Chapter 13.

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MIL PERDÕES PELA DEMORA, mas agora que as minhas férias começaram (sim, começou muito tarde e eu só tenho uma semana, melhor q nada) eu prometo trazer pelo menos uns 2 capítulos, mil perdões mesmo pela demora!






Dylan Sprouse.

Eu abri os olhos com cuidado, minha vista não demorou para acostumar com o escuro que era aqui, eu estava dentro de uma cela, como na prisão. Aqui dentro era vazio e completamente frio, bem representativo do coração do meu pai.

Eles me trouxeram para cá, e eu estarei aqui até encontrarem Cole, a não ser que passe mais 2 semanas, ai eu me ferrarei sozinho.

Eu o amo, e se for pro meu irmão viver, eu irei morrer.

O guarda se aproximou, trazendo a bandeja de comida. Se é que isso pode ser chamado de comida.

Era uma gosma muito esquisita, tipo papinha de bebê. Era nojento, desculpa.

Após eu comer, o guarda abriu a cela e simplesmente saiu. Eu fiquei sem entender, mas não resisti a tentação de colocar a cabeça para fora da cela para espiar.

E para minha surpresa, não havia ninguém atrapalhando se eu tentasse fugir.

Logicamente, não ia desperdiçar a chance de sair.

Blair Haynes.

- Me responda uma coisa... É possível um troço desse existir?  - eu me mexia desconfortável na cadeira.

- Eu não faço a mínima ideia. - a voz ríspida de Cole me fez arrepiar.

- Já são 05:00. - meus olhos rapidamente desviaram do relógio. - Hora de irmos.

Cole apenas olhou para mim relance antes de pegar sua mochila, respirando fundo antes de sair pela porta, comigo logo atrás.

O céu ainda estava escuro, a locomoção era um pouco complicada, mas como estava começando a amanhecer estava se tornando mais fácil enxergar.

Os altos galhos prendiam em minhas roupas e cabelo, tinha insetos em todos os lados e Cole andava rápido.

Com um tempo de caminhada, eu já me encontrava respirando fundo, até que vimos uma estrada. Eu arregalei os olhos, sorrindo em seguida.

Eu me sentei no chão, a brisa da manhã batia contra meu rosto e eu respirei fundo bebendo a água que estava em uma garrafinha em minha mochila.

- Não estamos muito longe da cidade, mas precisamos de uma pausa. - ele se sentou ao meu lado.

Cole depositou um leve beijo em minha testa, pegando a garrafinha que eu havia o estendido.

- Será que estamos longe o suficiente?

- Eu não faço a mínima ideia. Mas é melhor partimos, eu estou vendo uma pousada. - eu olhei na direção, era uma pousada velha e parecia abandonada, mas dava até recuperarmos o fôlego.

Os passos de Cole eram pesados e rápidos, apesar do fato do cansaço, ele andava bem mais lentamente do que antes. Com uns 20 minutos de caminhada, havíamos chegado na pousada. Ela estava velha e cheia de cupins, e logo avistamos uma velhinha com um semblante feliz ao nós vermos.

Ela parecia ter uns 90 anos, estava velha e bem acabada. Ele sorriu ao nos vermos e saiu de dentro do balcão para nós cumprimentar.

- Olá! Bem vindos a nossa Velha Pousada!

- Obrigado, senhora. - pronunciou Cole, dando o máximo de simpatia que conseguia a velha senhora. - nós gostaríamos de ficar só está manhã, apenas para descansarmos. E quanto ficará a hospedagem de umas 5 horas?

- Nada! Será por conta da casa! Eu adorei vocês. Venham, por favor, deixe-me mostrar o quarto...

- Não precisa, Judite, apenas os indiquem onde fica! - uma voz grossa soou atras da velha, revelando um homem alto, barbudo e ele parecia com raiva.

A velha senhora apenas nos deu a chave, e disse que seria a última porta do corredor ao subir a escada. Eu estava estranhando muito.

Eu peguei a chave, bem hesitante, a velha senhora em nenhum momento tirou o sorriso do rosto. Como se ela vivesse com ele.

Eu fui na frente, a escada velha fazia barulhos altos quando era pisada, e não demorou para chegarmos ao andar de cima. E foi aí que as coisas ficaram mais estranhas ainda.

O "corredor" só tinha duas portas e uma no fundo, como se fosse uma da velha senhora e uma do homem barbudo e a outra seria de um visitante.

Cole e eu apenas nos entreolhamos e seguimos o caminho para entrar. O quarto era uma graça! Eu adorava quartos com paredes de madeira, e havia uma grande cama de casal, um banheiro e uma mesinha de centro.

Não dava pra viver muito bem aqui, mas dava pra passar algumas horas.

- Ok, isso é muito estranho. - eu pronunciei baixo, para que a senhora e o homem não pudessem me ouvir.

- Demais. - Cole sussurrou, indo para a beirada da janela.

Eu me aproximei dele e abracei sua cintura, o mesmo passou a mão por mim para me por sentada na beirada da janela, que não era muito alta em relação ao chão.

Eu sorri para ele e finalmente nossos lábios se encontraram, ele me abraçava e eu podia sentir tanta segurança em seus braços.

Seus dedos foram de encontro ao meu cabelo, se infiltrando ali e deu um puxãozinho, mas foi suficiente para nos desgrudar, fazendo ele partir para o meu pescoço.

Suas mãos desceram até minha bunda, a apertando. Quando estava começando a ficar bom, uma forte batida na porta nos deu um susto, o que fez eu empurrar Cole para longe e eu sai correndo para me sentar na cama.

- Desculpa incomodar! Mas eu trouxe uma torta de morango para vocês, e caso não gostem de morango, também fiz de maçã e limão.

Eu engoli a seco, eu amava torta de maçã. Minha mãe sempre fazia quase todas as tardes, ela a preparava sempre quando eu ficava triste e começava a chorar, ai ela me trazia junto ao um abraço de tirar o fôlego. Ai, como eu sentia falta disto.

- Eu quero! - eu sussurrei.

- Meu bem, melhor não... - Cole sussurrou para mim.

- Porque não?

- Esse pessoal é muito esquisito, por favor, não coma.

- Eu ouvi que a mocinha quer a torta de maçã, não é... - no mesmo instante a velha senhora abriu a porta. - Blair, porque não come um pouco?

- Eu quero muito... - salivando, eu me levantei e comecei a caminhar para perto da senhora.

- Espera! - Cole entrou em minha frente. - como você sabe o nome dela?

- Ue senhor Cole, vocês me disseram.

- Em momento algum nós dissemos nossos nomes...

Ela fungou murmurando um "droga". Ela deixou a torta em cima da mesa, na qual fui obrigada a evitar olhar, ela estralou o pescoço, sorrindo a todo momento. O homem barbudo surgiu atras com um enorme facão, a velha levantou a blusa, tirando a faca de dentro da saia.

- Nos estávamos esperando por vocês, meus jovens. E... Agora morrerão. - disseram em coro.


Sprouse.

- Está indo tudo como planejado? - dei a volta na cadeira, ficando de frente para a enorme tela de computador.

- Está sim, senhor. Dylan já saiu. 

- Vocês colocaram a pílula de rastreamento na comida dele e certificaram que ele comeu tudo, não é?

- Sim, senhor. Tudo nos conformes.

- Ótimo. - eu voltei o meu olhar a tela. - Isso, Dylan, vá atras do seu irmão. - eu observei o meu pobre filho sair correndo em meio à floresta.

Best Friend. / HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora