Pela luz da sua Alma (Romance Gay)

Prólogo.

-Um aluno de intercâmbio? Verdade, nosso universidade realmente propôs ao campos local? Lembro que o departamento Internacional expandiu o programa de intercâmbio e de envios. Concordo que intercâmbio estudantil seria bom para nossa universidade, mas... aconteceu alguma coisa?

Olha para meu chefe enquanto ele mastigava descontraído sua refeição.
Quando termina ele sorri e passa um envelope para mim.

-Leia isso. -Ele pedi. - No momento estamos esperando por um estudante de intercâmbio, e ele é incrível.

Abri o envelope.

-Incrível não é? A matrícula, o voo, habitação, material da universidade e todo os outros custos serão pagos. Devido a alguns problemas, nada grave, será criado um currículo universitário só para ele.

-Mas o que é isso? -perguntando espantando pela informação que tive que digerir rapidamente.

Meu chefe me encarou sorridente.

-Uma grande recepção oras.

-Mas esse é um tratamento muito especial, não vai causar problemas? Em primeiro lugar, esse estudante é tão talentoso ao ponto de merecer tudo isso?!

Antes que eu pudesse ouvir uma resposta dele, uma voz interrompe nossa conversa.

-Sem dúvida, ele é.

Me vira para trás e dou de cara com o presente da universidade e o presidente do conselho.

-Boa tarde. -o presidente do conselho diz.

-Boa tarde. - Digo formalmente.

-Oh, que raro vocês aparecerem por aqui. -Diz meu chefe as duas figuras majoritária dentro do pequeno escritório de conselhos da universidade.

O presidente do conselho sorri e volta sua atenção para mim.

-Eu achei melhor explicar toda a situação por mim mesmo. Sr. Natsu?

-Sim senhor. -Me levanto de imediato, de modo exagerado.

O presidente do conselho era um homem em seus quarenta e poucos anos, tinha cabelos ralos e acinzentados, e o rosto preenchido com a barba, ele se vestia com seu terno preto formal e sorria simpático para mim.

-Conhece os habitantes da tribo Crescente?

Olho confuso para ele.
O que era isso? Um bando de motoqueiros?

-Não senhor, eu não conheço.

Ele suspirou.

-Eu imaginei que não conheceria. -sorriu dando continuidade ao que estava dizendo. - Existe uma ilha pequena e distante que no momento não lembro da localização, e bem, nela a uma aldeia de poucos membros desse tribo. Há muito anos eu visitei esse lugar por conta própria, foi uma experiência única! Seus membros são pessoas que possuem conhecimentos e capacidade física incomuns... Que combinados com sua aparência o fazem pessoas maravilhosas. No entanto, conforme ele vivem junto à natureza, ele vivem longe da civilização. O interessante é que não é do seu feitio buscar por conhecimentos, então a aldeia nunca possuiu escola ou algum saber fora aqueles ensinados pelos seus antepassados.

-Entendi. -digo baixo e ele me encara com uma estranha determinação no olhar.

-Graças a isso. Eu pensei, eu sou um educador, como posso deixar esse potencial tão alto escapar? O que será desses jovens com conhecimentos tão precários? -ele me olho inspirado com as próprias palavras. -Agora não é hora de abandonar essa aldeia pequena e isolada a mercê da própria sorte. Não é mesmo?! Enquanto vivemos em harmonia com a natureza humana desde os tempos inimagináveis!! Quando eles se dão conta das suas habilidades espaciais. Decidem manter elas escondidas. Não acha que talvez ele sejam capazes de chegar casa vez mais longe? Isso não é algo que devemos agarrar eu pergunto? E sabe a resposta?! -ele fecha o punho esquerdo e diz com toda profundidade que pode. -A resposta é claro que sim! Eu vou usufruir de todo meu status, dinheiro, influências e convencimento para tornar eles, mil vezes melhores do que já são. -ele fecha o olhos e suspira. -Então aqui é onde estamos. -se aproxima um passo de mim.

-Entendi. -é o que eu consigo dizer. Mas ele quer mais, engulo em seco procurando o que dizer. -Bem, você ficou encantado com a tribo, e agora está usando seu status e influências para que ele estudem aqui. -Rio nervoso.

Ele se afasta.

-Exatamente.

-Mas bem, os alojamentos estão...

-Aproveitando o momento... -o presidente do conselho me interrompe. -Parece que ele não está acostumado com nossa sociedade atual. Ele vai precisar de muita ajuda no dia-a-dia.

Encaro ele, que agora olhava animado para meu chefe.

-Eu disse que ele era um rapaz trabalhador e talentoso. -meu chefe sorri para o presidente.

-É você tinha toda a razão.

-O quê? -pergunto e uma áurea estranha começa a se apoderar da sala.

-Você sabe inglês fluente, não é mesmo?

Dou um passo para trás.

-Eh? Bem. Sim. Consigo entender.

Pronto eu estava encurralado.

-Nos gostaríamos muito do seu apoio incondicional Sr.Natsu.

-Espera um pouco! O que vocês estão falando?

-Como eu já disse ele não sabe nada sobre a sociedade moderna. É de extrema importância que alguém acompanhe todos os dias.

Quase cuspo as palavras.

-Todos os dias!

-Ele podia ficar na sua casa. Você poder ensinar a ele japonês. Sobre a nossa sociedade e cultura, tudo o que ele precisar saber.

Engulo em seco.

-Kyoto!

-Sim? -meu chefe me olha inocentemente.

-Não é hora de brincadeiras, por que logo eu? Ajudar um aluno de intercâmbio é dever do departamento Internacional, certo? -as palavra saem alteradas e um pouco descontrolada.

-De fato, mas... Ryo é solteiro, não?

-Que?

-Todos do departamento internacional estão casados ou tem filhos pequenos, assim fica difícil para que eles cuidem de um homem, e ainda por cima nativo, não acha?

-Sr.Natsu. -o presidente do conselho chama minha atenção. -Ele será um presidente vip da universidade, então nos sinceramente, pedimos a sua ajuda.

Engulo em seco.

-Não esqueça que você será muito bem recompensado por isso... -agora quem falava era o presidente da universidade, ao lado do presidente do conselho.
Graças a sua estatura extremamente baixa eu havia ignorado completamente a sua presença. Ele era um homem pequeno e redondo e se não fosse pela cabeça careca seria idêntico ao meu chefe.

Ainda com os pensamentos imersos nesse caos não reparei quando os dois presidente saíram e eu fui coagido a aceitar o pedido.