Capítulo 19 - sobreviventes

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            Um conto triste de tristeza e solidão. Eu fiquei perdida. Uma onda passou e me jogou pra longe, eu acordei sem saber onde estava. Eu estava em cima de um morro na floresta, sabe a vida é triste. Eu tinha amigos, eu tinha tudo, mas agora eu não tenho nada, estou perdida e triste chorando sozinha.

Então olhei pra baixo e pensei que a melhor coisa pra fazer era pular do precipício.

Mayara um dia já foi uma garota mas agora eu ia ser só um anjinho no céu. Eu ia pular, fiquei na beira do abismo...

- Não faz isso.

De quem era essa voz? Será que era um anjo da guarda?

Eu olhei pra trás e era um garoto.

- Não faz o que?

- Pular.

- Mas eu não ia pular.

- Mas você ta chorando.

- E daí agora porque ta saindo agua do meu olho eu não posso viver em paz?

Ele apertou minha mão.

- Eu sou Shau Mendes, vai ficar tudo bem.

Eu vi o brilho nos olhos dele.

- Obrigada, meu nome é Mayara. Você salvou minha vida.

A gente ficou pertinho um do outro. Eu estava perdida e sem amigos, e com vontade de morrer, mais agora eu tinha ele.

- Você que salvou a minha – ele disse.

A gente ia se beijar quando uma mulher apareceu twerkando a bunda.

- Te achei Shau!

- Nick Minaj! – ele disse.

- Eu te localizei usando minha bunda. Quem é essa dai?

- Meu nome é Mayara, eu me perdi dos meus amigos. Vocês dois fazem o que?

- Desde que o apocalipse aconteceu a gente vive aqui na floresta – disse Nick Minaj.

- Bem, acho que eu vou ter que viver com vocês agora.

Nós três descemos da montanha e fomos para um acampamento. Eles viviam na maior pobreza, pra uma pessoa que nem eu que tava acostumada a viver no maior luxo.

- Gente vocês vivem nessa barraca?

Eu falei olhando pra um pedaço de pano embaixo de uma madeira.

- Não é tão ruim – disse Shau.

Quando ele disse isso a barraca caiu.

- Tá, meus amigos vampiros eram construtores, eu não sou muito boa mas aprendi uma coisa ou outra.

Então sai correndo pela floresta peguei varias madeiras e tal e em meia hora tinha feito uma casa na árvore técnologóggica com dois andares e uma jacuzi, fiz também um carro usando adubo orgânico.

- Nossa adorei! – disse Nick. – ainda bem que a gente te achou.

- Eu posso cozinhar também – eu disse – meu amigo padeiro me ensinou umas coisinhas.

Então eu fui fazer o jantar pra gente, era caviar de camarão com ervas especiais do oriente. Eu tava fazendo o jantar na cozinha italiana de última linha, quando lembrei dos meus amigos... Senti falta deles e comecei a chorar sem parar, mas tive que engolir minhas lagrima e fingi que tava tudo bem.

Cavalheiros do apocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora