Chapter 9.

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pra quem achou que eu demoraria a trazer um cap novo, rsrsrsr
como foi feriado, eu aproveitei escrever e olha só, antes de piscarem tô de volta aaaaaa

Sentimentos são algo tão difícil de separar e decifrar. Cada dia que passa eu sinto que sou menos capaz de decifra-los. É gostoso gostar, é gostoso amar, porém não é gostoso quando a pessoa que você gosta não sabe, ou não é recíproco.

Eu não entendo meus sentimentos, é isso. Eu não entendo mais nada no que se passa no meu coração e na minha cabeça. Cole Sprouse está me desgraçando. Está deixando minha cabeça mais bagunçada do que ela já é. Eu não sei mais de nada.

A faculdade hoje rolou a mesma coisa chata de sempre. Melanie apareceu colada com Dylan e o mesmo havia me dito que Cole pegou uma febre, por isso não havia ido. Tadinho do meu neném... Acho que vou visitá-lo, aproveitando já que não o vejo desde ontem e eu posso fazer companhia já que está doente.

Eu estava vestida com um vestido floral e uma blusa de frio preta, junto com meu amável tênis. A rua estava praticamente deserta, o que era estranho contando que era quatro da tarde. Com três batidas na porta, ela foi aberta e lá estava ele, ele estava com uma aparência péssima, suas olheiras estavam fundas e seu cabelo estava completamente bagunçado, ele tinha um termômetro na boca e seu rosto estava pálido.

- Ah, oi Blair. - ele dizia e sua voz estava gastada, fraca e baixa.

- Oi, como você está? - eu entrei e logo depois escutei um barulho de porta sendo fechada. Eu me virei para ficar em frente à ele, ele jogou o rosto para trás, fazendo seu pescoço esticar todo. Meu Deus, como eu queria me jogar naquele pescoço e o beijar inteiro.

- Dentro do possível, bem. - ele andou até o balcão, virando o banco e se sentando ali.

- Eu trouxe alguns remédios, minha mãe os deixavam dentro de uma casa de emergência. - eu peguei alguns comprimidos que estavam nos meus bolsos e o entreguei.

- Obrigado. - ele olhou para mim depois de pegar os comprimidos e deu um leve sorriso.

Ele foi na cozinha e encheu um copo d'água, ingerindo rapidamente. Estava me dando tanta dó ver ele assim.

- É melhor você descansar. - disse segurando seu rosto em minhas mãos. - está com uma cara péssima.

- Eu não quero descansar... Eu não quero... - ele começou a fazer birra como se fosse uma criança.

- Para de teimosia, Sprouse! Vem comigo. - eu peguei na mão dele o puxando até seu quarto. 

Ele resistia cada vez mais em não querer deitar e descansar, mas eu era mais insistente, até ele desistir e deitar na cama. Eu fui pegar a coberta para cobri-lo, quando estava saindo do quarto fui interrompida com uma mão segurando meu pulso.

- Deita comigo, por favor... - sua voz saía manhosa e fraca.

- Melhor não, você pode me passar febre.

- Não da pra passar febre, doida. - ele soltou uma risada. - anda, deita comigo.

Ele deu um puxão no meu pulso para que eu deitasse, eu me acomodei do seu lado e ele estava de frente para mim. Comecei a fazer cafuné nos seus cabelos, ele estava com o rosto para baixo, e minha respiração prendeu quando ele levantou e ficou a altura do meu.

Ele estava com os olhos fechados, tão lindo, tão calmo e sereno... Eu sabia que ele ainda estava acordado, ele mexia os dedos de vez em quando, até que eu resolvi fechar os olhos também, mas ainda fazendo cafuné em seus macios cabelos pretos.

Best Friend. / HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora