar. Passado 2 minutos uma outra cara apareceu no monitor. Um senhor careca com uma barba engraçada e um ar criminoso, apesar de revelar-se ser um senhor muito simpático.

- AH Millena! Entra, entra! - ele gritou e mandou um olhar ameaçador ao empregado corado. - Jack! Francamente! É a filha do doctora! 

Finalmente o portão abriu-se e eu entrei. Um lindo jardim saltou-me logo à vista. Nele andavam vários pacientes acompanhados de médicos e guardas. Um deles olhou para mim e acenou-me com a mão. Eu fiz um leve sorriso e virei-me para a direita, por onde aparecia a andar o Dr. Wilson, psiquiátra e novo Diretor do Hospital. 

- Porque vieste sozinha? - perguntou-me ele enquanto dava-me um rápido abraço de boas vindas. 

- Pode parecer estranho Doctor, mas eu não vim por causa do assunto que nos trouxe aqui.... - ele franziu a testa - Eu queria ver um paciente. Um amigo.

- Tem cá mais amigos?! 

- Sim. Nunca tinha dá-do por ele mas ontem a minha mãe contou-me que ele estava cá.

- E de quem falamos?

Eu sorri e o Dr. Wilson acompanhou-me até ao Bloco 1, onde estavam os paciente do sexo masculino. Entramos e subimos as escadas até ao andar 2, enquanto o Dr. Wilson falava-me do paciente do quarto 10 e do porquê de ele estar aqui. Pelas palavras dele, ele simplesmente enlouquece-o no 10º mês na cadeia e tiveram de trazê-lo para cá. 

O médico tirou as chaves e a porta para uma pequena branca sala foi aberta. Numa das camas estava deitado um rapaz de cabelos castanho claros e com muitas tatuagens nos braços. Ao ver-me, apareceu um sorriso na sua cara e ele pôs-se logo de pé.

- Quem diria que iriamos encontrar-nos de novo! Mas sabes, eu soube logo que ía ver-te..... depois do outro cá vir. 

Eu suspirei e aproximei-me dele. 

- Como foste cá parar, Louis?