Com a mudança de assunto acabamos que falando sobre gostos, músicas e coisas do dia a dia. Descobri que temos um gosto musical parecido. E que ele gosta de sair às vezes quando não tem nenhum compromisso na delegacia. Contei a ele que não saio muito e que prefiro um bom filme na netflix.
-Uma garota viciada em filmes. -Seu olhar quente e alegre fixou no meu. Sentir vontade de pular nele, para ver o quanto bem nossos corpos se encaixam. Ainda posso sentir cada pequeno toque, o jeito como ele fez.
-E séries... -Respondi com pensamentos impróprios olhando para ele, que esticou a mão, segurou a minha. Focando sua atenção nos meus lábios... Os meus se abrem a procura de ar... Sinto que ele pode me fazer ter um orgasmo de qualquer jeito.
-Não fique olhando assim, Sophia. Eu posso acabar realizando seu desejo.
-Estamos em público. -Meu rosto esquenta por dentro.
-Eu não me importo, na verdade... Estava pensando a mesma coisa que você.
-Em sexo? - Sussurrei, olhando para ver se alguém prestava atenção em nós.
-Sim, te colocando nessa mesa... Essas coisas... -O olhar dele era pura malícia e desejo.
-Você gosta de me colocar sobre as coisas... -Uma lembrança vem, eu por cima dele no quarto, suas mãos nos meus quadris e seu olhar inebriante de prazer me dominando. Sinto minha calcinha molhada. Aperto as pernas, mais só intensificam o desejo. Que merda, não posso me deixar levar por essa atração agora.
-Virou minha coisa favorita. -Ele levanta, gira e senta ao meu lado. Hoje estava com um vestido solto, por conta do clima bom. Viro meu rosto, e mirando meu olhar no dele. Pergunto com meu olhar qual é a dele. Que cola seu lábio no meu. Suspiro e derreto... Sinto sua mão na minha coxa. Olho para o lado assustada, não dá pra ninguém saber o que ele faz....
-Não vou deixar você ir embora com essa vontade... -Sua voz me domina. E suas mãos vão diretamente por cima da minha calcinha girando lenta, seguro o gemido
-Dante, é melhor... - ele gira os dedos sobre meu clitóris, e nossa... Como ele pode Ser tão lindo e safado, como sabe me deixar doida assim... nunca vou saber realmente a resposta.
Só sei que, viro uma massa de desejo toda vez que ele está por perto. Meu corpo reage certo, sinto a onda de calor, sinto vontade de fazer mais... E então ele de uma forma discreta, coloca o dedo por dentro da calcinha, achando minha entrada molhada. Sinto vontade de mexer os quadris, rebolar sobre o dedo que me dá prazer. Olhando pra ele, com meus olhos em chamas, cola a boca na minha, em um beijo carinhoso e charmoso. Sua língua e seu dedo fazem sincronia, sua língua ronda cada espaço e balança sobre a minha. Seu dedo, entra, saí e gira por lá. Minhas pupilas dilatam, eu mordo a boca dele, e em um suspiro longo, aperto sua perna e gozo, segurando o grito de prazer que quase me escapa. Minha respiração ainda está fora do normal.
-Gostaria de fazer isso sempre.
-Você é doido. -Ele me olha sorrindo, olho para trás, ninguém nos observando. Dante chupa os dedos, saboreando meu orgasmo.
-Muito bom esse café da manhã.
-Imagino que estava. -Digo rindo um pouco.
-Acho que ninguém percebeu não é?
-Não, eu sei o que faço. Não ia te expor assim. -Beija minha mão. Quando terminamos fomos de volta pegar nossos carros, não queríamos ir, e foi muito estranho. Mas tínhamos trabalho e uma vida fora da quela nova bolha que formamos. E por um momento desistir de não querer sentir algo. Só por um pequeno momento, guardei pra mim. Corei quando ele me ajudou todo cavaleiro abrir a porta do meu carro.
-Até mais, eu te ligo Sophia.
-Até, vou esperar. Vai ligar hoje?
-Sim, assim que acabar de fazer todo meu trabalho.
-Vai vim me ver também? -Me sinto idiota por perguntar isso, mas escapa.
-Não posso prometer, mas posso tentar assim que a delegacia estiver tranquila.
-Esta bem.
-Você vai para o trabalho agora?
-Na verdade, vou passar em um lugar antes.
-Em um lugar?
-Sim.
-Devo me preocupar?
-Claro que não. Tenho que ir, se não me atraso. -Com um selinho ele se afasta do carro, parecendo ainda mais másculo e gostoso. Seus braços é uma coisa dos céus. Suspiro, ligo o carro com a promessa que não vou pensar nele o dia todo, e que não ia ficar na expectativa dele aparecer. Assim na metade do caminho, meu celular apita, uma mensagem dele. Abro para ler: "Tenha um dia bom e animado, obrigada por tudo... D."
Sorrio pensando no quanto isso está se tornando diferente do que pensei.
Quando chego na comunidade, sinto a melancolia de sempre, as lembranças dos momentos bons e muito dos ruins. Lembro da minha mãe, e de tudo que ela tentou por mim. E quando chego e vejo a entrada do projeto doce lar, fico pensando se ela sentiria orgulho de ver que eu estou tentando ajudar todas essas crianças e adolescentes a serem alguém e a crê que podem muito. O lugar ainda é pobre, por ser localizado ne uma favela. Fica no meio de muitas casas, porém é grande e tem vários equipamentos.
Quando entro, as crianças já vem correndo me abraçar. Dizendo que sentiram minha falta. E os adolescentes que ainda estavam lá, também tinham muito respeito por mim. Dedicava meu tempo para eles.
-Oi Sophia, que bom que veio hoje. -uma das colaboradoras e que fica sempre aqui na comunidade diz.
-Já estava com saudades de vir aqui.
-Tia Sophia, hoje você vai dar aula de dança?
-Ah, ainda não sei Paulinha. Mas aposto que você está melhor que eu. -Ela sorri e saí toda alegre.
-Como andam as coisas por aqui?
-Por enquanto tudo calmo, mas ando preocupada.
-Com o que ? -fomos andando até um lugar distante, onde ninguém nos ouviria.
-A polícia vira e mexe vem passando pela favela, e querendo ou não é perigoso por que o Doce lar fica muito exposto. Essa semana teve troca de tiro, e as crianças ficaram muito assustadas. Trancamos tudo e esperamos acabar. -Fechei os olhos, sempre acontecia isso, mas eu por enquanto não podia colocar o doce lar em outro lugar melhor. Me sentia mal por isso, por deixar essas crianças no meio desse mundo marginal. Eu sei como é viver sem saber se você está segura ou não. Mas mamãe sempre fez de tudo e acabou que ela morreu para me proteger.
- Ganhei uma promoção, o cliente gostou do meu trabalho e vou decorar a casa, parece ser grande. Estou tentando ajuntar mais dinheiro, queria tanto mudar o local. Mas por enquanto vamos ter que continuar aqui, não dá pra parar assim...
-Eu sei como é difícil, mas gostaria de falar o quanto perigoso isso está se tornando. E também alguém entrou aqui, e roubou a maioria dos alimentos das crianças. Você sabe, muito deles dependem da nossa comida.
-Filhos da mãe! -todos desse bairro sabe o quanto isso é importante. E fazem isso... Quanto vocês precisam para repor?
-É melhor você da uma olhada no estoque, e as outras conseguimos repor algumas coisas. Mas estamos com medo de faltar. -Fomos andando até a cozinha, e realmente alguém levou quase da metade dos alimentos que servem para as crianças. Fecho os olhos e penso em como proteger esse local, mas não vejo nenhuma outra solução por enquanto.
-Amanhã eu trago tudo o que falta.
-Está bem Sophia, só faça o necessário. Estamos nos virando aqui. -A maioria das crianças não tem um lar, passam a noite aqui... Ando através da imensa sala grande, composta de meses feitas de madeira, onde se encontram adolescentes e crianças lendo um livro, outro desenhando.Oi desculpem demorar, minha cabeça e vida andam de cabeça pra baixo ultimamente. 🙃
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Meu Irresistível delegado.
RomansaSophia sempre foi discreta em seus relacionamentos. depois de passar uma adolescência perturbadora sonhando com relacionamentos que nunca duraram se fechou. Hoje com vinte e cinco anos, mora sozinha, vive em relacionamentos de uma noite e acabou. Nã...