O Crime 4 - Harry Styles FanFic

Capitulo 14 - Liam Payne

Esta ilha está toda infeta por um virús extremamente perigoso e contagioso... todos são doentes neste sítio... tu estás aqui porque vais servir de cobaia para expriências... tu vais morrer... para ser criada uma nova raça... em que os humanos serão controlados por novo seres.... mais poderosos que nunca...

- MILLENA!!!

Abri devagar os olhos, feliz por ter sido só um sonho e olhei em volta. 

- Estás bem? - perguntou Harry.

- Sim... acho que adormeci...

Harry soltou uma pequena gargalhada e veio para mais perto de mim. Os seus olhos estavam avermelhados mas ele parecia totalmente bem.

À nossa volta estava um ambiente escuro e quase nem nos viamos. Estavamos dentro de uma carrinha, na parte de trás, enquanto ouviamos os condutores a falar lá à frente.

- Harry, o que fazemos ag...

Harry interompeu-me.

- Espera. Eu sei que estamos numa situação difícil, mas nós precisamos de falar.

- Oquê?! Harry nós podemos fazer isso noutra altura. 

Ouvi um barulho lá na frente.

- Não! Pela primeira vez estamos sozinhos! Agora vamos falar!

- Só podes estar a brincar comigo...

- Milla, por favor. Nós temos de resolver as coisas entrés nós, e não! Não pode esperar! 

Revirei os olhos. O Harry parecia que so conseguia falar de assuntos sérios na altura em que não devia falar! Mas decidii ouvi-lo, pois também achava que era altura de termos uma conversa. Mas também estava preocupada com Liam...

- Milla, tu sabes que foste a melhor coisa que já me aconteceu? Eu não te quero perder por causa de umas discussões sem nexo! Nós sempre estivemos tão bem mas desde que o teu emprego começou a intrometer-se na nossa relação tudo mudou! Não te lembras do primeiro ano? Íamos quase todos os dias ao cinema, às discotecas... e agora é sempre o mesmo. Eu chego a casa depois das aulas, tu estás a trabalhar, e depois começamos aos gritos...

- Eu pensava que faziamos uma boa dupla... para desvender crimes.

- Eu também acho. Mas há coisas mais importantes que salvar os outros!

- Estás a ser egoísta...

- Oh Milla, já estava na altura! - ele riu-se - Eu parece que vivo num livro ou filme! Todos os meses novos perigos! Eu todos os dias dou-te um beijo logo de manhã, porque sei... que todos os dias eu e tu corremos perigo de vida! E daquela vez em que tivemos a ajudar um cliente teu por causa de um mafiosos que o chantageavam? Se não tivesse sido o Niall a ajudar-nos nós provavelmente já estariamos mortos!

Eu baixei a cabeça um pouco envergonhada, porque sabia que aquilo era verdade e que o Harry estava nisto por causa de mim...

- Foram momentos maravilhosos! Era adrenalina todos os dias! Mas acho que está na altura de pararmos um pouco... O que achas de tirares umas férias ou assim..? Eu até deixo a faculdade!

- Não..

- Deixo! Pela nossa relação deixo! Milla, eu só quero que esteja tudo bem entre nós... eu quero passar a minha vida toda contigo, mas também não quero prejudicar-te na tua carreira.

- Harry, eu também quero isso, e podes ter a certeza que se eu tivesse de escolher entre ti e o meu trabalho, eu escolhia a ti.

Ele sorriu.

- E eu aceito. - falei. - Eu própria já estou cansada de tudo isto.. 

- Obrigado. E eu, prometo que nunca mais faço nada que te deixe...

- Estérica? - sorri.

- Enervada... - Harry piscou-me o olho e depois de sorrir, deu-me um beijo. 

Um dia, todos teremos de fazer escolha. Eu fiz a minha, e tenho a certeza que foi a certa. 

                                                                      *

P.O.V LIAM

Eu estava sentado numa rocha, num sítio qualquer na floresta, a tremer e completamente desorientado. Eu devia tê-los ajudado! Mas não, fugi como um covarde!

Eles disseram para eu ir à tal casa... eles precisava de mim....

Mas eu fugi! Como fui capaz?! E aquele Harry?! Gosta de ser sempre o herói e ordenar em todos! 

Não... ele precisa da ajuda... e a Milla... eu não posso ficar aqui de braços cruzados!

Levantei-me, com os pés ainda  a doer de tanto correr, e olhei em volta. Enquanto fugia, eu corria para tudo o que era lado, e agora, estava completamente sozinho e não fazia ideia em que parte da ilha estava! Àrvores em todo o lado... nem o mar se ouvia... árvores.... 

Meu deus, estou a enlouquecer.

Comecei a caminhar devagar, ainda a pensar na casa que Harry me indicara. Ela ficava do lado esquerdo do mar. Onde estará o mar?!

Ali! 

À frente dos meus olhos, estava uma enorme mancha branca! Era um edifício de mais ou menos 2 andares totalmente vazio! Não estava lá ninguém. Ou então estava a esconder-se...

Eu estava a alguns metros dele,por isso comecei a caminhar devagar até lá, sempre olhando para trás, para ver se alguém me seguia. O edifício tinha uma grande varanda e as luzes interiores e exteriores estavam acesas, pois já era de noite. Quem quer que lá estivesse, não estava a esforçar-se muito para ficar escondido e ninguém o encontrar.

E se a Rachel estivesse certa? Que há alguém na ilha que controla tudo? E quem terá raptado a Milla e o Harry? 

Dei alguns passos à frente e vi um sombra. Escondi-me atrás da árvore. Uma pessoa... entrava dentro da casa pelas escadas, mas o resto era-me desconhecido... ou não... tive a sensação que já vi aquela pessoa em algum lado... algum tempo atrás...

A porta fechou-se. Ele estava sozinho. Ou ela..

Saí de trás da árvore e comecei a dirigir-me até ao edifício. Tirei o revólver do bolso e preparei-me para a qualquer barulho simplesmente disparar. 

Estava em frente à porta. Virei-me para trás e ao ver aquelas escadas em baixo, tive a sensação que queria descê-las.. e ir-me embora dali. Lá estava eu a fugir de novo!

Girei a maçaneta da porta mas estava fechada. O que faço agora?! 

Sem pensar, simplesmente dei um pontapé tão forte na porta, que em segundos ela estava no chau. De certeza absoluta que a pessoa que está lá dentro me ouviu... mas não iria conseguir fugir. E a qualquer movimento contra mim, eu disparava. 

A casa era estranha... mas o mais estranho era não ouvir nenhum som de lá vindo. Entrei e comecei a subir as escadas para o segundo andar, sempre com o revólver na mão. Lá em cima,. havia um pequeno corredor só com duas portas. Abri uma. Era uma sala com uma cama e uma estante de livros. Vivia ali alguém, de certeza abslouta... Era o nº4. 

Fechei a porta e caminhei até à segunda, e no mesmo momento ouvi alguma a cair lá dentro. 

Finalmente.

Consegui apanha-lo.

Era agora que tudo acabaria. 

Girei a maçaneta e abri a porta, olhando rapidamente lá para dentro.