Asterix

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-Ai meu santo... -Lis fica ainda mais preocupada. -Precisamos deletar esse vídeo o mais rápido possível!
-Há um redirecionamento para chat aqui... -Zac olha mais em baixo.
-Poderia fingir que é alguém importante e exigir um endereço. -Lis pensa alto.
-Acho que seria muito óbvio. Bem... -Zac olha para Lis pensativo. -Ninguém entende mais de coisas estranhas que eu ou você. O cara é fascinado. Se dermos o que ele quer: coisas sobrenaturais...talvez fisguemos esse peixe... -Zac se expressa como um detetive.
-O que está pensando em fazer?
-Vou convencê-lo...ele gosta de demônios não é? Então não vai revisar minha oferta...

Rapidamente Zac pô-se a digitar:
"Olá , eu gostaria de dizer que amo seu blog e que achei seu vídeo muito sinistro! Sou fascinado por coisas sobrenaturais, assim como você. Outro dia, eu vi algo estranho destruindo as tralhas do ferro velho, e quando eu me aproximei,  era algo sombrio e tinha presas enormes, então sai logo correndo. Agora, sempre que passo por lá, ouço o mesmo barulho. Mas ninguém acreditou em mim. Aposto que você também não acreditaria. Mas enfim, curti muito seu vídeo. E que a força esteja com você."

-Acha que vai dar certo? -Perguntou Lis.
-Não sei... -Alguns segundos depois um alarme apita em seu computador. -Bem... Acho que deu. -Zac sorri.

Lis sorri também e se inclina para ler a mensagem. A mensagem dizia: "Seria interessante ver isso de perto. Mas quem é você? Por que quer me ajudar com isso?"

Zac: "Eu não disse que queria te ajudar. Apenas comentei. Vi que você parecia ser o tipo de pessoa que acredita em coisas do além, assim como eu."

Anônimo: "Certo, você venceu. Mas como posso confiar em você?"

Zac: "Eu sou do mesmo bairro que você. Por que não nos encontramos na loja de comics perto lavanderia? Amanhã às 15 hrs. Fechado?"

Anônimo: "Fechado".

-Ótimo, e quando ele ver que você é o mesmo cara que ele filmou? -Perguntou Lis.
-Não se preocupe. Eu vou de capuz. Aquelas sombras cobriram meu rosto então não daria pra perceber que sou eu, a não ser que ele me encare.
-Não vai fazer nenhuma besteira, não é?
-Isso eu já não posso prometer. -Ele ri se levantando dá cadeira.
-Zac... -Lis chama sua atenção.
-Calma, vai ser divertido. -Ele sorri.
-Olha, eu confio em você, então vou concordar, mas não deixe mais ninguém te ver, e tome cuidado, por favor.
-Tá bem, tá bem... -Zac põe as mãos nos bolsos concordando. -Por que não vem comigo também disfarçada e observa de longe dentro da loja? Como uma espiã. -Ele faz suspense.
-Ah...tá bem. -Ela coloca os dedos sobre seu osso nasal. -Não acredito que estamos mesmo fazendo isso. -Ela ri de si mesma e depois olha para Isaac.
-Estamos... -Zac sorri levemente.
-Tudo bem, acho que já posso ir agora. -Ela se levanta levemente da cadeira.
-Não se esquece de levar algumas roupas que...cubram bem você. -Ele ri um pouco.
-Pode deixar. -Ela ri um pouco. Antes de sair ela para um pouco à porta e dá meia volta. -Ei, por que não saímos um pouco? Como nos velhos tempos? Seria bom para esquecer tudo isso por um momento. -Ela pergunta com um sorriso meigo.
-Pode ser... Espera... -Zac pega seu casaco atrás da porta e o põe. -Mãe, vou sair ok? -Ele fala em voz alta em direção a cozinha.
-Tudo bem! -Ela grita de volta.
-Vamos? -Zac pergunta a Lis num sorriso meigo, passando pela porta.
-Uhum. Sabe nunca pensei que estaria viva para ver seu lado meigo, eu gosto dele. -Ela sorri.
-É...às vezes... Eu não sou um monstro como todos veem. Até mesmo os monstros têm seus momentos alegres... -Zac sorri olhando o lado contrário  pondo as mãos nos bolsos.
-Você não é um monstro. -Ela retribui o sorriso enquanto anda até o lado de fora da casa.

Zac olha para Lis com um um sorriso franzido:
-Obrigado, eu acho.
-Ei, alguma ideia de onde podemos ir?
-Hm, hm... -Zac balança negativamente a cabeça.
Hm...tive uma ideia, vamos! -Ela puxa sua mão guiando-o.

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