Capítulo 1

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Capítulo 1

Quando Aurora nasceu encantou todos a sua volta. Um menina tão branca como um algodão e com os cabelos negros como as trevas. Em seus olhos castanhos parecia existir o brilho de todas as estrelas. Existiam boatos que Aurora seria a menina mais linda de toda Londres. E algumas pessoas deixaram escapar frases curiosas que se referiam ao sofrimento na qual Aurora estava destinada.
O que as pessoas não sabiam é que Aurora foi escolhida a dedo pelos anjos a ser diferente.

A mãe de Aurora morreu ao dar a vida a essa linda e pequena criança. Segundo os médicos, seu corpo não suportou a presença de Aurora. E com o passar dos anos, todos que estavam a sua volta não resistiu e morreu de alguma forma.
Ela estava com apenas cinco meses quando a morte tentou beija-lá pela primeira vez. Estava mamando no colo de sua tia, mulher que a criava, quando se engasgou e ficou roxa, pois não conseguia respirar. Ela chegou a apagar, mas no dia seguinte acordou como se não tivesse acontecido nada. Sua tia porém, veio a falecer no mesmo dia. Parece que ela deitou e morreu dormindo, mas os legistas insistem em dizer que havia leite em seus pulmões.
Havia um mistério que rodeava essa menina, mas que ninguém sabia explicar.

Desde os 9 anos de idade eu, Aurora moro sozinha. Por alguma razão as pessoas não ficam perto de mim por muito tempo. Com 9 anos eu já tinha ido a 25 enterros. Enterros de pessoas que se aproximaram de mim. Me sinto como uma bomba, que explode sempre que está perto de alguém. Hoje com 18 anos eu entendo que eu sou diferente, mas não entendo o pq disso. Lembro de tudo, por alguma razão, quem colocou essa maldição em mim, não queria que eu esquecesse. Então é impossível que eu me esqueça de algo. Lembro de estar cozinhando e uma panela de óleo quente virar em meu rosto. Era para eu estar morta, ou com cicatrizes horrendas, mas quando a morte iria me beijar, eu acordei deitada em minha cama. E no mesmo dia soube de alguém que estava perto da minha casa que inexplicavelmente morreu queimada em quanto dormia. O que é inexplicável pois não havia fogo, nem vestígios de produtos que poderiam ter causado sua morte. Então nesse dia eu entendi que não é necessário conviver comigo para morrer, mas só precisa estar de alguma maneira perto de mim.

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