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Carina olhou para o seu relógio de pulso e rapidamente pôs o papel dentro do envelope indo em seguida até á sala de estar onde guardou a carta dentro da caixa onde se encontravam as outras três cartas.

Carina limpou as lagrimas da cara rapidamente e voltou a pegar na mala do trabalho e na sua bolsa e saiu de casa entrando depois no seu carro.

Ela não quer o mesmo que ele, ela não quer voltar para ele quando está bastante mais feliz com Afonso e sozinha naquele carro, com os olhos fixos na estrada, ela prometia a si própria mentalmente que não cairia, ela prometia a si própria que não fraquejaria porque ela sempre foi forte, sempre se considerou uma rapariga forte por ter passado tudo aquilo que passou e mesmo assim ter ficado de pé e agora tem uma vida estável e feliz.

Essa parte ele não tiraria dela, a parte forte que ela sempre teve.
Mas também tem a perfeita noção de que o André a ajudou bastante a ficar de pé e isso ela nunca iria esquecer e nunca conseguirá agradecer o suficiente, ficará sempre em dívida para com ele mas não pagaria essa dívida voltando para ele.

Carina estacionou o carro no parking da empresa e logo depois entrou na mesma saudando o porteiro e entre ou no elevador carregando do quinto andar.

Carina olhou o espelho do elevador e viu os seus olhos ainda um pouco vermelhos de ter chorado há pouco.
A mesma respirou fundo e depois das portas do elevador se abrirem ela virou-se e saiu do mesmo percorrendo depois o corredor entrando depois no seu escritório e pousou a sua mala de trabalho em cima da secretária juntamente com a sua bolsa.

Ela sentou-se na sua cadeira, pousou os cotovelos em cima da secretária, apoiou a sua cabeça nas mãos e bufou.

Duas batidas na porta fizeram-se ouvir e a rapariga logo se endireitou olhando para a porta que se abriu lentamente aparecendo o seu patrão com o sorriso habitual que logo desapareceu quando olhou para a morena.

-Bom dia Carina! – ele disse entrando no escritório e logo fechou a porta. – Esta tudo bem contigo?

-Bom dia doutor Eduardo. – ela sorriu fraco. – Sim está tudo normal.

-Sabes que não precisas de me mentir. – ele sentou-se numa das cadeiras que lá tinha. – Estas pálida, tens os olhos vermelhos e dizes que está tudo normal?

-Eu apenas ando cansada. –  a morena suspirou.

-Sei que não é só cansaço, mas também não vou insistir contigo. – ele olhou a rapariga. – Prepara-te para duas semanas de férias.

-Como assim? – a rapariga perguntou confusa. – eu não pedi férias.

-Eu sei que não pediste mas eu quero que tenhas a férias que mereces. – ele disse e a rapariga bufou. – Tens um comportamento exemplar aqui dentro, trabalhas como ninguém, nunca faltas ao trabalho e raramente pedes férias por isso acho que está na altura de uma recompensa por tudo isso é até nem vão ser duas semanas vão ser três.

-Não é preciso isso doutor Eduardo, eu estou bem. – a rapariga forçou um sorriso.

-Eu não vou voltar com a minha palavra atrás. – ele disse levantando-se.  – as tuas férias começam amanhã. – ele direcionou-se a porta e saiu sem deixar a rapariga dizer qualquer palavra.


Desculpem este capítulo não está muito interessante:/
Espero que estejam a gostar 😘

My Beautiful Flower || Afonso & André Silva✔Onde histórias criam vida. Descubra agora