Capítulo 11

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Fiquei imóvel, surpreso e ao mesmo tempo admirando aquela beleza toda, ele estava de camiseta amarela, com uma calça escura que salientava as pernas dele e o volume do pênis dele e tênis branco e com o cabelo com gel, estava de barba feita a pele bem branquinha, e por alguns segundos ficamos nos olhando, até que minha visão e desviada para o lado dele, tinha que ser ele o carma da minha vida o Fabiano estava perto ao lado dele dando tchauzinho pra mim e rindo na maior cara de deboche, volto a olhar pra o Guilherme engulo seco e vou ao banheiro, pude ver o Carlos e algumas pessoas do prédio, de mulher estava a Jessica e a Paula, como sempre a Paula o cercando, quem me viu só foi o Guilherme e o Fabiano.

E por ironia do destino naquele mesmo banheiro que um dia o Guilherme entrou pra chorar, eu fiz o mesmo comecei a lavar meu rosto enquanto eu sentia as lagrimas quente na minha face, não acreditava que ele estava fazendo tudo que eu odiava. Como esta com o Fabiano e a Paula por exemplo.

Saiu do banheiro, e vou pra onde paga as comanda, tinha o monte de gente querendo entrar, e eu fiquei perto do segurança, a minha vontade era de ir embora, eu sabia não era pra ter saído de casa, parece que quanto mais queremos não ver uma pessoa, mesmo estando em uma cidade com 500 mil ou mais de habitante, damos de cara com ela e acredito que aquele velho e sábio ditado popular fazia presente mostrando a certeza da vida.
O MUNDO É PEQUENO.

Por um momento pensei em voltar pra casa sei-la inventa algo pra Duda, mas ae parecia que ouvia a Duda no meu ouvido "Você tem que viver Lucas" deixo aquela imagem de frágil que eu sempre tive e fui encarar os fatos, e começo a voltar para a onde eu estava e assim com a cabeça erguida nem me atrevi a procurar o Guilherme, quando eu coloco o primeiro pé no degrau.

Uma mão me puxando no braço, quando eu olho ele e não foi me puxando não, foi me levando de novo para em direção ao banheiro, ele estava com o copo na mão e deixou o copo no chão eu fiquei sem ação.
Ate que chegamos perto do banheiro (o barulho é menos lá).

Ele parou, olhou pra mim e começou a bater palma bem enfrente ao meu rosto.
Eu fiquei sem entender e não esbocei nenhuma atitude, mas meu coração acelerava a cada palavra dele.

Guilherme - Nossa quanta amizade com aquele povo, já vi que para curar qualquer magoa do passado é arrumando outras amizades, ou até mais, invés de encarar os fatos e procurar aquele alguém que você tanto disse que valia a pena.

-Eu ri nessa hora.

Eu - Faz mil favor, da mesma forma que você esta vivendo.
"Apontei para a boate fazendo circulo com o dedo"

Eu - Eu também estou.

Guilherme - Estou vendo, alias eu vi você vivendo muito com aquele cara, a conversa estava muito boa pois desde que você chegou você não parava de rir.

Eu - É Viu ? Como as coisas são? Mas eu acho que uma certa pessoa não precisara mandar sms pra mim na hora que eu for beijá-lo.

Guilherme - Olha aqui você nem ousa fazer isso, eu juro Lucas, eu juro que te mato, uma coisa eu sei que errei em ter ficando com Tâmara (fiquei sabendo nome da vaca), mas eu não quis ficar com ela, ela que veio me beijar, apenas ela me chamou pra acompanhá-la na boate queria sair um pouco de casa e mais ela falou que ia levar uma amiga, e não levou, e outra é você querer fazer uma coisa pra pagar na mesma moeda, ou melhor pior, pois uma coisa que acertamos era que si dia rolasse alguma coisa, que poderia ser com mulher pra manter as aparências.

Eu - Ata então por que existia esse acordo você foi logo usufrui, mas de qualquer forma eu me senti enganado, por que você não me avisou? Aposto que isso já era de praxe.

Guilherme - Meu Deus avisar? Eu te pedi nada, eu confio em você, sempre te deixei o mais livre possível, e eu pensei que isso existia da sua parte, em me deixar livre a ponto de ir pra uma boate conversar e beber.

O Terceiro AndarOnde histórias criam vida. Descubra agora