Segundo Lar

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Acordo e não sinto mais o calor de Dante comigo. Sento na cama olho para os lados e o que parece é que o quarto está vazio também. Penso se ele foi embora... Nunca dei muita importância para  a um cara ir embora depois de  se satisfazer, é o esperado... Todos  e eles vão. Mas imaginar Dante sendo igual faz meu peito doer, uma sensação que não posso deixar ficar.  Levanto, caminho até a sala. São quatro dá manhã, vejo em pé na janela. Observo em silêncio o quanto é lindo assim também, seria uma bela paisagem de se observar todos os dias. Aperto meus dedos um no outro, caminho ansiosa pra perto dele. Abraçando por trás, os músculos tensos de seu corpo relaxam imediatamente.
– O que faz aqui a essa hora? -Sussuro e todo aquele aperto se esvair. Ele gira, ficando de frente pra mim, olhar para ele é sempre algo novo, nunca sei o que está pensando... Mas algo nesse olhar me faz querer confiar.
–Estava sem sono.
–Eu nem ronco tá. -Dante rir, o peito dele sob e desce quando gargalha assim. É um som incrível.
–Eu sei que não, não foi por isso. E se você ronca-se, eu não me importaria. Já vi coisas piores.  -E imagino o tanto de coisas que ele já viu ou fez. Tremo... E me afasto um pouco, água. É bom agora... Ele me olha e parece triste por revelar isso. Ficamos em silêncio por alguns minutos.
–O que te fez perder o sono de verdade? -Afasto uma cadeira e me sento.
–Pesadelos. Coisas não importante. -Sinto que não é verdade essa última frase, mas me contenho.  Não gosto de força as pessoas a serem verdadeiras comigo.
–Eu costumava ter pesadelos, mas quando eu era criança. -Conto. Não sei se posso confiar meus segredos. A minha vida nem sempre foi perfeita como as pessoas vem hoje em dia. Eu costumo deixar enterrado todas as coisas que me fez mal. E não é sobre os relacionamentos que tive.
–Esta me zoando por ter pesadelos? -Ele cruza os braços e me olha de uma forma encantadora. Não sei o que é, mas ele me faz ter um sentimento estranho, como se sua presença tivesse um impacto sobre mim. Sorrio, me levanto e vou até ele. Nossas bocas se tocam, e parece impressionante como o tempo parece parar.  Suas mãos prendem meu rosto enquanto sua boca trabalha em um beijo longo e cheio de algo a mais. Sinto meu corpo esquentar, de novo. Solto um gemido em sua boca. Ele responde com um rosnado, me colocando em cima do balcão.
–Esses balcões... -Ele sorri, enquanto sua mão alcança meu seio, fecho os olhos é delicioso a forma que me toca, meu corpo responde e o dele não é diferente, é tudo recíproco. Não imaginei que seria assim. Ele abre meu hobbie de seda branco, deixando exposto meu corpo nu. Dando um passo para trás ele me admira, olha cada pedaço do meu corpo, fico envergonhada mas não demonstro. Me sinto linda com ele me olhando assim dessa forma.
–Maravilhosa, Sophia. -Solto um gemido, e sinto minha parte íntima ficar ainda mais lambuzada. as sensações abaixo da minha barriga... A respiração descompassada.
–Está tão molhada pra mim. -Ele diz, e sua voz aos meus ouvidos soa tão sexy que nem me importo de ouvi-lo dizer sobre meu corpo, não me importo de ele dizer coisas sujas, por que ele faz soa certo. Seus dois dedos descem por meu corpo, traçando a rota até lá embaixo, parando e circulando sem movimentar na onde é necessário. Fico mais excitada, com a expectativa dele tocar meu clitóris, achar o meu lugar de prazer piscante. Abro as pernas, e nossos olhos é mantido juntos e no que ele faz. As provocações é interrompida por seus dedos deslizando por meus lábios molhados. Ele sobe e desce, gira o dedo na quele ponto, oh céus... Com a outra mão ele fode minha buceta de uma forma tão sem igual que sinto o orgasmo vindo, a sensação de faltar o ar, o corpo esquentar e o desejo de concentrar todo lá embaixo.
–Dante, por favor....
–O que você está pedido Sophia? -Ele continua a acariciar lá, rápido e sua boca encosta na minha. Não consigo formar as palavras... Meus olhos ficam embaçados com o desejo, meu corpo todo formiga.
–Diga. –Sussurra sobre minha boca, segura meu cabelo pela nuca, mantendo contato, demora um pouco para me concentrar no olhar dele.
–Eu preciso de você, Dante. -Ele abaixa a bermuda, e sua ereção pulsante salta. Seguro na mão e começo um movimento de vai e vem, masturbando, enquanto ele pende a cabeça pra trás, em sinal de prazer.
–Vou comer você em cima desse balcão. -Ele diz todo desafiador, como se eu quisesse parar... Apenas concordo, desejando. Dante é perigoso, atraente... Ele é tipo ferro e eu imã, sendo ligado um ao outro por instantes... Atraídos. É estamos tão ligados... Que tenho um um receio de quando acabar.... Puxo ele, encostando su ereção dura na minha intimidade.
–Então faz. -Olho nos olhos, ele empurra tudo, sem nenhuma proteção, e a sensação de ter carne com carne é tão especial que não me importo por hora. Ele treme e solta outro rosnado.
–Por céus, eu adoro isso. -Diz rouco movimentado, ele me sente, eu o sinto.  Nossas bocas se unem, e o beijo é terno, devagar e sensual.  A cada investida me sinto chegar lá. Não paramos até termos orgasmos suficiente, e quando ele gozou, tirou de dentro.  Foi tão magnífico ouvir seu som e ver seu gozo em minhas pernas escorrendo... Aquele balcão nunca vai ser o mesmo.  Deitamos juntos no quarto, senti medo. Não sei do que era, mas queria ficar assim com ele sem pensar ne que não pertencemos ao outro. Com um beijo na testa terminamos nossa noite. Desta vez ele não saiu da cama, só acordamos com o bip do rádio dele.
–É assim o tempo todo? -sorri
–Sim, é um trabalho que requer meu total comprometimento.
–E como sabe se é algo urgente ou não?
–Temos códigos. -Me da um selinho.
–Então você já vai?
–Sim, eu posso voltar se você quiser.
–humm. Claro.
–É ainda mais linda quando acorda... Diz alisando meu corpo por baixo da coberta. Meu sangue corre rápido e fazemos de novo de baixo das cobertas. Foda de bom dia. Sorrio.

-Ele dá um pulo da cama. Se troca, vai ao banheiro fazer as higienes, aproveito e faço o mesmo. Tenho que passar na instituição de caridade onde sou diretora e colaboradora, depois trabalhar. Escolho uma roupa normal, nada extravagante.
–Você está animada. -Comenta Dante, ele me convidou para tomarmos café antes de ele ir pra delegacia e eu para os meus afazeres. Tem uma lanchonete próxima, andamos de mãos dadas. O que não significa nada, sem compromissos. Lembro, mas nossos dedos juntos parece certo.
Penso se devo contar a Dante sobre o centro de caridade, fica próximo a comunidade onde morava com minha mãe, sempre tive sentimentos de cuidado por aquelas crianças da rua, uns tinham sonhos diferentes​ das outras, bailarinas, jogadores, desenhistas, até cantores. Eu gostava de decorar  e escrever. Minha mãe sempre me pôs como prioridade, e não via muito disso com os familiares das crianças. Escolhemos uma mesa. O dia estava bonito, observei. Olhei para ele é resolvi que em outro momento farei uma surpresa, levando ele lá para conhecer.
–Por que está me olhando assim? -diz, tirando dos meus pensamentos.
–Nada, só estava pensando​..
–Uma garota inteligente e pensadora.
–Muita bondade sua. -Escolhemos café com panquecas.  Enquanto comemos, comentamos sobre família, Dante me disse de seus pais. Mas quando perguntei dos irmãos quererem ser como ele, seu olhar ficou um pouco perdido. Não respondeu. Apenas mudou de assunto.

Meu Irresistível delegado.Onde histórias criam vida. Descubra agora