- Se mudar para cá? Mas e o espaço? - Perguntou Matthew.
- Tem espaço para vocês dois aqui! Não tentem mudar de ideia! - Exclamou Pame aos dois.
- Eu aceito a mudança. - Falou Luna.
-Mas e seus pais ? -Perguntou Matthew.
- Eu realmente não ligo para nenhum deles, e eles não ligam para mim. Estão sempre viajando, procurado algo.
- Acho que não tenho nada a perder também, só me pergunto como iriam convencer vários humanos. Tem a escola também. - Disse Matthew, imaginando os três duendes.
- Temos o plano, vamos conseguir, apenas chame Chem e Kemo no Chutes Pomposos.
Ao sair da casa de Pame, Matthew avistou no alto, uma grande bota azul escura brilhando.
- Que diabos é Chutes Pomposos? - Disse Matthew seguindo Luna para a grande bota.
- É uma espécie de restaurante dos duendes. Tem bebidas e outras coisas.
- Mas...
-Não - Disse Luna aos risos - Duendes não podem beber nada alcoólico, acredite. Por isso é proibido.
Estavam mais perto da grande bota luminosa que pairava no céu, e ao chegar mais perto, estavam de frente a uma grande toca. Acima dela estava a grande bota, e uma grande placa estava escrito "Chutes Pomposos".
Ao entrar na toca,vários duendes se viraram para ver os dois humanos. A toca era bem iluminada, vários duendes conversavam e outros negociavam com Trolls e outras criaturas que Matthew não conhecia. Tinha Mesas grandes, um balcão para fazer pedido que se vira várias bebidas diferentes.
- Aqui! - Alguém gritou.
Era Kemo e Chem em uma mesa distante que Matthew e Luna se encaminharam para lá e se sentaram.
Matthew viu Kemo e Chem coberto de cicatrizes. Na mesa vários frascos com líquidos de diferentes cores e aspectos, e várias pedrinhas amarelas que pulavam feito pipoca em um dos frascos.
- Vi que se conheceram,finalmente! Disse Chem.- Bem vindos ao Chutes Pomposos! O Recanto dos duendes e viajantes! -Exclamou Kemo.
- Querem um Floráto? Perguntou Chem puxando uma garrafa que não fazia parte dos frascos espalhados pela mesa.
Separou dois copos e colocou um líquido azul.
- Experimente.Matthew pegou o copo e o bebeu,não conseguira distinguir o gosto e comparar de algum suco que já tomara. Mas era muito bom.
-Acho que Pame já os contou da mudança,estávamos na floresta procurando ingredientes para o plano. -Disse Kemo..
- JURO SOLENEMENTE QUE ACHO ISTO PERFEITO! -Jurou Luna aos berros.
Matthew achou que tinha certo problema para distinguir as personalidades das outras pessoas.
Vários duendes viraram para a garota.
Luna olhou assustado aos duendes e a Matthew com certo tom de riso.
E Todos riram.
- Tudo bem, Floráto faz isso com algumas pessoas. - Falou Chem e Kemo.
Depois de rirem mais um pouco, Kemo e Chem reuniram todos os frascos em uma caixa e saíram do Chutes Pomposos.
No meio do caminho, Kemo e Chem voltaram as pressas para o Chutes Pomposos, se certificar que não haviam deixado nada para trás, e Luna e Matthew ficaram sozinhos na estrada.
A Cabeça de Matthew projetara uma cena romântica, mas na verdade um Charmurcado aparecera a frente deles, seus olhos púrpuras cintilavam, e contra as dicas de Luna, Matthew o olhou nos olhos.Era noite, Matthew estava em um caminho estreito que em volta se via árvores e mais árvores.
Então Matthew seguiu pelo caminho até ver uma carruagem caída,nela estava encostada uma mulher chorando segurando um bebê.
Mais a frente se via um homem, seus cabelos eram acizentados como o da mulher.
O Homem discutia com um garoto que devia ter 8 ou 9 anos,provavelmente seu filho.
Algo brilhava na mão do garoto, algo que o homem queria pegar, o homem estava chorando também.- Filho, por favor! Não faça!
- Já fiz, não adianta mais..
E o garoto saiu, a passos curtos e demorados para as árvores.
O Homem se ajoelhou.- Matt! Está bem ?
Matthew tinha desmaiado, Luna,Kemo e Chem o estavam olhando.
- Beba um pouco. - Disse Chem dando uma garrafa de Floráto.
- Esses Charmurcados! Ódio! - Disse Kemo aos berros.
Matthew bebeu um pouco e levantou.
- Estou bem, obrigado. - Disse Matthew dando a garrafa de volta a Chem.E retomaram a estrada para a casa de Pame.
- Eles, os Charmurcados, ao olhar nos seus olhos lhe mostram lembranças suas ou de seus parentes. - Explicou Luna.
Ao chegar na casa de Pame, todos se sentaram a mesa de jantar.
- Olá Pame - Disse todos.
- Boa tarde !E depois de beliscarem doces Valerianos e beberem Floráto, retomaram a questão principal.
- Eu, Kemo e Chem fizermos um plano para vocês não se torturarem mais ainda naquele lugar! Queremos vocês aqui!
- Mas e a escola? - Perguntou Matthew.
- Temos várias e várias escolas em Crowvyer, não é igual ao dos humanos, mas não se preocupe! - Concluiu Pame.
- Pegamos esses ingredientes para fazer uma poção para esquecerem de vocês ! E poderão viver tranquilamente aqui. - Falou Kemo.
- Iremos soltar essa poção nos lugares que vocês viveram e irão esquecer de vocês! - Concluiu Chem.
- Bom para mim é fácil, e só no orfanato e na escola. Não tenho parente nenhum por fora que iria me procurar. - Falou Matthew.
- Não conheço nenhum parente, fora meus pais. E tem a escola também. - Concluiu Luna.
- Precisamos de seus pais em sua casa Luna.
- Eles irão estar rapidamente em casa, amanhã de manhã. Mas irão sair rapido.
- Tudo bem, vai dar certo. Todos concordam então?
- Sim.
- Então até amanhã de manhã.
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Próximo capítulo, Revelações!
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As Cronicas De Crowvyer
FantasyNÃO FAÇA PLÁGIO! Um mundo mágico com criaturas fantasticas é descoberto por um garoto. Matthew descobre que é deixado uma herança de seus pais, um livro que conta tudo sobre o mundo mágico de Crowvyer. Onde existem raças mágicas e histórias misteri...